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O que é a involução uterina?

Trata-se de um processo através do qual o útero volta ao seu tamanho habitual depois de uma mulher ter dado à luz. Este órgão aumenta cerca de 30 vezes de tamanho durante a gravidez e, graças à amamentação e à oxitocina, recupera pouco a pouco as suas dimensões normais.
O útero sofre numerosas mudanças durante a gravidez. A principal é a sua mudança de tamanho e peso progressivos. Antes de começar a gestação, este órgão pesa 70 gramas e, ao acabar, pode chegar a pesar um quilo.
Depois de dar à luz o útero mede, aproximadamente, 20 cm de comprimento e 12 cm de largura. À medida que passam as primeiras horas de pós-parto o fundo deste órgão sobe até à zona do umbigo e, dias depois, desce para a sua posição habitual.
Involução uterina: o que acarreta
O útero volta ao seu estado e lugar correspondente depois de dar à luz graças às contrações que ocorrem depois do parto. Morfologicamente, podemos notar como uma massa no nosso umbigo, mas que, com o passar das horas, vai diminuindo de tamanho.
A musculatura da zona vai reduzindo-se paulatinamente e o tecido de toda a zona abdominal da mulher volta à normalidade. As fibras musculares que sobram eliminam-se através da urina.
Os coágulos de sangue e vérnix caseoso, mais conhecidos por lóquios, são eliminados durante os três dias seguintes ao parto. Entre o quarto e o quinto dia do pós-parto o útero enche-se de germes e lóquios brancos, conhecidos por leucócitos. Numa semana, o útero fica limpo e dá-se início à regeneração do endométrio.
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No que concerne ao colo do útero, este desapareceu completamente para o parto. Reconstitui-se em quase 24 horas, mas a sua dimensão habitual apenas é atingida cerca de um mês depois do parto vaginal.
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Involução uterina e amamentação
Quando a mamã estiver a dar de mamar pode reparar como o seu útero se contrai, o que pode causar dor abdominal ao mesmo tempo que pode sangrar um pouco devido à oxitocina que se liberta ao produzir o leite para o bebé.
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No caso de cesariana ou de ser o segundo ou terceiro filho, estas contrações do útero podem ser mais dolorosas e frequentes, embora a mãe possa tomar um analgésico prescrito pelo médico se assim achar conveniente.