Também lhe interessa…
- O Meu Bebé
- Gravidez
- Saúde e cuidados durante a gravidez
- Ecografia 3D e 4D: o que é e quando se faz?
Ecografia 3D e 4D: o que é e quando se faz?

As ecografias 4D e 3D são uma realidade na monitorização da gravidez. Não só permitem aos pais ver os seus filhos de uma forma mais realista, mas também detectar possíveis malformações numa fase precoce. Com a ajuda do especialista, vamos aprender mais sobre este tipo de ecografia "emocional", que é também de grande valor diagnóstico. Esta informação é de interesse para si!
Durante os nove meses de gravidez, os exames ultra-sónicos regulares são marcados a vermelho em quase todos os calendários das grávidas, uma vez que oferecem uma oportunidade de ver o bebé e celebrar como ele está a crescer pouco a pouco.
Muitas mulheres estão ansiosas por reparar no ser dentro delas, mas não o vêem. Por esta razão, quando chega o dia do varrimento, há uma explosão de sensações, por vezes difíceis de controlar, ao ver o rosto ou as mãos do bebé pela primeira vez, sabendo que sexo será e vendo-o a mexer-se.
Para além desta componente mais emocional, as ecografias são também uma ferramenta chave para os ginecologistas quando se trata de analisar a morfologia do feto e verificar se o desenvolvimento está a decorrer normalmente. Nos últimos anos, os avanços tecnológicos neste campo trouxeram à prática clínica novos equipamentos de alta resolução que permitem ver o movimento real das estruturas fetais, como o rosto ou os membros, ao mesmo tempo que possibilitam a realização de um estudo morfológico completo do bebé. Estes são conhecidos como ecografias 3D e 4D.
Quais são as diferenças entre a ecografia 4D e a ecografia 2D e 3D?
- Ao contrário das ecografias convencionais, que oferecem imagens 2D obtidas a partir de fatias ou secções do feto, a tecnologia 4D consegue unir centenas destas fatias para reconstruir a superfície externa do feto, como juntar todas as peças de um pão-de-ló para ver a sua forma original.
- Na sua essência, é ainda uma técnica de ultra-sons que não envolve radiação, pelo que é perfeitamente segura tanto para a mãe como para o feto.
- Além disso, a diferença entre 3D e 4D é o tempo. No início, a tecnologia era mais lenta e só permitia reconstruções obtidas num momento específico, sem movimento; agora, no entanto, a superfície do bebé pode ser reconstruída em tempo mínimo para o ver em tempo real, juntamente com os seus movimentos.
Quando se pode efetuar uma ecografia 4D e em que casos é recomendável?
É recomendável fazer a ecografia entre as 26 e 32 semanas da gravidez. No entanto, após as 22 semanas, já é possível obter excelentes imagens do bebé. Muitas mães pedem mais do que uma ecografia 4D para tirar o máximo partido do segundo e terceiro trimestre da gravidez.
Hoje em dia, a ecografia já faz parte da rotina das mulheres grávidas. Os exames feitos através da tecnologia 3D e 4D são exatamente do mesmo tipo que a ecografia convencional em duas dimensões (2D), ou seja, não causam qualquer problema ao feto e são recomendáveis em qualquer altura, podem ser efetuadas todas as ecografias que quiser.
Nesta fase da gravidez, o bebé ainda é muito móvel e as suas características são mais semelhantes às que terá como recém-nascido. O que mais se deve ter em conta?
- É também o melhor momento porque também existe uma quantidade óptima de líquido amniótico, dado que as ecografias precisam dele para transmitir bem e, se houver pouco, é mais difícil obter imagens satisfatórias. Além disso, se houver pouco líquido, o feto ficará preso às paredes do útero durante mais tempo e será mais difícil aceder às partes do útero que precisam de ser visualizadas.
- Se tudo for feito num ambiente hospitalar, tanto melhor, pois quando a tecnologia mais avançada estiver nas mãos de especialistas em medicina fetal de primeira classe, a confiança transmitida à mãe será sempre maior.
Quais são as diferenças principais entre uma ecografia normal e uma 4D? O que se vê na 4D que não se possa observar na ecografia normal?
Uma ecografia é um exame realizado com ultrassons, uma técnica de imagem não invasiva que permite observar o interior do corpo humano.
Uma ecografia 3D é uma imagem fixa do feto, com volume, ou seja, em três dimensões (3D). Uma ecografia 4D é uma ecografia 3D com movimento, ou seja, um vídeo. A principal diferença em relação às ecografias convencionais (2D) é a tecnologia utilizada, já que permite ver o bebé em três dimensões, ou seja, com volume e em movimento.
Pela sua experiência, qual é a reação habitual dos pais que vão ao vosso centro para realizar uma ecografia 4D?
Os pais emocionam-se muito quando veem o seu bebé mover-se dentro do útero da mãe. Podem observar os traços mais definidos, os gestos, como abre e fecha a boquinha, como põe a língua de fora, tapa-se com os braços, mexe os dedinhos… É uma experiência única!
Porque recomendaria uma ecografia 4D a uma futura mãe, mesmo que não lhe traga informação médica adicional?
Recomendaria a ecografia para que a mãe possa saborear esta experiência e visualizar o seu futuro bebé de um modo mais real, já que é possível observar traços como o nariz, os olhos, a forma da boca, etc…
Qual é o material gráfico entregue aos pais, após a ecografia? Que recordações podem guardar?
Dependendo do pacote que escolherem, entregamos fotografias a cores, um CD com as imagens e um DVD com os vídeos da ecografia. Também publicamos as fotografias e os vídeos na nossa página web, para que a família e os amigos possam participar deste momento tão especial.
Uma nova dimensão no diagnóstico pré-natal
- Embora muitos pais associem apenas ultra-sons 4D à possibilidade de ver o seu filho de uma forma mais realista, e sem a necessidade de óculos de realidade virtual, a verdade é que têm grande valor diagnóstico quando se trata de estudar mais precisamente o sistema nervoso central, assim como o coração fetal, o palato e os lábios em casos de fissura labial e palatina, e, claro, qualquer anomalia das extremidades.
- Isto torna possível descartar um grande número de malformações. Além disso, o valor terapêutico para a mãe é igualmente notável: ficou provado que a possibilidade de reconhecer as características do feto reforça os laços e instintos maternos, melhora as expectativas e ajuda a eliminar os medos.