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“Chlamydia trachomatis”: sintomas e tratamento

A “Chlamydia trachomatis”, mais conhecida por clamídia, é a infeção bacteriana por transmissão sexual mais difundida entre a população feminina. Explicamos-lhe como influencia a saúde da mulher e a gravidez.
A infeção por clamídia atinge entre 2 e 3% das mulheres, embora este valor deva ser mais elevado dado que, na maior parte dos casos (70 – 80%), não se diagnostica já que é assintomática.
A clamídia é uma doença de transmissão sexual que se transmite quando se pratica sexo oral, vaginal ou anal. As bactérias alojam-se em diferentes partes do corpo e a grávida pode ser contagiada. Além disso, a mãe pode transmitir a clamídia ao seu bebé durante o parto.
Clamídia na gravidez
A infeção por clamídia pode tratar-se durante a gravidez sem riscos, embora aumente o risco de aborto espontâneo, inflamação das membranas e rotura da bolsa amniótica antes do termo. O bebé pode infetar-se ao passar pelo canal de parto e contrair uma conjuntivite ou uma pulmonia.
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Por isso, o instrumento de prevenção principal para todas as infeções de transmissão sexual é o preservativo. Além disso, aconselha-se a realização de análises médicas anuais.
Para o seu diagnóstico usa-se um tampão cervical ou uma análise de sangue. Muitos ginecologistas recomendam que se faça um tampão cervical pala detetar a clamídia no início da gravidez.
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Tratamento da clamídia
O tratamento da “Chlamydia trachomatis” é muito importante pois, se não se tratar o mais cedo possível com antibióticos, pode espalhar-se para as vias genitais superiores e provocar uma doença inflamatória pélvica que pode afetar de forma permanente a fertilidade da mulher.
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