Orgasmo vaginal versus orgasmo clitoriano: qual é o melhor

Ao abordar o tema do orgasmo feminino, o debate está lançado. Há alguns anos que se fala da existência destes dois tipos de orgasmo: o orgasmo vaginal e o orgasmo clitoriano. No entanto, alguns estudos afirmam que muitas mulheres não conseguem experimentar ambos os orgasmos pois as suas características fisiológicas não lhes permitem experimentar o orgasmo vaginal.

Sendo assim, se nem todas as mulheres conseguem experimentar o orgasmo vaginal, o que é que caracteriza as que conseguem? Segundo um estudo levado a cabo por Emmanuel Giannini e Odile Buisson, para a Universidade de Florença (Itália), as mulheres que têm orgasmos vaginais têm o tecido da zona entre a uretra e a vagina mais espesso do que as mulheres que não experimentam este tipo de orgasmo.

Além do estudo de Giannini e Buisson, outras investigações assinalam que as mulheres podem experimentar os dois tipos de orgasmo: um resultante a estimulação do interior da vagina e outro a partir da estimulação exterior do clítoris. Também há especialistas que falam de mais tipos de orgasmos.

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Quais as diferenças que existem entre o orgasmo vaginal e o clitoriano?

Já Sigmund Freud falou, na sua altura, da existência de dois tipos de orgasmos nas mulheres. A sua hipótese estabelecia a existência de um orgasmo conseguido através da estimulação do clítoris e outro tipo de orgasmo conseguido através da penetração. Segundo Freud, o primeiro correspondia à imaturidade sexual da mulher, enquanto o segundo apenas era alcançado por mulheres sexualmente maduras.

O orgasmo clitoriano é o que se alcança através da estimulação do clítoris e que a maioria das mulheres diz ter atingido com uma certa rapidez e frequência, sendo intenso e breve. É um tipo de orgasmo que se pode atingir facilmente através da masturbação.

Por outro lado, o orgasmo vaginal atinge-se através da penetração e requer mais tempo para alcançar, embora a recompensa seja maior e costume ser mais prolongado e profundo. No entanto, convém salientar que a sensação produzida por cada tipo de orgasmo é diferente de mulher para mulher.

Qual é o melhor tipo de orgasmo e como fazer para o atingir?

Responder a esta pergunta é um pouco complicado, pois depende de cada mulher e da forma como cada uma vive a sua sexualidade. De qualquer forma, é importante ter em conta que, que se chegue ou não ao orgasmo durante uma relação sexual, o prazer pode alcançar-se de muitas maneiras diferentes e não unicamente através do orgasmo.

Tendo este aspeto esclarecido, muitos especialistas consideram que a estimulação do clítoris é imprescindível para alcançar a plenitude do prazer ao chegar ao orgasmo. O clítoris transforma-se a nível fisiológico durante a excitação sexual e os vasos sanguíneos da zona dilatam-se, causando uma grande sensibilidade vaginal. Tal permite que a mulher sinta um grande clímax sexual quando é estimulada nesta zona.

Assim, enquanto para algumas será melhor o orgasmo vaginal e para outras o clitoriano, muitas mulheres terão experienciado apenas um deles. A ser assim, provavelmente a pergunta chave será: como atingir o outro tipo de orgasmo, que costuma ser o vaginal, dado que o clitoriano é experimentado com mais facilidade?

A resposta é, segundo vários sexólogos, deixar-se levar, não criar obsessões à volta do tema e tentar desfrutar plenamente a relação sexual, deixando de lado os tabus e os pensamentos divergentes. Entregar-se plenamente ao prazer é a via através da qual se pode experimentar o orgasmo na sua plenitude.

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E tu, o que achas? Costumas sentir mais orgasmos vaginais ou clitorianos? Distingues as diferenças entre ambos os tipos de orgasmo feminino? Partilha connosco a tua experiência!