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Amamentação mista: quantidades e benefícios

Fala-se de amamentação mista quando o aleitamento materno é alternado com tomas de leite de fórmula, ou com refeições completas administradas por biberão. Vamos explicar como se põe em prática e que possíveis riscos acarreta para a produção materna de leite.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses do bebé. No entanto, pode acontecer que algumas mães recorram à amamentação mista por diferentes circunstâncias. A amamentação mista ocorre quando, na alimentação do bebé, o leite materno é complementado com leite de fórmula, ou com refeições administradas por biberão.
Explicaremos quais são estas circunstâncias, como se pratica a amamentação mista e os possíveis riscos que esta coloca à produção de leite materno.
Quando se deve recorrer à amamentação mista
- Quando a mãe considera o leite materno insuficiente.
- Quando é necessário que se separe do filho por um breve período de tempo.
- Quando tem de regressar ao trabalho, para habituar o bebé ao novo tio de leite, caso a mãe queira parar de lhe dar o peito e passar a dar leite de fórmula.
Como se põe em prática a amamentação mista?
A amamentação mista pode ser posta em prática de duas maneiras:
- Oferece-se ao bebé, na mesma toma, tanto o peito como o biberão. Primeiro dá-se o peito, uns 10-15 minutos cada lado, a fim de estimular a produção de leite. Depois, se o bebé demonstrar que continua com fome, dá-se-lhe o leite do biberão. Regra geral, isto sucede pela tarde, ou à noite, quando o leite materno é mais escasso.
- Alterna-se uma toma de peito com uma outra de biberão.
Quais os riscos para a produção de leite?
Em ambos os casos, a situação coloca um problema. Dado que, para o bebé, causa menos esforço sugar a tetina do biberão que o peito, o resultado mais provável é o fim da amamentação materna. A produção do leite materno é estimulada pela sucção do bebé, pelo que, quanto menos ele mamar, menos leite produz a mãe.
Por este motivo, se deseja continuar com o aleitamento materno, é aconselhável que dê o peito ao bebé com frequência, sem nunca recorrer às fórmulas lácteas.
A transição para a alimentação complementar
Se a amamentação mista constitui uma etapa de transição para habituar gradualmente o bebé ao leite de fórmula, é aconselhável substituir uma toma de cada vez, até chegar, ao cabo de 7-10 dias, o momento em que a criança só tomará o leite de fórmula.
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