Aquele que foi, por muitos anos, chamado de “desmame” é o período no qual alimentação do bebé se começa a diversificar, introduzindo-se progressivamente ao bebé comida sólida que inicialmente vai acompanhar as tomas de leite para, depois, as substituir gradualmente, até que o pequeno, uma vez abandonada a condição de lactente, comece a comer em função dos ritmos e costumes de toda a família. A receita mais eficaz para o ajudar nesta delicada etapa é uma mistura de paciência, compreensão e respeito dos ritmos naturais, unida a uma certa firmeza, que permita ao bebé seguir uma direção claramente marcada.
Quando e como começar
Quando abordamos o tema da introdução dos primeiros alimentos diferentes do leite na dieta do bebé, as indicações dos pediatras são menos rígidas do que há cerca de dez anos. Por exemplo, não é estritamente necessário começar com os cereais ou a fruta, dar a primeira papa ao almoço ou oferecer ao bebé os alimentos um a um, deixando passar uns dias antes de se introduzir um novo alimento. Atualmente, a introdução dos alimentos pode ser iniciada com a carne, a primeira papa pode ser dada à noite e podem oferecer-se, ao mesmo tempo, vários alimentos novos.
Não obstante, algumas mamãs preferem optar por um esquema mais tradicional que, de facto, corresponde mais à nossa cultura mediterrânica. Apresentamos em seguida esses passos mais comuns no processo de desenvolvimento da alimentação do bebé.
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Quando começar
O ideal é iniciar a introdução de alimentos aos seis meses. Até este momento, o leite materno é mais do que suficiente para garantir ao pequeno um crescimento adequado. De facto, a Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação materna em exclusividade durante, pelo menos, os seis primeiros meses de vida do bebé, e aconselha continuar com a amamentação, juntamente com outros alimentos, até aos dois anos ou mais. A Comunidade Científica Pediátrica recomenda não introduzir nenhum alimento diferente de leite antes das 17 semanas de vida, mas não esperar para além das 26 semanas para o fazer.
Quando começar
O ideal é iniciar a introdução de alimentos aos seis meses. Até este momento, o leite materno é mais do que suficiente para garantir ao pequeno um crescimento adequado. De facto, a Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação materna em exclusividade durante, pelo menos, os seis primeiros meses de vida do bebé, e aconselha continuar com a amamentação, juntamente com outros alimentos, até aos dois anos ou mais. A Comunidade Científica Pediátrica recomenda não introduzir nenhum alimento diferente de leite antes das 17 semanas de vida, mas não esperar para além das 26 semanas para o fazer.
5-6 meses: cereais e fruta
Segundo o esquema tradicional, os cereais e a fruta são os primeiros alimentos que se introduzem na dieta do lactente. As primeiras papas de cereais são de arroz e milho, pois não contêm glúten. Para começar, é suficiente cerca de duas colheres adicionadas ao biberão de leite de continuação (ou leite materno), para depois ia aumentando gradualmente a quantidade e oferecer a papa no prato. Mais tarde, quando o aparelho digestivo do bebé já estiver em condições de assimilar o glúten, podem introduzir-se outros cereais como o trigo, a cevada, a espelta, o centeio ou a aveia. No que concerne à fruta, pode começar-se com um puré de maçã, pera e banana, muito bem triturado, em substituição da toma da tarde, sem adicionar açúcar na sua preparação. De forma gradual, podem ir-se introduzindo novas frutas como a laranja, o pêssego ou a uva e ir aumentando a consistência dos purés, até oferecer a fruta em pedaços, a partir do ano.
5-6 meses: cereais e fruta
Segundo o esquema tradicional, os cereais e a fruta são os primeiros alimentos que se introduzem na dieta do lactente. As primeiras papas de cereais são de arroz e milho, pois não contêm glúten. Para começar, é suficiente cerca de duas colheres adicionadas ao biberão de leite de continuação (ou leite materno), para depois ia aumentando gradualmente a quantidade e oferecer a papa no prato. Mais tarde, quando o aparelho digestivo do bebé já estiver em condições de assimilar o glúten, podem introduzir-se outros cereais como o trigo, a cevada, a espelta, o centeio ou a aveia. No que concerne à fruta, pode começar-se com um puré de maçã, pera e banana, muito bem triturado, em substituição da toma da tarde, sem adicionar açúcar na sua preparação. De forma gradual, podem ir-se introduzindo novas frutas como a laranja, o pêssego ou a uva e ir aumentando a consistência dos purés, até oferecer a fruta em pedaços, a partir do ano.
6 meses: verduras e carnes brancas
As verduras introduzem-se na dieta do bebé a partir dos seis meses, em forma de purés ou sopas. Deve dar-se preferência às de sabor mais doce como as cenouras, as batatas e o feijão-verde, pois assim é mais fácil que sejam aceites pelo bebé. Ao cabo de cerca de duas semanas, os purés de verduras podem enriquecer-se com carne, inicialmente em poucas quantidades e finamente triturada. Recomenda-se começar pelas carnes brancas, como o frango e o peru, que são mais digestas e têm um sabor mais suave.
6 meses: verduras e carnes brancas
As verduras introduzem-se na dieta do bebé a partir dos seis meses, em forma de purés ou sopas. Deve dar-se preferência às de sabor mais doce como as cenouras, as batatas e o feijão-verde, pois assim é mais fácil que sejam aceites pelo bebé. Ao cabo de cerca de duas semanas, os purés de verduras podem enriquecer-se com carne, inicialmente em poucas quantidades e finamente triturada. Recomenda-se começar pelas carnes brancas, como o frango e o peru, que são mais digestas e têm um sabor mais suave.
7 meses: carnes vermelhas
Neste momento, já se pode adicionar ao puré a carne vermelha (vaca, borrego…) e novas verduras, como a courgette, a abóbora, o aipo, os espinafres, etc.
Para manter intactos os nutrientes das verduras e da carne, o melhor é cozê-las ao vapor. De todos os modos, é importante não adicionar sal ao puré, para que o bebé não crie, desde pequenito, uma excessiva “simpatia” por alimentos salgados.
7 meses: carnes vermelhas
Neste momento, já se pode adicionar ao puré a carne vermelha (vaca, borrego…) e novas verduras, como a courgette, a abóbora, o aipo, os espinafres, etc.
Para manter intactos os nutrientes das verduras e da carne, o melhor é cozê-las ao vapor. De todos os modos, é importante não adicionar sal ao puré, para que o bebé não crie, desde pequenito, uma excessiva “simpatia” por alimentos salgados.
9 meses: peixe
Os primeiros pedaços de peixe podem incorporar-se ao puré de verduras a partir dos nove meses. Aconselha-se começar por peixes brancos (linguado, pescada, tamboril, etc.), pois contêm menos gorduras e digerem-se com facilidade. Para dar ao bebé peixe azul (atum, sardinhas, etc.), teremos de esperar até aos 18 meses; os crustáceos terão de ser evitados até aos dois anos. É muito importante assegurar-se que o peixe é fresco. Em caso de dúvidas, recorremos ao peixe congelado: em termos nutritivos não deve nada ao fresco e oferece uma maior garantia de segurança higiénica.
9 meses: peixe
Os primeiros pedaços de peixe podem incorporar-se ao puré de verduras a partir dos nove meses. Aconselha-se começar por peixes brancos (linguado, pescada, tamboril, etc.), pois contêm menos gorduras e digerem-se com facilidade. Para dar ao bebé peixe azul (atum, sardinhas, etc.), teremos de esperar até aos 18 meses; os crustáceos terão de ser evitados até aos dois anos. É muito importante assegurar-se que o peixe é fresco. Em caso de dúvidas, recorremos ao peixe congelado: em termos nutritivos não deve nada ao fresco e oferece uma maior garantia de segurança higiénica.
10 meses: ovo
Aos 10 meses, pode começar a dar ao bebé uma colher de sobremesa de chá de gema de ovo, sempre muito bem cozida. Se não se produzem reações alérgicas, durante as 48 horas seguintes à sua administração, pode dar-se uma colher em dias alternados, até passar a uma gema. A clara tem um maior poder alergénico, pelo que a sua introdução se recomenda apenas a partir do ano, começando por uma quantidade muito pequena dissolvida na papa.
10 meses: ovo
Aos 10 meses, pode começar a dar ao bebé uma colher de sobremesa de chá de gema de ovo, sempre muito bem cozida. Se não se produzem reações alérgicas, durante as 48 horas seguintes à sua administração, pode dar-se uma colher em dias alternados, até passar a uma gema. A clara tem um maior poder alergénico, pelo que a sua introdução se recomenda apenas a partir do ano, começando por uma quantidade muito pequena dissolvida na papa.
10-12 meses: legumes
Lentilhas, grão-de-bico, ervilhas, feijões… Nesta idade costumam-se introduzir os primeiros legumes na dieta do bebé (se bem que alguns pediatras recomendam a sua introdução a partir dos oito meses). Inicialmente, damos os legumes em forma de cremes ou purés. Depois, podemos oferecê-los inteiros, procurando servi-los muito cozidos e juntamente com algum tipo de cereal. No caso das lentilhas, é melhor escolher as que não têm pele, pois são mais digestas. Se utilizarmos grão-de-bico seco, é importante mantê-lo de molho durante, pelo menos, 10 horas em água antes de cozer.
10-12 meses: legumes
Lentilhas, grão-de-bico, ervilhas, feijões… Nesta idade costumam-se introduzir os primeiros legumes na dieta do bebé (se bem que alguns pediatras recomendam a sua introdução a partir dos oito meses). Inicialmente, damos os legumes em forma de cremes ou purés. Depois, podemos oferecê-los inteiros, procurando servi-los muito cozidos e juntamente com algum tipo de cereal. No caso das lentilhas, é melhor escolher as que não têm pele, pois são mais digestas. Se utilizarmos grão-de-bico seco, é importante mantê-lo de molho durante, pelo menos, 10 horas em água antes de cozer.
12 meses: leite de crescimento
Depois do primeiro ano de vida, se a mamã já não dá mama, pode passar-se ao leite de crescimento, cuja composição se adapta às necessidades nutricionais dos bebés de 1 a 3 anos: o leite de crescimento tem mais ferro e vitaminas do que o leite de vaca, mas é menos proteico. Isto representa uma vantagem, pois diferentes estudos provaram que um excesso de proteínas pode favorecer o desenvolvimento de obesidade infantil.
12 meses: leite de crescimento
Depois do primeiro ano de vida, se a mamã já não dá mama, pode passar-se ao leite de crescimento, cuja composição se adapta às necessidades nutricionais dos bebés de 1 a 3 anos: o leite de crescimento tem mais ferro e vitaminas do que o leite de vaca, mas é menos proteico. Isto representa uma vantagem, pois diferentes estudos provaram que um excesso de proteínas pode favorecer o desenvolvimento de obesidade infantil.