Bip bip e Coiote: uma série ideal para crianças!

A Warner Bros Animation deu-nos, ao longo de décadas, personagens tão fantásticos como o Bip bip e o Coiote, protagonistas de uma série homónima de curtas metragens de animação criada no ano de 1949, com um fundo muito simples: o Bip bip, um pássaro muito veloz, é perseguido por Wile E. Coyote que, apesar das suas engenhosas armadilhas e tentantivas, nunca o consegue apanhar. Sem dúvida esta é uma opção ideal para que as crianças se divirtam com um bom produto audiovisual.

A série de Looney Tunes foi criada pelo animador Chuck Jones para a Warner Brothers e, na realidade, “Bip bip e Coite” nasceu como uma paródia de “Tom e Jerry”, muito populares na época e com um conteúdo que segue a mesma dinâmica: o gato persegue o rato mas nunca o consegue apanhar.

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“Bip bip e Coiote” decorre no deserto do sudoeste dos EUA e é realmente divertida devido a uma série de fatores que a transformam num produto ameno, visual e muito divertido. Especialmente para os mais pequenos, que se divertem muito a ver como Coiote utiliza toda a sua audácia e engenho o mais sofisticados possível para apanhar o super veloz Bip bip.

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Porque é que “Bip bip e Coiote! É uma série divertida para as crianças?

Em seguida vamos enumerar alguns pontos que, sem dúvida, transformam esta série num produto único e exclusivo:

• Os personagens são mudos. Tanto o Coiote como o Bip bip nuncam falam. Em vez disso, comunicam entre si mediante letreiros, que frequentemente urtilizam para quebrar a quarta parede e dirigir-se ao público.
• O inconfundível som do Bip bip. A única coisa que ouvimos o Bib bip a dizer é o seu clássico “bip bip” (que lhe dá o nome na versão portuguesa) quando aparece no ecrã. Uma espécie de apitadela que, além de nos avisar da sua chegada, é capaz de alterar um ou mais nervos do Coiote.
• Os gags. Os capítulos estão cheios de piadas, como por exemplo os contratempos nos planos do Coiote (que sempre se acabam por voltar contra ele), as expressões do Coiote ao dar-se conta que perdeu ou que saltou para o vazio, ou as suas fantásticas pinturas nas paredes que acabam por se transformar num cenário real no qual o Bip bip pode entrar mas ele não.
• A Corporação ACME. Todos os artigos e dispositivos que o Coiote utiliza para tentar apanhar o Bip bip são desta marca. O Coiote adquire-os através de uma companhia de envios por correio. Este é um dos pontos mais característicos e divertidos da série, dado que são produtos estranhos e diversificados tais como catapultas, papagaios com foguetes, patins de propulsão, buracos portáteis, gatos selvagens ou espadas de luz.

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Apesar de, muitas das vezes, o Coiote ser vítima das suas próprias armadilhas, a série não é em nenhum momento violenta ou aterradora. As leis e regras deste tipo de desenhos animados são claras e, deste modo, vemos como o Coiote pode cair por um precipício ou ser atropelado por um camião e continuar a viver. Como em todas as séries do género, este tipo de acontecimentos são expressos através do humor. Não obstante, todas as crianças devem perceber que se trata de uma história fictícia.

Idade recomendada para ver “Bip bip e Coiote”

Embora sejam desenhos simples e sem diálogos, há certas complexidades que, se não se entendem bem, podem ser pouco ou nada engraçadas para a criança. A Associação Americana de Pediatria aconselha que os bebés menores de dois anos não vejam televisão, o que é compreensível tendo em conta que nestas idades devem brincar e experimentar através de brincadeiras.

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“Bip bip e Coiote”, pertencendo ao grupo de personagens Looney Tunes, é adequada para todos os públicos. Não obstante, para que a criança entenda bem a história e não se aborreça, recomenda-se que, pelo menos, veja os capítulos da série a partir dos quatro anos de idade. De qualquer dos modos, é importante que os pais controlem o tempo, que não deverá exceder os 30-45 minutos por dia.

A televisão, em geral, pode ser uma boa ferramenta para potenciar e acrescentar o poder da imaginação dos miúdos mas, levada ao extremo, pode ser fatal para a saúde intelectual, visual, emocional e física da criança.

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