O emprego, a casa, os filhos… De certeza que, mais de uma vez, já teve a sensação de não chegar para tudo. No entanto, é possível harmonizar o trabalho com a família. De facto, é bom que tenha presentes algumas regras que lhe permitam desfrutar da conciliação laboral e familiar. De que modo? Já deve ter reparado que, provavelmente, entre todas as tarefas que faz ao longo dia algumas são dispensáveis. Vamos ajudá-la a estabelecer prioridades e dar-lhe algumas sugestões que, esperamos, lhe serão úteis para tirar o máximo partido do seu valiosíssimo tempo.
Não pense que, de repente, tudo vai funcionar na perfeição. É difícil habituar-se aos novos ritmos. O importante é agir com calma e determinação.
Para ir mais tranquila para o emprego, deve confiar cegamente na pessoa que fica com o seu bebé: avós, babbysitter ou a educadora do infantário. Lembre-se que o bebé só se vai adaptar a outra pessoa se a mamã a aceitar sem restrições.
Os avós, a babbysitter ou a educadora do infantário… seja quem for a pessoa escolhida, é preciso estabelecer um diálogo constante e construtivo, com uma troca de ideias contínua.
Ao longo do dia, arranje sempre uma meia hora para dedicar a si mesma.
A organização, como sempre, ajuda bastante. Recorra a quadros, notas e anotações na agenda, sempre com o máximo detalhe, determinando antecipadamente quem fará o quê.
Não há dúvida que a qualidade do tempo que passa com o seu filho é muito mais importante que a quantidade.
O ideal é ir trabalhar, sentir-se gratificada profissionalmente e depois, à noite, estar disposta a dedicar-se ao seu filho, em vez de passar o dia em casa distraída e insatisfeita. Se o tempo dedicado às crianças é de qualidade, a intimidade construída fará com que o filho compreenda que o papá e a mamã estarão sempre prontos a protegê-lo e a apoiá-lo.
As tarefas domésticas não são um exclusivo da mamã. Se trabalha fora de casa, seria bom ter a ajuda de outra pessoa (umas horas por dia, ou por semana) e, acima de tudo, dividir o trabalho com o seu companheiro.
Se for possível, a princípio deve considerar a hipótese de trabalhar a meio-tempo. É uma boa ideia manter-se a par e aproveitar as vantagens e direitos das mães trabalhadoras, como é o caso da redução de horário laboral.
Evite o sentimento de culpa. Não se sinta desvalorizada apenas porque o trabalho a obriga a estar algumas horas longe do seu filho. O objetivo não é ser uma “super-mãe”.