
GRAVIDEZ
A forma da sua barriga dá-lhe muitas pistas
Dia após dia, a sus barriga cresce transformando-se no refúgio do seu filho, o lugar onde se desenvolve e se prepara para a vida no mundo exterior. Esta é a forma como a barriga muda ao longo dos nove meses e é assim que deve interpretar as suas “mensagens”.

Vê-se a “linea nigra”?
Esta linha aparece por volta dos 3 meses; é escura, de cor mais ou menos acastanhada, e vai do umbigo ao púbis, dividindo a barriga em duas metades. A sua presença não tem um significado específico no que diz respeito à saúde da mãe e do bebé. Na verdade, as modificações da pigmentação durante a gravidez são muito frequentes e estão relacionadas pelo aumento da estimulação dos melanócitos, as células da pele que produzem a melanina. Após o parto, a linea nigra (também chamada linha alba) tende a desaparecer espontaneamente, de modo gradual, em poucos meses.
Apareceram as inestéticas estrias?
Durante a gravidez, a pele do abdómen é submetida a uma grande tensão que pode provocar a formação de estrias. O fenómeno varia muito de mulher para mulher, em função do seu tipo de pele. A melhor forma de as prevenir? Além de tentar não engordar demasiado em pouco tempo, é importante nutrir a pele todos os dias. Por exemplo, a partir do terceiro mês, depois do banho ou do duche, é conveniente fazer uma massagem diária com um óleo suave, para suavizar a pele e favorecer a sua elasticidade. Para além da barriga, não esqueça o peito, as ancas e as nádegas.
Tem uma forma redonda ou bicuda?
Antigamente, acreditava-se que a forma da barriga permitia adivinhar o sexo do bebé. Hoje em dia, continua-se a controlar a sua evolução, mas para obter outro tipo de informação. Por exemplo, para conhecer a posição da criança. Uma barriga muito bicuda pode resultar do facto de o bebé se encontrar em posição podálica, ou seja; de nádegas. Para além de que, a quantidade de líquido amniótico é importante. Se o nível for normal, o aspeto da barriga será redondo e suave. No caso de o líquido ser escasso, por exemplo, no final da gravidez, a barriga terá um aspeto menos arredondado.
A barriga ainda está alta ou já “desceu”?
Ter a barriga “baixa” é um dos sinais de que o parto se aproxima. No entanto, nas mães pela primeira vez, isto pode suceder até quatro semanas antes do parto. Como tal, é conveniente não se deixar condicionar demasiado. A barriga “baixa” deve-se ao facto de a criança já estar colocada em posição para nascer. Se estiver encaixada na pélvis, ao apoiar as suas mãos um pouco por cima do púbis, poderá notar a sua cabecinha. Outra prova palpável da descida, é o espaço que se gera debaixo do peito, que lhe dá a sensação de poder respirar e digerir melhor.

Sente-lhe os “pontapés”?
No princípio, é semelhante ao esvoaçar de uma borboleta, mas, com o tempo, os movimentos do bebé notam-se cada vez mais. A meio da gravidez o bebé já faz imensas coisas dentro da barriga: mexe as pernas vigorosamente, dá cambalhotas, chucha no dedo, tem soluços e tende a relaxar quando se fala com ele docemente. Mas, conforme se vai aproximando o final da gravidez, os movimentos vão diminuindo, já que o espaço dentro da barriga é muito reduzido. Porém, estes são também movimentos mais organizados que depois seguem o ritmo de sono-vigília do recém-nascido.
Por vezes contrai-se?
No terceiro trimestre da gravidez pode-se notar, por vezes, um endurecimento do útero. Trata-se das contrações preparatórias, que permitem ao organismo “treinar” para o parto. Costumam ser mais frequentes durante a noite, mas como saber se estes incómodos são normais ou se indicam que algo não está bem? Normalmente a mulher sente quando a dor tem um carácter diferente e necessita de uma avaliação médica. Nesse caso, é aconselhável consultar o médico.
Em caso de acidente protege o bebé?
No caso de sofrer uma pequena pancada na barriga ou uma queda acidental, o que sente o bebé? Normalmente, o líquido amniótico amortece os impactos e faz com que ele apenas os note levemente. Neste casos, é normal que a futura mãe se assuste um pouco, mas o melhor que pode fazer é respirar profundamente, sem perder a calma, e não esperar que a criança se mova imediatamente como sempre. Pelo contrário, durante, cerca de 10 minutos, é provável que o bebé não se mexa; também ele deu conta de que sucedeu algo e precisa de algum tempo para se acalmar.
Quando voltará a ficar lisa?
Cerca de dez dias após o nascimento do bebé, o útero já não é percetível no exterior. De qualquer modo, não se recomenda o uso de cintas. O útero, tal como os outros órgãos do abdómen, necessita espaço para voltar ao seu sítio e recuperar a posição natural. A sua involução pode beneficiar com a amamentação materna, já que a sucção do bebé estimula a produção de oxitocina, a hormona responsável pela contração do útero. Por esta razão, é natural que, ao dar de mamar, muitas mulheres notem contrações (as chamadas ‘dores tortas’).
PERGUNTA SOBRE… A febre A febre provoca habitualmente uma grande preocupação nos pais. Mas, como aliviar o bebé? Os nossos especialistas oferecem-lhe as respostas às perguntas mais frequentes 1 Quando se considera que a temperatura é elevada? É necessário levar a criança ao pediatra? 2 Quais os medicamentos que lhe deve dar? 3 Quais são os cuidados de que o bebé necessita?

Considera-se temperatura elevada quando ultrapassa 38,5-39 °C (temperatura retal). Por si só, a febre não é um perigo para a criança, simplesmente, indica a existência de algo que não funciona bem no organismo. Mais, demonstra que o seu corpo está a tentar acabar com vírus e bactérias.
Portanto, mais do que tentar baixar a febre a todo custo, seria importante identificar a sua causa. A única preocupação justificada em caso de febre alta ocorre nas crianças que tenham tido um episódio prévio de convulsões febris. Se a criança apresenta sintomas que levem a pensar numa doença grave, como dificuldade de respiração ou aumento dos gânglios do pescoço, por exemplo, é necessário levá-la ao pediatra.
Os melhores fármacos antitérmicos são o paracetamol e o ibuprofeno, e devem ser administrados quando a temperatura ultrapassa os 38,5 °C. A utilização da aspirina está contraindicada nas crianças, já que pode produzir graves efeitos secundários, como a síndrome de Reye. Se a criança tiver náuseas ou vomitar, deve recorrer a supositórios. Não sendo assim, é preferível efetuar o tratamento oral (gotas ou xarope). Os antibióticos apenas são necessários se o bebé tiver uma infeção bacteriana.
É conveniente que a criança esteja deitada na cama unicamente se estiver cansada ou abatida; ela própria lhe pedirá que a deite. Se quiser brincar ou mover-se pela casa, deve permitir-lho: indica que o seu organismo tolera bem o sintoma e retê-la na cama seria uma imposição inútil. Também não é necessário pô-la a dieta; ela própria terá tendência para comer menos. Neste caso, será bom que se adapte ao seu apetite e que lhe ofereça todos os líquidos que ela pedir, mas sempre sem imposição.
NUTRIÇÃO Sal & Açúcar Damos uma quantidade excessiva de sal e açúcar aos nossos filhos, desde que são pequenos, condicionando-lhes a formação do gosto e a sua saúde futura. Vejamos as regras para reduzir o seu consumo a partir do desmame. Sem sal nem açúcar: assim deveriam ser as papas e sopas das crianças, já que, para elas, a quantidade natural existente nos alimentos é suficiente. Uma regra que não admite exceções, pelo menos, durante o primeiro ano de vida. Durante o desmame, adicionar sal ou açúcar é inútil, para além de potencialmente prejudicial para a formação do gosto e da saúde presente e futura. O consumo de sal e açúcar durante o crescimento também deve ser moderado. Como? Segundo os especialistas, não é necessário fazer muito. ZERO DE SAL NAS SOPAS OS CONSELHOS DO PEDIATRA UM CONSUMO MODERADO DE AÇÚCAR OS RISCOS EM CASO DE CONSUMO ELEVADO OS CONSELHOS DO PEDIATRA

• Contra o sal, existem provas evidentes: praticamente três de cada quatro crianças consomem, diariamente, uma quantidade de sódio superior ao limite recomendado (400mg por dia até aos 12 meses), tal como foi demonstrado nalguns estudos recentes. Segundo afirmam os especialistas, existe uma relação entre o consumo precoce de sal e o risco de sofrer hipertensão em idades mais avançadas.
• Em Portugal, o consumo médio de sal anda à volta de 10,7g diários: mais do dobro da quantidade de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde, e dado como valor máximo tolerado por adultos. Bastaria consumir menos 5g por dia (uma colher de café) para reduzir o perigo de sofrer um icto em 23%, e o risco de padecer doenças cardíacas em 17%.
A quantidade de sal que o organismo necessita é garantida pelo teor do mesmo naturalmente presente nos alimentos. Também é preciso ter em conta o sal dos produtos industriais (ver tabela). Muitas vezes, os pais consideram que o sal é um aliado, já que facilita a aceitação de um alimento novo ou que pode ser usado para estimular o apetite. No entanto, a verdade é que o sal é um inimigo da saúde da criança.
• Alimentação “baby”. É necessário diferenciar a alimentação da criança da dos adultos, dando à criança os alimentos adequados para o seu crescimento. Existem alimentos nada “suspeitos”, como o pão por exemplo, que possuem um considerável teor em sal.
• Alimentos com menos sal. Os alimentos devem ser frescos e naturais (54% do sal procede de produtos industriais como as batatas fritas, molhos, pipocas e pratos pré-cozinhados) e com baixo teor de sal; por exemplo dando preferência ao queijo fresco em vez do queijo curado, ou ao fiambre em vez do presunto.
• Não aos aditivos. É melhor não adicionar sal às sopas e utilizar ingredientes de baixo teor em sal, pelo menos durante o primeiro ano de vida. Por exemplo, se cozinhar massa para o seu filho, sem juntar sal à água, está a reduzir cerca de 10g de sal por cada litro de água.
• O desmame é um período muito importante na formação do gosto, como tal, não deve favorecer a propensão a alimentos excessivamente salgados, que irá acompanhar o seu filho durante toda a vida. Quando prova a sopa dele, não se deixe guiar pelo seu gosto de “adulto” para avaliar o sabor. É melhor deixar que a criança se acostume a apreciar o sabor natural dos alimentos.
• A alternativa na cozinha. Como condimentos, basta usar vinagre de maçã e limão, em vez de sal. A partir dos dois anos deve dar preferência às ervas aromáticas e às especiarias. Seria bom eliminar os alimentos fritos e escolher outras formas de cozinhar, como a vapor ou em papillote, que permitem manter o sabor natural dos alimentos. Também é bom apostar na imaginação: as cores e a variedade de ingredientes e texturas atraem o gosto da criança. Por último, é preciso optar por produtos dedicados à primeira infância, de boa qualidade e que garantam um sabor agradável ao paladar.
No caso do açúcar, o carburante do organismo, existem menos provas em comparação às evidências existentes sobre o sal. Não é, sequer, possível sugerir um nível de consumo recomendado.
• Na grande família dos hidratos de carbono, existem vários “açúcares”: o de mesa (a sacarose) é o mais conhecido, ainda que os produtos de conserva possam conter frutose (o açúcar da fruta), glucose, lactose (o açúcar do leite), sorbitol, dextrose e muitos outros. São cerca de 40 as substancias utilizadas na indústria da alimentação para adoçar, e incluídos os salgados.
• Por este motivo, muitas vezes, os estudos não são comparáveis, sendo difícil estabelecer a quantidade exata de açúcares que as crianças consomem diariamente. Os especialistas garantem que o nível de açúcares simples não deveria ultrapassar 10-12% da energia diária.
• Dado que a dieta da criança, é, no geral, mais rica em açúcares do que a de um adulto, devido a um elevado consumo de leite, frutos e alimentos doces, pode ser aceitável a presença de açúcares simples até 15-16% do consumo energético, tendo em conta a recomendação de limitar o consumo de sacarose. É igualmente importante seguir uma higiene oral correta, já que o consumo de açúcar está diretamente relacionado com o risco de cáries.
• Na prática, se a criança consumir a quantidade diária recomendada de leite e fruta para a sua idade, já atingiu a dose recomendada para açúcares simples. Como tal, é necessário ser moderado com os doces; ainda que extremamente apetecíveis, trata-se sempre de um extra.
Há umas décadas, tinha-se a convicção de que o cérebro necessitava de açúcar para funcionar.
• E realmente, a glucose é a fonte preferida e primária de energia para o cérebro, que requer um fluxo constante, cerca de 100mg por minuto na idade adulta, e o dobro na infância.
Segundo os estudos mais recentes, as consequências negativas para a saúde apenas foram comprovadas a partir de um consumo de açúcar extremamente elevado (quando ultrapassa os 25% diários).
• Um verdadeiro excesso pode estimular a secreção de insulina, e, como tal, provocar um aumento de gordura corporal, com o consequente risco de sofrer obesidade e hipertensão. No entanto, por agora, a única prova científica encontrada contra o açúcar é a sua relação direta com as cáries; a doença crónica mais frequente dos países desenvolvidos, incluindo Portugal. Por volta dos seis anos 45% das crianças portuguesas tem cáries, subindo o número para 47% aos 12 anos e para 67,7% aos 18. Os açúcares que permanecem durante muito tempo no interior da boca “alimentam” a placa bacteriana (ou seja, transformam-se em ácidos), que por sua vez ataca o esmalte, iniciando o processo de formação das cáries.
Em relação ao açúcar podemo-nos guiar por algumas normas. O consumo de hidratos de carbono refinados de rápida absorção deve ser limitado. É preferível consumi-los às refeições, para assim poder reduzir a sua velocidade de assimilação pelo intestino.
Precisamente, uma absorção rápida, para além da quantidade, é o maior problema, já que se segrega uma grande quantidade de insulina. Com o tempo, o seu excesso provoca danos metabólicos, como o aumento de massa adiposa, tensão arterial, e dos triglicéridos da circulação, que facilitam uma metabolização errada da glicose, podendo levar ao aparecimento de diabetes.
• É preciso evitar as bebidas com açúcar, que apenas se devem oferecer às crianças de forma excecional.
Num copo (200ml) de bebida açucarada ingere-se o equivale a quatro torrões de açúcar. Se a água for habitualmente substituída por bebidas açucaradas, isto implica um consumo excessivo de açúcares e de calorias. É difícil indicar uma quantidade ideal no consumo, mas basta saber que as bebidas açucaradas se encontram no vértice da pirâmide alimentar, o que se traduz em consumo ocasional.
• Não deve adicionar açúcar aos alimentos. A grande maioria já possui açúcar em quantidade suficiente e, como tal, não necessita pôr uma colherzita de açúcar na banana esmagada, nos sumos ou no leite. As recomendações dos especialistas estão dirigidas à modificação do tipo de hidratos de carbono que é necessário priorizar, reduzindo o uso de sacarose (açúcar) e optando por açúcares complexos (presentes na massa, no arroz, pão e outros cereais, os legumes e as batatas), que são assimilados mais lentamente e produzem energia de modo gradual.
• Não ao biberão na cama (e à chupeta com açúcar). Trata-se de um hábito desaconselhado por todos os pediatras: dar o biberão de leite antes de dormir. Não só é incorreto do ponto de vista dietético (o leite de vaca não é uma bebida, mas sim um alimento rico em proteínas), mas também porque expõe o seu filho ao risco de ter cáries, devido à fermentação dos resíduos de açúcar durante a noite, o que favorece a erosão do esmalte. Outro mau hábito é o de molhar a chupeta em açúcar ou mel para acalmar ou adormecer o bebé.
• Não aos sabores demasiado doces. O bebé mostra uma predileção pelo sabor doce, o do leite materno. No entanto, foi provado que as primeiras referências alimentares se mantêm durante a infância e a adolescência. Como tal, o melhor é oferecer-lhe, desde o desmame, alimentos sem açúcares adicionais, não apenas pelos benefícios para a saúde a curto prazo, mas também porque assim poderá travar a predileção pelo sabor doce na idade adulta.
• Cuidado com os rótulos. Os açúcares estão presentes, em grandes quantidades, nos rebuçados, no chocolate, na pastelaria industrial, nos cereais, no iogurte, nos sumos de fruta e nos refrigerantes. No entanto, frequentemente, estão “ocultos” em alimentos nada suspeitos, como os molhos e os condimentos. Antes de comprar um produto, é necessário ler com atenção a informação nutricional indicada no rótulo: quanto mais acima na lista aparece um ingrediente, maior a quantidade do mesmo. É preciso também dar atenção aos produtos que indiquem “sem açúcar” no rótulo: em geral trata-se do açúcar comum (a sacarose), mas, na informação nutricional poderão aparecer vários adoçantes.
DIVERSÃO Momentos mágicos com o seu bebé Há momentos que deixam os nossos filhos de boca aberta e nos oferecem recordações valiosíssimas. Três mães contaram-nos algumas das experiências mais belas que partilharam com os seus filhos. Banho de mar Montar a cavalo Oferecer-lhe um cãozinho Andar de bicicleta juntos Andar de avião OBRIGADO POR LER

“A Lua nasceu em julho, numa clínica de Nice, e, seis dias depois, levamo-la à praia para que molhasse os pezinhos”, explicou-nos Paula, uma mãe brasileira. “Foi-nos aconselhado pelo pediatras franceses, dizendo que o contacto com a água é fundamental, mesmo para os recém-nascidos. E pensar que no Brasil, é hábito o recém-nascido não sair de casa durante os primeiros 30 dias! No entanto, o primeiro banho de mar propriamente dito foi em Sharm el-Sheikh, aos oito meses. Estava muito contente”.
De qualquer modo, quanto mais depressa o bebé entrar em contacto com a água, menos ansiedade e medo terá futuramente. Além disso, mergulhar com os filhos no mar reforça o vínculo; o abraço dentro de água é maravilhoso e eles ficam a saber que com os pais que não têm de ter medo de nada.
“A Violeta tem três anos e já a levámos a montar um pónei”, explica a sua mãe, Sandra. Ela gostou imenso e passámos um dia maravilhoso todos juntos, em plena Natureza”. Montar a cavalo faz bem: a criança aprende a relacionar-se com outro ser vivo, assim como a estabelecer uma relação de harmonia, quase espiritual, com ele.
“O Mateo está a crescer com dois cães, o Duda, um cão de rua que adotámos num canil, e o Titico, um Yorkshire. O nosso filho abraça-os, adora-os e fala com eles. Há tanta confiança entre eles, que o Duda até lhe rouba as bolachas”, diz-nos Noelia, a mãe do Mateo. Os especialistas não têm dúvida: as crianças que crescem com cães aprendem a cuidar de outro ser vivo, a respeitá-lo e a adaptar-se ao seu ritmo, o que as torna mais pacientes. Para além do mais, segundo um estudo alemão, um animal doméstico reduz o risco de desenvolver alergias.
Nalgumas cidades europeias, o uso das bicicletas tornou-se muito popular e são muitos os pais que passeiam deste modo com os filhos. Andar de bicicleta é uma atividade bastante recomendável para as crianças, porque se divertem e fazem desporto ao ar livre. De modo que: porque não os habituar à diversão das rodas desde pequeninos? “A nossa filha Cláudia foi posta numa bicicleta com apenas sete meses”, confessa a orgulhosa mãe, Maria. “Ou seja, assim que conseguiu ficar com as costas direitas. Claro que levava capacete: nunca se é demasiado prudente! Estava feliz! Divertiu-se tanto que agora não se separa da bicicleta”. Moral da história: crescem pequenos ciclistas e ecologistas, mas, especialmente, também cresce a relação e o vínculo com os pais, que lhes transmitem paixão por uma atividade.
Não gostamos de ir de férias “desfilhados”, como dizem algumas amigas minhas. Gostamos de correr o mundo e começámos muito cedo a viajar de avião com a Lua”, conta Paula. “Durante o seu primeiro ano de vida, fomos a França, a Sharm el-Sheikh, a Nova Iorque e ao Brasil, com a minha família. Ela adora andar de avião, emociona-se sempre ao ver as nuvens, o céu e a cidade a partir das alturas. Nunca tivemos problemas durante um voo”.
Andar de avião é uma experiência muito emocionante. A única precaução que deve tomar se viajar com um bebé, é a de lhe dar o biberão quando o avião levanta voo e quando aterra, para evitar o possível incómodo provocado pela mudança de pressão.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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