
Já está na 31ª SEMANA
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BEBÉ
A cor da pele do seu pequeno começa a tornar-se rosada e a íris abre e fecha de acordo com a intensidade da luz. Nesta altura, o seu bebé pesa um quilo e meio
MAMÃ
No seu sangue, circula a relaxina, uma hormona que amolece os ligamentos da pélvis para ajudar no parto, o que faz com que adote uma forma peculiar de andar, parecida com um pato.
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X PARTO X
Dor no parto: controle-a assim
Quando pensa no parto, de certeza que a dor é o que mais a assusta. Saber de antemão como se manifiesta esta dor e o que pode fazer para aaliviar pode ajudar bastante a viver esse momento de uma forma mais tranquila e consciente.

PRIMEIRA FASE: AS COSTAS
Com as primeiras contrações, começa a sentir-se a dor lombar, parecida com a da menstruação, mas mais intensa. É uma dor aguda e difusa, uma vez que é irradiada a partir de uma zona bem mais ampla. A princípio, quase não se nota mas, depois, intensifica-se apesar de ser irregular.
> Porquê? Na fase inicial da dilatação, o colo do útero transforma-se para tornar possível o nascimento. De fechado e numa posição anterior, passa a formar um ângulo com a cavidade uterina, centra-se e, por fim, alisa-se. Os recetores presentes no colo do útero reconduzem a dor até à zona lombar.
> Métodos mais eficazes. Para atenuar as dores dos primeiros momentos basta, muitas vezes, pensar nisso o menos possível e continuar o que estava a fazer. Nesta fase, é bom que faça uma massagem na zona do fundo das costas, paralelamente à coluna, onde e enervação é mais superficial. Trata-se de uma zona em forma de triângulo, sobre a qual se pode exercer pressão e aplicar compressas quentes ou um gel de árnica. O colo do útero precisa de “intimidade” e relaxamento para se abrir: os óleos essenciais de gengibre ou de lavanda (uma gota friccionada por baixo do esterno), proporcionam um efeito calmante.
SEGUNDA FASE: A BARRIGA > Porquê? A atividade contráctil do útero, que já está presente na primeira fase, intensifica-se. A descida do bebé através do canal de parto causa uma série de efeitos em cadeia em todas as estruturas vizinhas, desde a distensão da bexiga à dos órgãos peritoneais. Se a dor irrompe de modo violento ou se agudiza durante a dilatação, há que conhecer os motivos, que costumam ter a ver com uma posição inadequada do bebé. > Métodos mais eficazes. Para reduzir a dor, deve fazer xixi muitas vezes, petiscar alimentos energéticos, porém leves, e beber com frequência. Poder adotar a posição que se quer também é fundamental, já que permite suportar melhor a dor e favorecer a descida do bebé. Outros métodos que podem ajudar são: submergir-se numa banheira (a água tem um poder analgésico), recorrer à auto-hipnose, ou à hidromassagem. TERCEIRA FASE: A ZONA SACRA > Porquê? Uma vez completa a dilatação, começa a fase da expulsão. A cabeça pressiona diretamente o períneo, a fraixa muscular situada entre a vagina e o ânus, que se puede abrir para deixar passar o bebé. > Métodos mais eficazes. A melhor maneira de sentir menos dor é adotar a posição em que a mamã se sentir mais confortável: deitada de lado, sentada de cócoras, de gatas ou de pé. A posição supina (de barriga para cima) é a menos indicada para controlar a dor. Outra regra de ouro “anti-dor” é fazer força quando sentir necessidade e não quando lhe mandam. Fazer respirações abdominais e profundas também pode ajudar a sentir alívio. QUARTA FASE: DEPOIS DO NASCIMENTO > Métodos mais eficazes. Se foi efetuada uma episiotomia, pode ser bom fazer os primeiros exercícios perineais imediatamente após o parto: mover a zona reduz a inflamação e acelera o processo de cura. Também pode ajudar se tomar arnica em glóbulos, um remédio analgésico e anti-hemorrágico. Para os pontos da episiotomia ou de possíveis rasgões, é absolutamente obrigatória a administração de anestesia local.
À medida que a dilatação avança, a dor intensifica-se e torna-se visceral e somática. Em parte, continua a ser irradiada desde o útero e, outra parte, localiza-se no fundo da barriga, por cima da bexiga e da púbis. Tem uma frequência rítmica: dor e pausa; contração e relaxamento; mal-estar e bem-estar.
No momento de fazer força, durante a contração, sente-se uma forte pressão sobre a pubis, o osso sacro, o esfíncter anal e o início das coxas, além de uma sensção de ardor na vagina. A dor muda radicalmente: passa de “visceral” a totalmente “somática”, muito localizada e acompanhada de ardor. No entranto, à medida que a cabeça do bebé pressiona o períneo, a dor é substituída por contrações muito intensas e pela necessidade premente de fazer força (empurrar).
Assim que se liberta a cabeça e o primeiro ombro, o bebé sai completamente e a dor pára. No entanto, sente-se um ligeiro ardor, enquanto se aguardam as secundinas, ou seja, a expulsão da placenta, o que acontece em meia a uma hora, no máximo, e que é indolor. Nas horas seguintes sentem-se as contrações pós-parto do útero, que tem de se transformar numa espécie de bola dura para evitar uma hemorragia. Em caso de episiotomia, a sutura pode ser bastante dolorosa já que os pontos podem repuxar e arder. Se fez uma cesariana, também pode sentir as dores e os incómodos típicos de uma intervenção cirúrgica. De resto, apenas notará um grande cansaço.
X BEM-ESTAR X
Dar á luz com o rebirthing
Conhece una técnica de rebirthing? Trata-se de uma antiga técnica de meditação indiana que faz com que a mamã reviva o momento do seu próprio nascimento e que a ajuda, por sua vez, a relaxar para dar a la luz. Que diz a pô-la em prática?

1 EM QUE CONSISTE?
O rebirthing baseia-se na respiração circular: inspirado lentamente e, quando os pulmões estão cheios, começar a expirar, sem pausas e com um movimento que lembra as ondas do mar.
> Quem practica esta técnica rrelaxa-se profundamente, experimentando um estado semelhante ao do recém-nascido dentro do útero materno, o que a leva a reviver as sensações do próprio nascimento. A experiência permite a libertação de tensões: é uma espécie de catarse emocional, que permite ultrapasar bloqueios e medos inconscientes.
2 PARA QUE SERVE? > Ao reviver a experiência do próprio nascimento, a futura mamã elimina estes bloqueios: liberta-se de todas as emoções negativas para dar espaço às positivas, que a ajudarão a viver o parto com mais serenidade, de modo a receber o bebé da melhor maneira possível. 3 VANTAGENS PARA O CORPO 4 BENEFICIOS PARA A MENTE > No final do curso, adquire-se um estado de serenidade interior e de confiança nas próprias forças. Isto será bastante útil no futuro em qualquer circunstância da vida. Trata-se de uma aprendizagem muito valiosa para futuras mamãs e, também, para os papás. 5 UMA AULA “TIPO” > A primeira aula é dedicada ao diálogo: as mamãs falam das suas expetativas e preocupações face à gravidez e ao parto, e são ajudadas a eliminar os medos sem fundamento e as convicções erradas que poderiam comprometer a sua tranquilidade. > Depois começa uma parte dedicada à respiração circular. Enquanto os participantes se relaxan, é-lhes explicado o modo de respirar e são ajudados a concentrar-se na respiração e a gerir as emoções vividas. > Se aula for na piscina, o instrutor segura a mamã, que assim relaxa. Rodeada pela água, que está a temperatura corporal, é más fácil reviver as sensações da vida intrauterina e do próprio nascimento. 6 A DURAÇÃO DO CURSO > É aconselhável começar ainda antes de decidir ter um filho, ou seja, antes da conceção, pois a prática do rebirthing pode ajudar a viver com mais serenidade e consciência, não só a experiência do parto, mas também toda a gravidez. A duração do curso costuma coincidir com a gravidez, ainda que tal seja flexível: quem preferir, pode prosseguir depois da gestação, ou então pode frequentar menos aulas. 7 COMO É APLICADO O MÉTODO 8 PRÓS E CONTRAS > A técnica ensina as mamãs a combater a angústia e o medo que sentem ao longo da gravidez e face ao parto. > O relaxamento muscular e serenidade reduzem a percepção de dor, mas a verdade é que esta técnica não a elimina completamente. > O curso pede alguma dedicação: dura nove meses e é recomendável começar mesmo antes de conceber o bebé. 9 O QUE PODE FAZER SOZINHA > Normalmente, basta uma dezena de aulas para ganhar confiança na técnica. A partir de este momento, a futura mamã poderá experimentar practicando a respiração circular em qualquer momento ou situação. 10 ADVERTÊNCIAS De todo os modos, é importante mantener uma temperatura de 37º. A aula deve ser imediatamente interrompida se a mamã sentir algum incómodo.
O rebirthing pode ser praticado por homens e mulheres, em aulquer lugar ou fase da vida, apesar de ser uma técnica particularmente útil para as futuras mamãs. A gravidez, a espera do parto e a perspetiva de vir a ser mãe despertam emoções muito intensas, quer positivas, quer negativas (medos, angústias e preconceitos).
> Este método favorece um estado de relaxamento muscular profundo, que pode atenuar o sofrimento no momento do parto. De facto, grande parte da dor deve-se às tensões e às contrações dos músculos. Se a mamã estiver relaxada, sofre menos, o parto desenvolve-se de forma mais ágil e veloz, e reduzem-se também eventuais complicações.
> A respiração circular proporciona ao organismo uma quantidade de oxígeno superior à que se obtém respirando normalmente. A hiperoxigenação do cérebro provoca um estado de consciência no quas as emoções são vividas de forma intensa. Deste modo, enfrentam-se os medos e também se aprende a superá-los.
> Tem uma duração variável entre duas a três horas, consoante a disponibilidade da futura mamã. Pode realizar-se em grupo ou individualmente e está também aberta à participação dos futuros pais. São praticadas num ginásio ou num ambiente tranquilo e confortável, ou então numa piscina com água aquecida a 37ºC.

> O programa de aulas de preparação para o parto costuma durar os nove meses com sessões a cada 15 dias.
> A sua finalidade é induzir um estado de relaxamento e serenidade permanente, que não esteja dependente do que a mamã faça em determinado momento, mas que seja duradouro.
> As aulas são agradáveis e relaxantes, proporcionando um estado de calma e bem-estar.
Se começou com o rebirthing há pouco tempo, pratique a respiração circular apenas na presença do instrutor: não é fácil gerir na solidão as emoções que emergem com esta prática.
> As únicas contraindicações estão relacionadas com o facto de ser practicado na água durante os últimos meses de gravidez: deve ser evitado se mamá teve perdas de sangue (a imersão em água quente pode favorecer as hemorragias) e se o ritmo cardíaco fetal abranda (o calor da água poderia causar problemas ao bebé).
X EXERCÍCIO X
Yoga: exercícios para fazer em casa
Oferecemos-lhe um conjunto de exercícios que a ajudarão a sentir-se melhor na reta final da gravidez. São bastante simples e poderá praticá-los tranquilamente em sua casa.

O yoga é uma prática milenar que a ajuda a sintonizar-se com o seu corpo. Durante a gravidez é recomendável que frequente um curso especializado, mas também há exercícios que podem ser praticados em casa. Só precisa de roupa confortável e um tapete ou uma manta no chão. Antes de se dedicar a esta disciplina, é importante que saiba duas coisas:
> Deve agir sem pressa e sem forçar os movimentos.
> Não existe um número fixo de repetições obrigatórias: cada exercício pode ser repetido até se notarem os seus resultados.
COMECE ASSIM MASSAGEM À ZONA LOMBAR VENÇA A DOR PARA AS PERNAS INCHADAS > Quando se sentir preparada, faça pequenos movimentos circulares com os tornozelos. Em seguida, afaste suavemente as pernas uma da outra, até ao seu limite de abertura. Para sentir melhor as mudanças no corpo, coloque uma mão no períneo, a zona entre o ânus e a vagina. Fique assim por alguns segundos e depois regresse à posição inicial, respirando normalmente. Este exercício é bom para aumentar a consciência da área perineal, uma zona que as mulheres treinam pouco mas que é importantíssima na hora do parto. TONIFIQUE O PERÍNEO SOLTE A RESPIRAÇÃO
> Experimente este movimento, fundamental para movimentar a coluna: ponha-se de gatas, com os joelhos afastados e alinhados com os ombros. Arqueie as costas inspirando, depois leve-as para cima expirando, exatamente como fazem os gatos. Insista, sobretudo, nas zonas mais afetadas pelo stress postural, como a área dorsal entre as omoplatas, e a lombar, no fundo das costas: estas zonas são as que mais padecem de stress devido à barriga e à adoção de posturas incorretas. O movimento deve fazer-se como se fosse uma onda que parte da pélvis e sobe ao longo da coluna, arqueando vértebra após vértebra até chegar às cervicais, para depois recomeçar a partir da pélvis e curvar as costas completamente.
> Deitada de barriga para cima, pernas dobradas, segure os joelhos com as mãos: expirando, traga-os até aos lados do abdómen, aproximando-os das costas; inspirando, deixe que os músculos se afastem e voltem à posição inicial, sem apoiar os pés no chão. Deste modo, obtém uma massagem a toda a zona lombar, aliviando eventuais contracturas.
> Mantendo a posição deitada, com os pés no chão perto dos glúteos e ligeiramente separados, expire empurrando a curva lombar em direção ao chão, mantendo a coluna o mais colada possível ao chão. Depois inspire, deixando que a curva lombar regresse naturalmente à sua posição. Trata-se de um movimento ligeiro, mas, se for feito corretamente, alivia a dor de costas.
> Deitada e com a pélvis encostada a uma parede, levante as pernas de modo a ficarem completamente encostadas à mesma: respire normalmente, de preferência de olhos fechados. Além de relaxar os músculos das costas, esta posição facilita o retorno venoso, aliviando o inchaço e a sensação de peso nas pernas, frequentes sobretudo nos últimos meses.

> A partir da posição anterior, junte as plantas dos pés e dobre as pernas. Apoie as mãos nos joelhos e, inspirando, faça com que se aproximem um pouco. Expirando, empurre-os para a parede o mais que consiga. Se quiser, também pode fazer este exercício sentada. Nas duas variantes, este exercício é perfeito para relaxar a zona do períneo e torná-la mais flexível.
Ponha-se de pé, com as pernas um pouco afastadas, as plantas dos pés bem apoiadas no chão e os joelhos soltos, de modo a ficar com a pélvis reta e compensar o peso da barriga. Apoie a mão esquerda no lado esquerdo das costas e levante o braço direito: inspirando, estique o braço direito para cima e, quando sentir que toda a parte direita do corpo se alongou e aqueceu, na expiração seguinte, flexione a coluna para a esquerda, até formar um arco e mantendo os ombros alinhados para a frente. Deixe-se ficar nesta posição todo o tempo que consiga. Depois repita o exercício para o outro lado. O ideal seria que fizesse este exercício mais vezes, até interpretar plenamente o movimento: deste modo, além de receber uma benéfica sensação de tonicidade muscular desde o calcanhar até à ponta dos dedos das mãos, também estará a abrir a zona lombar e a “libertar” a respiração, que, durante a gravidez, com o aumento da barriga que comprime o tórax, se encurta cada vez mais.
XBELEZAX
Maquilhagem express!
Não desista de estar maravilhosa na gravidez! Só precisa de dez minutos: siga os nossos passos e aprenda a tirar o melhor partido da sua aparência.

Os primeiros 3 minutos
DESPERTAR A PELE
O primeiro passo para se certificar de uma boa maquilhagem é limpar a pele. Uma boa limpeza é a base de qualquer maquilhagem porque transforma a pele na “tela” perfeita onde pode pintar um belo quadro, independentemente do tipo de maquilhagem que escolher. Basta usar um sabonete dermatológico, que elimine as impurezas ou, como alternativa, um leite de limpeza, seguido de um bom tónico refrescante.
De seguida, aplique o creme de dia habitual e a pele está pronta para receber a maquilhagem propriamente dita.
Dos 4 aos 6 minutos Dos 7 aos 9 minutos O minuto 10
DAR UNIFORMIDADE À COR
Comece com a base da maquilhagem: esta não deve ser nem mais clara, nem mais escura que a pele, para que não se note a diferença entre o rosto e o pescoço. Depois, passe para o corretor, cuja função é de corrigir as zonas de sombra: as orelhas, as pregas do nariz e, em geral, as rugas. Por isso deve ser de um tom um pouco mais claro que o seu tom de pele. Uma vez homogeneizada a cor, fixam-se os pigmentos com pó solto, para matizar, espalhando-o por todo o rosto com um pincel largo. Por fim, o blush, que se deve aplicar começando no meio das bochechas até às têmporas.
ILUMINAR OS OLHOS
Sobre a pálpebra, aplique um tom de sombra claro, que vai iluminar os olhos de imediato. Depois, trace a linha do olho com um lápis azul escuro, seguindo o contorno das pestanas superiores. Este tom combina com todas as cores da íris e proporciona um olhar mais luminoso que o preto. Por último, só nas pestanas superiores, passe um rimmel de cor preta. É preferível optar por um produto à prova de água, que permaneça intacto até à noite, sem que as pestanas sujem as pálpebras.
HIDRATAR E DAR BRILHO AOS LÁBIOS
Por fim, é a vez dos lábios. Para hidratar, definir o contorno e dar cor ao mesmo tempo, é perfeito usar um lápis de cor que cubra levemente a área. Os produtos à venda hoje em dia contêm substâncias suavizantes e cremosas, que deixam os lábios suaves e hidratados e conseguem uma maquilhagem muito natural. É importante que escolha uma cor de lábios que se harmonize com a tonalidade do rosto, com o blush e com a roupa que veste. Em geral os tons quentes, como os rosas e os castanhos, costumam ser os que mais favorecem.
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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista na semana que vem
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