Semana 29 | Revista O Meu Bebé

Semana 29

Semana 29

Portada29

Já está na 29ª SEMANA 
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

BEBÉ
A cabeça do seu filhote atinge a mesma proporção que terá ao nascer. O feto já é capaz de regular a sua temperatura corporal, ainda que não o faça de modo perfeito. Faz 500ml de xixi por dia!

MAMÃ
A partir desta semana vai começar a sentir que os movimentos do bebé mudam de intensidade, já que o espaço que dispõe no útero para se mexer começa a ser escasso.

– – – – – – – – – – – – – – – – – – –

X PARTO X

Um parto à sua maneira

O momento do parto está cada vez más próximo, mas … tem a certeza de como quer que seja? Se a sua gravidez corre sem complicações, pode escolher ter o seu bebé de forma natural, sem intervenções e sendo parte ativa de todo o processso.

BIM - JP052005-426

Natural, mais humanizado, suave, ativo … Os protocolos multiplicaram-se nos últimos anos. Mas todos vão dar à mesma ideia: um parto sem interferências, em sintonia com o próprio ritmo do corpo, sem intervenções médicas ou farmacológicas desnecessárias; na intimidade, com o apoio de uma parteira até ao momento de dar à luz; e sem ter de se separar, logo depois, do seu bebé. O princípio básico é um só: viver novamente o parto como um acontecimento o mais normal possível. Um modo de atuar que se pode aplicar a 80% das gravidezes, as fisiologicas, que decorrem sem complicações e não pressupõem um risco para a mamã nem para o bebé.

+ Ler mais

PARTO NATURAL

Não é correto definir como parto “natural” um nascimento que se dá por vía vaginal, sem grandes complicações. Na verdade, na linguagem comum, este termo apenas significa que o bebé não nasceu de cesariana. Mas, quando falamos de um verdadeiro parto natural, devemos estar na presença de certas condições. De outro modo, não se pode considerar natural como, por vezes, acontece em alguns centros que o propõem com palavras mas que depois oferecem apenas uma assistência tradicional .

Antes de mais, é preciso proteger a fisiologia, permitir que o parto se inicie de forma espontânea e evitar, a todo o custo, acelerar o processo com a administración de oxitocina ou com a rotura artificial das membranas. Para que as hormonas que intervêm no trabalho de parto desempenhem a sua função, não se deve perturbar a mulher, a sua intimidade deve ser respeitada, deve poder escutar o seu instinto, ser livre para se mover e escolher a posição que quer, ou seja, deve ser ajudada a dar o seu melhor.

O parto é, na maioria dos casos, um fenómeno normal que o corpo da mulher é capaz de enfrentar com os seus próprios recursos se a seu lado tiver uma parteira que a ajuda. A dor, tão demonizada hoje em dia, faz parte da experiência. Pode ser tolerável, sem ter de recorrer à epidural se, por exemplo, se permitir à mulher uma submersão em água quente.

Não existe qualquer motivo médico que impeça a escolha livre da melhor posição para fazer força, nem para se dar à luz do modo que se prefira. É fundamental que a mãe e o bebé não sejam separados e que a sua relação inicial não se altere. Trata-se, efetivamente, de uma série de requisitos que nem sempre são garantidos, mesmo nos centros que oferecem a possibilidade de um parto natural, mas que a mamã pode solicitar na grande maioria das maternidades.

Z41-544784

PARTO SUAVE
No parto natural a mamã deve concentrar-se em si mesma. E o recém-nascido deve ser recebido do modo mais suave possível. Por isso, um parto, se é natural, também deve ser “suave”. Este termo nasceu nos anos 60, quando o ginecologista Frédérick Leboyer teorizou sobre o nascimento sem violência.

> O ambiente no qual se desenvolve o parto deve ser acolhedor e adaptado às necessidades das mamãs: tranquilo, confortável, silencioso e sem desconhecidos a entrar e a sair. O trabalho de parto é uma experiência de amor e, tal como o amor, é regido pela mesma hormona, a oxitocina: eis porque o “cenário do parto” não deve ser alterado.

> A mesma atenção deve ser dada ao bebé que está quase a nascer. O recém-nascido é muito sensível à luz e aos ruídos, ao frio e ao calor; pode sentir-se abandonado e assustado. Por isso, mesmo que nasça numa sala de partos, deve ser acolhido na penumbra, em silêncio, atrasando o corte do cordão umbilical até que deixe de latejar, para garantir uma transição menos traumática para a respiração pulmonar autónoma. Assim que nasce, o bebé deve ser colocado sobre a barriga da mamã: uma troca de olhares estimula a produção de oxitocina, que favorece a expulsão da placenta e, nos minutos seguintes, permite ao recém-nascido procurar o peito materno, seguindo o seu instinto primário. O adjetivo “suave”, para resumir, é um rótulo que não se aplica tanto ao parto em si mesmo, mas sim ao ambiente, à atmosfera na qual deveria decorrer qualquer nascimento.

Z41-544800

PARTO ATIVO
A chave para qualquer parto natural é que a mulher seja a protagonista em todos os planos. Por este motivo, nos anos 80, Janet Balaskas quis pôr a tónica neste aspeto, fundando o Movimiento Internacional de Nacimiento Activo (Movimiento Internacional para Parto Ativo).

> É a mulher que deve ser o centro dos acontecimentos, e é quem deve decidir quantos e quais exames que fará durante a gravidez, como uma opção de trabalho: como, onde e com quem nascerá o seu filho. Todo o período perinatal, antes e depois do nascimento do bebé, será lembrado ao longo da vida e tem influência na autoestima e na confiança da mamã nas suas capacidades e competências.

> Durante o trabalho de parto, sobretudo, qualquer mamã devia ser o centro das atenções, tal como as suas necessidades e o seu modo pessoal de gerir estas experiências, atuando sempre de forma ativa e sendo a protagonista. Não se trata de uma técnica precisa, mas apenas da possibilidade de seguir o próprio instinto, como é natural. A mamã pode dar à luz de pé, agachada, apoiada no seu companheiro, de gatas na cama, ou então utilizar acessórios que a possam ajudar: uma corda pendurada do teto, um espaldar, um banco de apoio, uma maca articulada, uma bola, tapetes, etc. No entanto, cuidado: aumenta o número de hospitais que oferecen ambientes acolhedores e decorados mas sem a possibilidade de dar à luz em posições diferentes da litotómica, ou seja, deitada de barriga para cima, com as pernas abertas e os joelhos dobrados. Uma posição que não tem nada de fisiológica nem natural.

X BEM-ESTAR X

Aprenda a respirar

O stress, a gravidez e a ansiedade podem ser um obstáculo a esta função natural que fornece “alimento” e energia a todo o corpo. Vejamos como recuperar o ritmo adecuado e sentir-se invadida por um agradável bem-estar.

shutterstock_216170005

É a função à qual devemos a vida, uma vez que constitui a fonte principal de energia para o organismo e garante o desempenho adequado em todas as suas atividades. No entanto em alguns casos, a respiração pode tornar-se difícil e não ser suficientemente eficaz para assegurar ao organismo uma adequada oxigenação, logo, um bom funcionamento. Vamos saber porque é tão útil conhecer os “segredos” da respiração e aprender alguns exercícios simples para a favorecer.

+ Ler mais

QUANDO TEM FALTA DE AR ​​…

Por vezes, mesmo na ausência de patologias específicas, a respiração pode revelar-se “defeituosa” e a oxigenação insuficiente.

  • Estas são algumas das causas mais frequentes de dificuldade respiratoria: o stress, que determina a contração involuntária dos músculos e, consequentemente, uma menor abertura da caixa toráxica; a contaminação, uma bronquite ou asma, ou até uma viagem de avião, que obriga a adotar uma posição incómoda durante um longo período de tempo num ambiente seco e rarefeito.
  • Há que fazer uma referência especial ao caso da gravidez: o aumento do tamanho do útero obriga à subida do diafragma e a uma consequente sensação de falta de ar. No entanto, não há nada a temer, já que o organismo possui mecanismos fantásticos de autorregulação, tais como como bocejar, que garante a entrada de uma grande quantidade de ar nos pilmões numa única inspiração.

yoga_25543801

DIAFRAGMÁTICA E TORÁCICA
Quando bocejar não basta para repor uma respiração correta, pode-se recorrer a algumas técnicas capazes de “reeducar” o organismo tendo em vista a respiração profunda, ou seja, a diafragmática, típica dos bebés, que aproveitam toda a sua capacidade pulmonar. Na prática, enquanto os adultos costumam bloquear a inspiração ao nível do esterno, por cima do diafragma, e só dilatam o tórax, as crianças inspiram “inchando” até ao abdómen.

> A respiração torácica tem a desvantagem de aumentar a atividade do sistema neurovegetativo simpático e de favorecer, por isso, os estados de ansiedade. Por exemplo, durante os ataques de pânico, costuma dar-se o bloqueo da respiraçãon diafragmática e o aumento da adrenalina, o que aumenta a frequência do ritmo cardíaco piora a situação.

> A respiração diafragmática também pode facilitar o sono e, em geral, a contenção de diferentes estados inflamatórios como a colite, a gastrite e as cefaleias tensionais musculares. Do mesmo modo, no caso das grávidas, a respiração diafragmática contribui para prevenir a obstipação, pois exerce uma massagem profunda na musculatura do ventre.

YOGA_313490705

EXERCÍCIOS NA GRAVIDEZ
Uma das técnicas de respiração mais úteis na gravidez é a “yoguica completa”, que ajuda a atingir uma maior consciência do corpo, bem como a relaxar.

> Experimente o seguinte. Inspire lentamente, partindo da base do ventre. Depois, suba até ao tórax e às clavículas. Auxilie a concentração movendo como mãos de baixo para cima, para “acompanhar” a respiração.

> Porque é benéfica. Este simples exercício proporciona uma maior quantidade de oxigénio à futura mamã e ao seu filho. Além disso, constitui um bom remédio contra os enjoos.

> O que deve evitar. Nem todas como técnicas de respiração são adequadas durante a gravidez. Por exemplo, o Bastrika Pranayama, que se concentra na expansão e retração do abdómen com um movimento rápido, não se pode praticar durante os últimos meses.

shutterstock_567406261

A TÉCNICA DAS MÃOS NA BARRIGA
Entre as técnicas de respiração, existe um exercício simples, adequado a toda a gente, que é praticada, inclusivamente, nos cursos de relaxamento profundo e de introdução ao yoga.

1 Deite-se no chão, com as pernas dobradas, de modo a ficar com a coluna vertebral em contacto com o chão, inclusivamente a região lombar.

2 Ponha as mãos over a barriga e, respirando naturalmente, observe durante algunos minutos o efeito que o ar inspirado produz no seu corpo.

3 Se as suas mãos não se elevam nem um pouco, experimentante inspirar mais profundamente. Se se mexem levemente, significa que já tira proveito da sua capacidade pulmonar, mas que pode tirar ainda mais. Por outro lado, se se erguem visivelmente e a barriga se enche de ar, pode considerar que usufrui de uma respiração quase perfeita.

4 Para ampliar a rota de oxigénio no seu corpo, pode imaginar uma massa de ar a chegar agradavelmente à zona da garganta, ao esterno e ao estômago, acabando no umbigo.

5 Depois, continuando com a musculatura abdominal, provoque o impulso de subida do ar para o deixar sair, suavemente, pela boca.

6 Mantenha os pulmões vazios durante algunos segundos antes de regresar ao ponto inicial. Repita o exercício todos os dias, antes de dormir, durante cerca de dois minutos.

O RESULTADO. A sensação de “falta de ar” vai desaparecer, tal como a tensão muscular na região gástrica e abdominal, e vai sentir-se invadida por agradável bem-estar.


X SAÚDE X

Incontinência: como prevenir e tratar

A gravidez e o parto podem predispor a mamã a perdas de urina. Propomos-lhe alguns exercícios simples que podem ajudar a prevenir este problema ou a recuperar o controlo da bexiga no caso da incontinência já se ter manifestado.

Phanie_096273

A incontinência urinária é um problema que afeta muitas grávidas ou mamãs recentes. O aumento de tamanho e a deslocação do útero, juntamente com outras alterações hormonais, podem favorecer o aparecimento deste problema. O peso do bebé oprime a bexiga e o resto do aparelho urinário, dificultando o controlo da micção. Se a isto se acrescenta a elevada produção de urina, consequência direta das modificações hormonais, é fácil perciber porque surgem as dificuldades. Durante a fase do parto podem produzir-se danos que afetam o alongamento dos ligamentos, músculos e nervos do pavimento pélvico (ou seja, a área muscular que suporta o aparelho urinário). Estes danos, causados pela força do parto, também podem favorecer a incontinência.

+ Ler mais

PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO
Para evitar “surpresas” na gravidez e depois do parto, há que treinar os músculos do pavimento pélvico para que estejam mais fortes e, como tal, mais potentes no momento de reter a urina. Também é importante aprender a relaxar esses músculos para poder fazer força en condições no momento do parto. O que pode fazer?

> Antes de mais, aprender a identificar e contrair os músculos adequados, para os poder exercitar depois com a ajuda de alguns exercícios. Trata-se de um objetivo aparentemente simples, mas que na verdade não o é, dado que há imensas mulheres que não estão familiarizadas com esta parte do seu corpo. Por este motivo, nos cursos de preparação para o parto, dá-se muita importância ao conhecimento do pavimento pélvico e aos exercícios para prevenir a incontinência.

De todos os modos, alguns exercícios preventivos são simples e pueden ser realizados durante a gravidez, independentemente da presença ou não do incómodo. A mamã pode ainda recorrer a outras técnicas de tonificação, como a biorretroalimentação, que favorece a tomada de consciência da atividade pélvica através de sinais visuais e auditivos, ou da estimulação eléctrico-funcional.

gimnasia_25546570
> Os exercícios propostos ajudam a limitar o risco de incontinência urinária, ainda que não consigam, por si só, resolver um problema já instalado.
Por isso é tão importante reconhecer os sintomas durante a gravidez ou nas primeiras semanas após o parto. Deve consultar imediatamente o médico se sentir uma dor persistente no períneo, se não conseguir contrair ou relaxar os músculos do pavimento pélvico, ou se se aperceber da existência de um prolapso, ou seja, uma descida do aparelho urinário ou do útero.

COMO ELIMINAR O PROBLEMA
Hoje em dia, a incontinência que permanece depois do parto  pode ser curada com êxito mediante reabilitação em sete entre cada dez casos. No entanto, quando estes tratamentos e as terapias farmacológicas não funcionam, pode considerar-se a possibilidade de recorrer a algumas técnicas cirúrgicas, que conseguem curar os tipos principais de incontinência.

> No caso de excesso de peso, a primeira coisa a fazer é perder os quilos a mais, para não sobrecarregar o pavimento pélvico, o que piora a incontinência. É preciso, também, controlar a prisão de ventre e evitar o tabaco (que aumenta a tosse, causando a incontinência de esforço).

gimnasia_62762869

EXERCÍCIOS QUE AJUDAM
Para começar, aprenda a reconhecer os músculos do pavimento pélvico, para depois saber contraí-los corretamente. A posição de partida é a seguinte: deitada na cama (com algumas almofadas debaixo das costas), as pernas dobradas e levemente afastadas.

Então, evoque a sensação de querer segurar o xixi ou fechar a vagina (quando praticar este exercício, tenha o cuidado de não contrair outros músculos, como os glúteos). Uma vez aprendido este movimiento, pode repeti-lo seguindo exercícios específicos, como os que mostramos em seguida.

EXERCÍCIO 1
Numa posição reclinada, na cama, contrair os músculos do pavimento pélvico durante 1-2 segundos enquanto expira. Depos relaxe completamente durante 4-5 segundos. Repetir o exercício cinco vezes.

EXERCÍCIO 2
Na mesma posição, contrair os músculos do pavimento pélvico durante cinco segundos (sem prender a respiração). Em seguida, relaxe completamente durante segundos. Repetir o exercício cinco vezes. 

EXERCÍCIO 3
Repetir os exercícios 1 e 2 sentada numa cadeira (ou na sanita), com o corpo ligeramente inclinado para a frente.

EXERCÍCIO 4
De pé, com o corpo ligeramente flexionado e os braços apoiados numa mesa, repetir os exercícios 1 e 2.

Atenção! Uma serie completa de exercícios pode ser repetida três vezes por dia.

X BEM-ESTAR X

Reflexologia: todas as suas vantagens

A reflexologia pode ajudá-la a combater alguns dos problemas mais incómodos da gravidez. Para desfrutar de todos os seus beneficios, precisa de ter apenas dois pontos em consideração: consulte antes o seu ginecologista e por-se nas mãos de um profissional de confiança.

masaje-pies_15773674

A reflexologia podal, ou massagem aos pés por zonas, é uma técnica de origem milenar (ao que tudo indica, os primeiros a praticá-la foram os egípcios, há mais de 4000 anos). Foi importada para o Ocidente nos princípios do século passado graças ao medico norte-americano William Fitzgerald. Partindo de estudos sobre as terminações nervosas nas extremidades do corpo, este médico reconstituiu um “mapa podal”, que coincide, em grande parte, com os que já haviam sido elaborados pelos indianos e pelos chineses, verdadeiros especialistas nesta área. Com base neste mapa, através da manipulação do pé, podemos atuar em todo o corpo, aliviando problemas que afetam os outros órgãos.

A partir dos pés também obtemos informação relevante sobre o estado de saúde geral,

+ Ler mais

reflexologia_46689097

VANTAGENS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS
Através da massagem do pé, trabalha-se sobre as zonas reflexas do sistema nervoso, estimulando, ao mesmo tempo, a libertação de endorfinas, substâncias que têm uma ação positiva tanto sobre a dor física, quanto sobre o mal-estar psicológico, favorecendo o bom humor e trazendo uma sensação de tranquilidade. De um ponto vista geral, a reflexologia oferece muitas vantagens.

A massagem favorece a circulação sanguínea, estimulando o retorno venoso e melhorando a irrigação de todos os órgãos. Este é um aspeto importante na gravidez quando, por razões hormonais e pelo peso da barriga, a circulação se torna más difícil, e se pode sentir as pernas inchadas e pesadas.

Massajar o pé de acordo com a reflexologia proporciona um benefício equivalente a um passeio, pois estimula a bomba plantar, uma almofada venosa situada na planta do pé que bombeia o sangue para cima. Sendo assim, trata-se de uma técnica que pode aliviar as mulheres que, por diversos motivos, têm de passar um longo período da sua gravidez em repouso. Perante esta situação, no entanto, é imperioso consultar antes o ginecologista para se certificar de que não existem contraindicações para fazer o tratamento.

> A reflexologia podal também tem uma influência positiva no sistema imunitário, estimulando os mecanismos de defesa do organismo.

> Além disso, atua sobre o sistema respiratório, melhorando a oxigenação dos tecidos, e ajuda a eliminar as toxinas através do sistema linfático, um grande benefício para quem tenha tendência a inchar nas extremidades.

> Estimula também o funcionamento do baço, órgão cuja principal função é a produção de linfócitos, células importantíssimas para o nosso sistema imunitário, dado que podem produzir anticorpos e imunoglobulinas.

> Para terminar, uma última consideração: o pé “deteta” certos problemas mesmo antes destes se manifestarem. Por exemplo, se tiver uma infeção na garganta, o reflexólogo pode aperceber-se dela ainda antes dos primeros síntomas, o que permite atuar a tempo e prevenir complicações de maior.

reflexología-ITS-ITF218058

UMA AJUDA NA GRAVIDEZ
Determinado tipo de pressões serve para combater transtornos específicos da gravidez.

Ao longo dos nove meses, o reflexólogo trabalha pontos reflexos da coluna vertebral, zona sujeita a um esforço extra muito significativo devido ao crescimento da barriga e à consiquente mudança de postura.

Do mesmo modo, atuando na zona reflexa do intestino, pode combater de modo eficaz a prisão de ventre, “companheira” habitual das futuras mamãs. Certas pressões também servem para aliviar alguns trastornos digestivos, como o refluxo gastroesofágico e a acidez no estômago, que costumam afetar a mãe no final da gravidez, graças a tratamentos que ajudam os órgãos do aparelho digestivo a funcionar melhor.

> A reflexologia pode, também, ser útil se o feto estiver em posição podálica. Mais concretamente; intervém-se sobre um ponto situado no ângulo externo da unha do dedo mindinho, o mesmo que é estimulado com outros métodos naturais, como a moxabustão ou a acupuntura. A diferença é que, no lugar dos charutos de artemísia ou das agulhas, se utiliza os dedos do terapeuta.

reflexologia_25049152

CONTRAINDICAÇÕES
Existe alguma contraindicação para o tratamento durante a gravidez?

A reflexologia podal pode ser feita com total tranquilidade. No entanto é melhor evitar, preventivamente, os tratamentos no primeiro trimestre da gravidez. Também deve ser evitada em casos de gravidez de risco. De qualquer modo, nas mulheres grávidas nunca se deve tocar na zona correspondente ao aparelho genital até ao final da gestação. Por precaução, também não se toca no sistema endócrino, para evitar interferir no delicado equilíbrio hormonal próprio dos nove meses. Só perto do final (e também depois do nascimento do bebé, se a mamã o desejar), é que se pode intervir na glândula mamária e na secreção da prolactina, a fim de favorecer o arranque da lactância.

X TESTEX

Contrações: o que sabe a este respeito? 

Responda às perguntas do nosso teste e aprenda a reconhecer os diferentes tipos de contrações para estar mais preparada face ao parto.

shutterstock_173458412

I 1  Durante os nove meses: 

A > Produzem-se sempre contrações.
B > Apenas se produzem quando se inicia a dilatação.
C > As contrações notam-se unicamente na segunda gravidez.

I 2  O termo “precoces” indica:
A>Contrações que poderiam desencadear um parto prematuro.

B>Uma rápida dilatação.
C>Uma dilatação adiantada.

+ Ler mais

I3  As contrações de Braxton-Hicks manifestam-se:
A > Na última fase da dilatação.

B > Com a expulsão da placenta e das secundinas.
C > Nas últimas semanas de gravidez.

I4  Durante a dilatação, as contrações:
A > Começam com intervalos irregulares e depois tornam-se regulares.
B > Começam por ser regulares e depois tornam-se irregulares.
C > Surgem com uma frequência imprevisível.

I5  As contrações pós-parto:
A >
Notam-se logo a seguir ao parto.

B > Notam-se, principalmente, durante a amamentação.
C > Quase nunca se notam.

shutterstock_531052792

RESULTADOS

1 = A. ACONTECEM SEMPRE
O endurecimento repentino do útero pode produzir-se em qualquer fase da gravidez. Se as contrações não provocarem dor, não é necessário preocupar-se, são contrações fisiológicas devidas a espasmos da musculatura uterina, talvez porque a bexiga está cheia e “achata” um pouco o órgão, ou então porque a futura mãe faz um esforço intenso ou simplesmente porque, ao acariciar a barriga, o bebé responde, mexendo-se. Uma vez que a causa “desencadeadora” se detém, a contração termina e tudo volta à normalidade.

2 = A. CONTRAÇÕES QUE PODERIAM PROVOCAR UM PARTO PREMATURO
A futura mãe também pode notar outro tipo de contrações “invulgares”, mais intensas e frequentes e acompanhadas de uma dor semelhante à da menstruação. A maioria das vezes, esta sensação desaparece e a situação resolve-se. De qualquer forma, é preferível consultar o ginecologista para excluir a possibilidade de se tratar de contrações potencialmente precoces, capazes de alterar o colo do útero e ativar a dilatação, o que poderia desencadear um parto prematuro.

3 = C. NAS ÚLTIMAS SEMANAS DE GRAVIDEZ
As contrações de Braxton-Hicks, que devem o seu nome ao médico que as identificou pela primeira vez em 1872, também são conhecidas por “falsa dilatação”. São contrações suaves, localizadas na parte inferior do ventre, irregulares, e que duram cerca de 30 segundos. São típicas das últimas semanas da gravidez e não são perigosas.

4 = A. COMEÇAM POR SER IRREGULARES E, DEPOIS, TORNAM-SE REGULARES
No início notam-se contrações esporádicas e de curta duração (menos de 60 segundos). Possuem uma frequência irregular e são acompanhadas de dores semelhantes às da menstruação. Depois aparecem as contrações características da dilatação propriamente dita, que se apresentam com uma frequência regular: são mais dolorosas e ocorrem, no mínimo, a cada cinco minutos e duram aproximadamente um minuto. Ao longo do processo, o intervalo entre contrações vai-se tornando mais curto.

5 = B. NOTAM-SE, PRINCIPALMENTE, DURANTE A AMAMENTAÇÃO
Logo após o nascimento do bebé, o tamanho do útero começa a reduzir-se progressivamente até recuperar a normalidade, cerca de 30 a 40 dias depois do parto. Durante os primeiros dias do puerpério, as contrações pós-parto podem ser, inclusive, dolorosas, semelhantes às cãibras abdominais do período menstrual, e notam-se, sobretudo, durante a amamentação. Quando o bebé mama no peito, o organismo materno segrega oxitocina, uma hormona que estimula as contrações uterinas.

———————————–

OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista na semana que vem

———————————–

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.