

XPÓS-PARTOX
40 dias em 9 regras
Após o nascimento do bebé, durante algumas semanas pode sofrer ligeiros problemas: o seu corpo está a voltar ao normal gradualmente. As dúvidas e perguntas são muitas: oferecemos-lhe as respostas.

1 Os lóquios também aparecem depois de uma cesariana?
Sim. São perdas de sangue cuja função é limpar o endométrio, o tecido que cobre as paredes internas do útero; ajudam a limpar este órgão e a recuperar o seu tamanho normal.
• Os lóquios duram entre três e seis semanas. No geral, durante os primeiros três ou quatro dias, são vermelhos (sangue), depois tornam-se rosados (soro e sangue), e finalmente amarelados (serosos). Ao fim de umas semanas ficam densos e esbranquiçados.
• Nesta fase é importante cuidar bem da higiene íntima, lavando a zona uma ou duas vezes por dia com um produto com pH ácido (3,5 por exemplo). A lavagem deve ser feita da vulva em direção ao ânus, para evitar transmitir gérmenes que poderiam provocar infeções, mais frequentes neste período, já que o canal cervical ainda não se encontra completamente fechado. Por esta mesma razão, durante o primeiro mês, não devem ser utilizados tampões absorventes. É mais conveniente usar pensos de gaze hipoalergénica e de algodão.
2 É natural que os pontos da episiotomia “repuxem”?
• Durante os primeiros dois dias é normal sentir uma dor ligeira. Pode “anestesiar” a zona com pensos muito frios e, para facilitar a cicatrização, utilizar uma solução com 20 gotas de tintura-mãe de calêndula diluídas em cerca de 50ml de água. Com uma gaze esterilizada, vai-se aplicando na zona duas vezes por dia.
• Se a sutura foi feita com fio reabsorvível, os pontos irão desaparecer uns dias mais tarde.
3 As hemorróides desaparecem após o parto?
• Nem sempre desaparecem, ainda que tendam a retroceder. É aconselhável favorecer o funcionamento do intestino com uma alimentação rica em fibra e água.
• O remédio mais eficaz é caminhar, pois o movimento favorece a circulação no plexo hemorroidal. Para aliviar o problema pode aplicar uma pomada à base de castanha-da-Índia,que fortalece o tónus venoso.

4 Pode ser mais difícil fazer xixi?
• Sim, mas é um problema temporário. Logo a seguir ao parto (principalmente se foi produzido por via vaginal) e durante o puerpério, a bexiga tem menos capacidade de contração e de deteção do seu limite. O que se deve ao stress sofrido pelos músculos pélvicos durante o nascimento, sobretudo na fase de expulsão. Por este motivo, o estímulo para urinar pode ver-se reduzido.
‰ Para favorecer a diurese, é aconselhável beber uma grande quantidade de água. Também é importante tentar fazer xixi logo a seguir ao parto, de modo a que a bexiga se habitue de imediato a contrair-se.
• Para tonificar o esfíncter vesical, podem ser feitos alguns exercícios específicos (mas não antes de 15 dias após o parto), que consistem em contrair os músculos do solo pélvico durante uns segundos e, depois, deixando-os relaxar. O exercício deve ser repetido várias vezes. Se o problema não se resolve nos três meses a seguir ao parto, deve pedir conselho ao ginecologista.
5 Voltarei a ter a minha barriga normal?
• Habitualmente, sim, especialmente se o seu aumento de peso durante a gravidez foi moderado. Precisa de ter paciência, não tentar fortalecer os abdominais com flexões, e esperar pelo final da quarentena para retomar uma atividade física moderada.
• Se o bebé é grande, ou no caso de ter gémeos, os músculos retos abdominais poderiam sofrer um excessivo alongamento e custar mais a voltar ao normal.
6 Os “espasmos” notam-se mais com o segundo filho?
• Pode suceder, pois as fibras uterinas ficam mais flexíveis e as contrações necessitam ser mais vigorosas para que o órgão volte ao seu tamanho habitual.
• Os “espasmos” notam-se mais quando está a amamentar, já que a sucção estimula a produção de oxitocina, a hormona que provoca as contrações uterinas. Por conseguinte, a amamentação é o melhor remédio para que o útero volta mais rapidamente à normalidade.

7 É normal ter dores musculares e de costas?
• A tensão acumulada durante a dilatação e o parto, assim como a dificuldade para encontrar posições confortáveis para dar de mamar, podem causar dores de costas, ombros e extremidades.
• Um remédio para evitar estes incómodos consiste em adotar a posição mais confortável possível quando dá de mamar ao bebé, apoiando a zona lombar e os braços em almofadas.
8 Quando posso voltar a ter relações sexuais?
• Geralmente, pode voltar a ter relações sexuais no fim da quarentena. No entanto, se os lóquios terminaram e a ferida da possível episiotomia já cicatrizou, é possível voltar ao sexo uns dias antes.
• É aconselhável que o ginecologista faça um exame de controle, durante o qual irá tratar do tema dos métodos contracetivos, já que a mãe pode voltar a engravidar ainda que esteja a amamentar.
9 A obstrução mamária e as gretas são algo frequente?
• Sentir o peito um pouco duro e dorido, especialmente nos primeiros dias, é natural. A produção de leite ainda precisa de se estabelecer e regular de acordo com as necessidades do bebé.
• No entanto, se o peito não se esvaziar totalmente durante a toma, podem formar-se obstruções. Neste caso, a mãe sente dor ao levantar o braço, o peito fica duro e a sua pele avermelhada. A melhor forma de aliviar o incómodo é deixar que o bebé mame, para que o peito se esvazie completamente, e tendo atenção para que a boca do bebé abarque toda a aréola.
• As gretas surgem quando o bebé toma o peito de modo incorreto e, ao sugar, provoca lesões no mamilo. É necessário corrigir a sua posição durante a toma, pedindo conselho a uma parteira, assim como deixar o peito exposto ao ar o mais tempo possível, para que a pele seque. Para a higiene diária, só é preciso molhar o mamilo com umas gotas do próprio leite (que contém substâncias naturalmente desinfetantes) no fim de cada toma.

XSAÚDEX Intolerância e alergia alimentar Saiba quais são os fatores que despoletam estes dois problemas. Trata-se de dois termos que, frequentemente, provocam confusão. A intolerância é uma situação na qual se produzem efeitos indesejados no organismo após ingerir um determinado alimento ou ingrediente. A alergia é uma das causas da intolerância. DIVERSAS CAUSAS OS SINTOMAS MAIS CARACTERÍSTICOS

• A resposta alérgica implica uma reação anormal perante uma substância que, em princípio, não é nociva para o organismo. A substância (alimento, neste caso) atua como antigénio, unindo-se a um anticorpo previamente fabricado pelo organismo numa primeira ingestão, e provocando uma reação do sistema imunitário que liberta histamina e outras substâncias responsáveis pela sintomatologia, através de células, especialmente dos mastócitos.
• Uma alergia é produzida quando o sistema imunitário não funciona de forma adequada, podendo responder de forma anómala não apenas a alimentos ou a ingredientes, mas também a antigénios com outra origem, como ácaros do pó, pelo de animais, pólen das plantas, etc.
• Ainda que a criança não sofra alergia a certos alimentos, alguns deles podem desencadear uma reação semelhante à da alergia, já que libertam a histamina naturalmente, como sucede com o marisco e os morangos.
• Os alimentos que contêm substâncias como cafeína, tiramina, triptamina, serotonina, entre outras, também podem provocar reações semelhantes às alergias. Algumas destas substâncias encontram-se em alimentos como o queijo, a banana, o abacate, o vinho, o extrato de levadura, etc.
• A intolerância alimentar também pode ser devida a um défice de enzimas necessárias à correta digestão dos alimentos, como sucede na intolerância à lactose (pelo défice da enzima lactase) ou na intolerância ao glúten (doença celíaca).
A intolerância é manifestada de várias formas: pode afetar o aparelho respiratório (rinite e asma), a pele e o tecido subcutâneo (urticária e edema angioneurótico) ou o aparelho digestivo (vómitos e diarreia). No entanto, o pediatra também pode suspeitar da presença de uma intolerância (alérgica ou não) através de outros sintomas como dor abdominal, dor de cabeça, défice de crescimento, etc.
XPARTOX Se o parto se atrasa… Por vezes, o bebé demora mais tempo a nascer e isso não deve ser tomado como uma preocupação: o atraso pode ser ultrapassado com serenidade e, geralmente, não implica riscos para a mãe ou para o bebé. As 40 semanas da gravidez chegaram ao fim e as contrações não aparecem. A que pode ser devido este atraso e que cuidados devem receber a mãe e o bebé que está quase a nascer? PORQUE SE ALONGA A GRAVIDEZ A PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA OS CICLOS MENSTRUAIS LONGOS OS ERROS DE CÁLCULO A PÍLULA OS FÁRMACOS DE AÇÃO RETARDANTE SE FALHAM AS TENTATIVAS, OPTA-SE PELA CESARIANA Quando provocar O parto OS EXAMES DE CONTROLE NECESSÁRIOS A MONITORIZAÇÃO A FLUXOMETRIA DOPPLER A ECOGRAFIA A AMNIOSCOPIA

Não se trata de algo invulgar. Algumas futuras mães ultrapassam a data prevista para o parto e têm de esperar mais uns dias para abraçar o seu filho. Isto ocorre a cerca de 30 mulheres em cada 100, e dado que as 40 semanas correspondentes à gravidez são calculadas com base naquilo que sucede na “maioria das vezes”, este cálculo não possui um valor absoluto. Por outras palavras, trata-se de um período de tempo orientativo. Na verdade, praticamente um terço das mulheres dá à luz espontaneamente entre o final da semana 40 e o início da semana 42, e sem qualquer tipo de complicações. Apenas deve permanecer calma, esperar pacientemente e estar sob controle.
Os motivos que levam um bebé a nascer mais tarde do que a data prevista para o parto podem ser vários.
Se a avó ou uma irmã deram à luz depois da data prevista, a futura mãe tem mais probabilidades de passar pela mesma experiência. Está demonstrado que a predisposição genética tem um papel bastante exato na duração da gravidez. Trata-se do “destino biológico” que se transmite de mães a filhas, o mesmo que determina a irregularidade ou pontualidade da menstruação, assim como a presença ou ausência de dor durante os dias em que ocorre.
As mulheres que têm ciclos menstruais mais longos, em relação aos 28 dias de média, costumam dar à luz mais tarde que aquelas que têm ciclos mais curtos, ou seja; entre 25 e 27 dias. Mas também as mulheres com uma menstruação irregular (cujos intervalos de tempo da menstruação nunca são semelhantes), estatisticamente, têm mais probabilidade de dar à luz após a data estabelecida.
A data do parto é calculada com base na hipótese de a conceção se produzir 14 dias depois do início da última menstruação. Como tal, trata-se de um cálculo muito teórico, já que, inclusive as mulheres com menstruação regular podem ovular antes da metade exata do ciclo.
Foi observado que as mulheres que iniciam a gravidez nos primeiros três meses depois da suspensão da pílula anticoncecional, tendem a dar à luz depois da data prevista. O mesmo sucede quando a conceção se dá durante a lactância. Perante ambas as situações, as hormonas sofrem variações que podem atrasar a ovulação.
Todos os AINEs (fármacos anti-inflamatórios não esteróides), cujo porta-estandarte é a aspirina, podem atrasar a data do parto. Devido às suas características específicas, atenuam a dor e a inflamação, bloqueando a produção de prostaglandinas, ou seja; as substâncias que o organismo liberta para favorecer o aparecimento das contrações do útero e, como consequência, para dar início aos sintomas típicos da dilatação. Portanto, é possível que o parto se atrase como consequência da administração ocasional de anti-inflamatórios não esteróides durante as últimas semanas de gestação.
É necessário recorrer à cesariana quando falham todos os métodos para induzir a dilatação e, ao mesmo tempo, o bebé dá sinais de sofrimento, algo que se conhece graças ao controle constante realizado ao longo das diferentes intervenções. De qualquer modo, a possibilidade de que falhem todos os métodos para estimular o parto, é muito pouco frequente.
• Se três dias depois do final da semana 41 ainda não sucedeu, o parto é provocado. Trata-se de uma prática que muitos hospitais adotam, ainda que todas as revisões de controle tenham excluído qualquer problema até à data.
• Para induzir o parto, em primeiro lugar, introduz-se um gel de prostaglandinas na vagina. Normalmente são efetuadas três aplicações. Se a dilatação não se inicia, recorre-se à rotura da bolsa amniótica (rotura das águas) e, como consequência, liberta-se uma grande quantidade de prostaglandinas, que estimulam as contrações. Se depois desta intervenção o bebé ainda não se decidir a nascer, administra-se oxitocina, uma hormona que atua diretamente no útero, induzindo as contrações regulares, até o bebé nascer.
A partir da semana 39 e cinco dias, a futura mãe deve submeter-se a um controle cuja finalidade é garantir o desenvolvimento correto da gravidez. Estes exames são repetidos na semana 40 e meia, na 41 e na 41 e dois dias. Normalmente não são feitas mais provas, já que após esta data, decide-se provocar o parto.
A partir de dois dias antes do início da semana 40 realiza-se a chamada monitorização cardiotocográfica. Este exame regista a frequência cardíaca do bebé e as contrações do útero, e é feito aplicando na barriga um sensor ligado a um computador. Tem uma duração de cerca de 20 minutos e repete-se a cada 48 horas entre as semanas 40 e 41, e a cada 24 horas entre as semanas 41 e 42.
Este termo refere-se a uma ecografia especial que analisa o cordão umbilical e a placenta, com o objetivo de comprovar que a criança recebe o oxigénio e a nutrição necessários através do fluxo sanguíneo materno. Este exame dura dez minutos e, normalmente, é feito durante a ecografia das 20 semanas e depois a cada três ou quatro dias a partir da semana 39 e três dias.
Este é outro dos exames a que normalmente se recorre quando a data do parto se aproxima, para poder avaliar as condições da placenta e, especialmente, a quantidade de líquido amniótico. Se tudo se encontra dentro da normalidade, o líquido não deve diminuir mais além de um nível específico. Em caso contrário, significa que a placenta já não está a desempenhar corretamente a sua função.
É um exame muito simples que permite avaliar a cor e a transparência do líquido amniótico. Se tudo está bem, o líquido é limpo e transparente como a água. Como se efetua? O amnioscópio (o instrumento) é introduzido na vagina para que o médico possa analisar o interior do colo do útero. No entanto, esta prática caiu em desuso devido ao seu nível de imprecisão.
XGRAVIDEZX Diabetes: toda a informação A diabetes gestacional é quase sempre solucionada após o parto. No entanto, se for subestimada pode deixar o bebé predisposto a sofrer de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta. Normalmente, os médicos detetam a sua presença quando há um aumento repentino de peso na futura mãe. A diabetes gestacional pode ser diagnosticada por volta da semana 20-22 da gravidez, e deve ser imediatamente controlada para evitar um excessivo aumento de peso do bebé que se está a desenvolver no útero. Trata-se de um problema que deriva da dificuldade de controlar o nível de açúcares no sangue, ou seja; a glicemia durante a gestação. Durante os nove meses em que o bebé cresce no ventre materno, a placenta segrega uma série de hormonas que podem provocar uma forma de resistência à insulina, o que faz aumentar a concentração de glicose no sangue. Normalmente é o pâncreas que se encarrega de controlar esta situação, incrementando a produção da hormona. Se isto não sucede porque o pâncreas materno não o consegue realizar, pode surgir esta forma de diabetes. COMO SE DESCOBRE? FETO “GORDINHO”, ADULTO DE RISCO Com o termo “síndrome metabólica”, os especialistas qualificam uma situação na qual se detetam pelo menos três dos seguintes sintomas: obesidade, diabetes, hipertensão e hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue). Se estão presentes durante a vida intrauterina, estes sintomas podem converter a criança num adulto com elevado risco de sofrer obesidade e, por consequência, doenças cardiovasculares. A excessiva presença de açúcar durante a gravidez actua sobre os genes da criança, ou seja; determina o modo como será ativado um determinado perfil genético, predispondo-a a sofrer os problemas mencionados durante o seu crescimento, assim como outros riscos com importância como, por exemplo, dificuldade respiratória ao nascer e dificuldade para suportar o jejum antes da subida do leite. PERMITIDO E PROIBIDO Quem corre maior risco? UMA PROVA EXTREMAMENTE IMPORTANTE: ECOGRAFIA 3D-4D OBRIGADO POR LER


• A forma mais simples e rápida de diagnosticar esta doença consiste em submeter a mãe à denominada curva de sobrecarga. No decorrer das revisões periódicas, entre as semanas 20 e 24, de manhã e em jejum, efetua-se uma extração de sangue à mãe, cujo resultado irá proporcionar os valores de referência. Depois, deve beber uma solução concentrada com 50 gramas de glicose e, ao fim de uma hora, é feita outra extração de sangue. Se a concentração de açúcar ultrapassa o valor de 140 mg/dl, a curva é considerada positiva. Neste caso, o protocolo recomenda a realização de uma curva de carga completa, com 100 gramas de glicose, e três horas de duração. Se o resultado for positivo, o médico deve ter em atenção o estado de saúde do bebé: se a mãe tem uma alimentação muito rica em glúcidos existe a possibilidade de passar demasiado açúcar ao bebé, o que iria alterar o seu crescimento.
• Por si só, a diabetes gestacional poderia, inclusive, ser tolerada pela futura mãe, dado o carácter temporário deste problema, que quase sempre desaparece após o parto. No entanto, a ausência de uma intervenção correta no tempo adequado sempre se converte em fator de risco para o bebé.
• O feto em desenvolvimento absorve, da mãe, uma quantidade de açúcar mais elevada do que a necessária. Deste modo, produz-se um aumento de peso que, ao nascer, pode aproximar-se dos 500-700 gramas. O problema deriva do facto de o excesso de peso não se distribuir de forma homogénea, como no caso das crianças naturalmente grandes, filhas de dois progenitores de constituição robusta ou de estatura alta, mas sim acumular-se no tecido adiposo. Neste caso, forma-se a base da chamada síndrome metabólica, onde se põe em funcionamento o metabolismo alterado, típico das pessoas obesas.
• No caso de diabetes gestacional, a mãe terá de seguir uma dieta controlada, que deverá ser hipocalórica e, especialmente, equilibrada.
• Fica proibido o consumo de doces e adoçantes. É preferível usar mel ou frutose e, de qualquer modo, reduzir o consumo de açúcar e de bebidas com gás.
• Sim, pelo contrário, à fibra natural derivada das verduras e da fruta, assim como às proteínas, especialmente se provêm de legumes e de peixe.
• Se a dieta não é suficiente para resolver o problema, e o bebé continua a crescer demasiado, o médico avalia a conveniência de iniciar um tratamento com insulina em doses baixas, que será interrompido após o nascimento.
• Há mulheres com maior risco de sofrer diabetes gestacional do que outras. Por exemplo, se na família se manifestaram casos de diabetes senil, se a gravidez se deu em idade avançada, ou se a futura mãe pesou mais do que o normal ao nascer.
• Também devem ter cuidado as mulheres que já sofreram diabetes gestacional numa gravidez anterior, e aquelas que deram à luz um bebé com mais de 4,5Kg de peso. Não obstante, são situações que o ginecologista poderá ponderar com bastante antecedência.
Existem outros modos de descobrir precocemente a diabetes gestacional? Hoje em dia há possibilidade de realizar ecografias de alta resolução, que determinam com precisão qual a quantidade de gordura subcutânea que se está a formar na criança, para além de revelar se o crescimento é demasiado acelerado, se o líquido amniótico é normal, e se a distribuição da gordura corporal é homogénea. Esta ferramenta permite obter imagens que não são apenas “desenhos” da criança no útero, também oferecem a possibilidade de ver os órgãos e os tecidos do feto com precisão. Claro que esta não é uma prova de rotina, mas sim um suporte ao diagnóstico a que apenas se recorre quando existe a suspeita de existência de algum problema, como no caso da diabetes gestacional.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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