Outubro 2018-4 | Revista O Meu Bebé

Outubro 2018-4

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XPÓS-PARTOX

40 dias em 9 regras

Após o nascimento do bebé, durante algumas semanas pode sofrer ligeiros problemas: o seu corpo está a voltar ao normal gradualmente. As dúvidas e perguntas são muitas: oferecemos-lhe as respostas.

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1 Os lóquios também aparecem depois de uma cesariana?
Sim. São perdas de sangue cuja função é limpar o endométrio, o tecido que cobre as paredes internas do útero; ajudam a limpar este órgão e a recuperar o seu tamanho normal.
• Os lóquios duram entre três e seis semanas. No geral, durante os primeiros três ou quatro dias, são vermelhos (sangue), depois tornam-se rosados (soro e sangue), e finalmente amarelados (serosos). Ao fim de umas semanas ficam densos e esbranquiçados.

• Nesta fase é importante cuidar bem da higiene íntima, lavando a zona uma ou duas vezes por dia com um produto com pH ácido (3,5 por exemplo). A lavagem deve ser feita da vulva em direção ao ânus, para evitar transmitir gérmenes que poderiam provocar infeções, mais frequentes neste período, já que o canal cervical ainda não se encontra completamente fechado. Por esta mesma razão, durante o primeiro mês, não devem ser utilizados tampões absorventes. É mais conveniente usar pensos de gaze hipoalergénica e de algodão. 

2 É natural que os pontos da episiotomia “repuxem”?
• Durante os primeiros dois dias é normal sentir uma dor ligeira. Pode “anestesiar” a zona com pensos muito frios e, para facilitar a cicatrização, utilizar uma solução com 20 gotas de tintura-mãe de calêndula diluídas em cerca de 50ml de água. Com uma gaze esterilizada, vai-se aplicando na zona duas vezes por dia.

• Se a sutura foi feita com fio reabsorvível, os pontos irão desaparecer uns dias mais tarde.

3 As hemorróides desaparecem após o parto?
• Nem sempre desaparecem, ainda que tendam a retroceder. É aconselhável favorecer o funcionamento do intestino com uma alimentação rica em fibra e água.

• O remédio mais eficaz é caminhar, pois o movimento favorece a circulação no plexo hemorroidal. Para aliviar o problema pode aplicar uma pomada à base de castanha-da-Índia,que fortalece o tónus venoso.

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4 Pode ser mais difícil fazer xixi?
• Sim, mas é um problema temporário. Logo a seguir ao parto (principalmente se foi produzido por via vaginal) e durante o puerpério, a bexiga tem menos capacidade de contração e de deteção do seu limite. O que se deve ao stress sofrido pelos músculos pélvicos durante o nascimento, sobretudo na fase de expulsão. Por este motivo, o estímulo para urinar pode ver-se reduzido.
‰ Para favorecer a diurese, é aconselhável beber uma grande quantidade de água. Também é importante tentar fazer xixi logo a seguir ao parto, de modo a que a bexiga se habitue de imediato a contrair-se.

• Para tonificar o esfíncter vesical, podem ser feitos alguns exercícios específicos (mas não antes de 15 dias após o parto), que consistem em contrair os músculos do solo pélvico durante uns segundos e, depois, deixando-os relaxar. O exercício deve ser repetido várias vezes. Se o problema não se resolve nos três meses a seguir ao parto, deve pedir conselho ao ginecologista.

5 Voltarei a ter a minha barriga normal?
• Habitualmente, sim, especialmente se o seu aumento de peso durante a gravidez foi moderado. Precisa de ter paciência, não tentar fortalecer os abdominais com flexões, e esperar pelo final da quarentena para retomar uma atividade física moderada.
• Se o bebé é grande, ou no caso de ter gémeos, os músculos retos abdominais poderiam sofrer um excessivo alongamento e custar mais a voltar ao normal.

6 Os “espasmos” notam-se mais com o segundo filho?
• Pode suceder, pois as fibras uterinas ficam mais flexíveis e as contrações necessitam ser mais vigorosas para que o órgão volte ao seu tamanho habitual.
• Os “espasmos” notam-se mais quando está a amamentar, já que a sucção estimula a produção de oxitocina, a hormona que provoca as contrações uterinas. Por conseguinte, a amamentação é o melhor remédio para que o útero volta mais rapidamente à normalidade.

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7 É normal ter dores musculares e de costas?
• A tensão acumulada durante a dilatação e o parto, assim como a dificuldade para encontrar posições confortáveis para dar de mamar, podem causar dores de costas, ombros e extremidades.
• Um remédio para evitar estes incómodos consiste em adotar a posição mais confortável possível quando dá de mamar ao bebé, apoiando a zona lombar e os braços em almofadas.

8 Quando posso voltar a ter relações sexuais?
• Geralmente, pode voltar a ter relações sexuais no fim da quarentena. No entanto, se os lóquios terminaram e a ferida da possível episiotomia já cicatrizou, é possível voltar ao sexo uns dias antes.
• É aconselhável que o ginecologista faça um exame de controle, durante o qual irá tratar do tema dos métodos contracetivos, já que a mãe pode voltar a engravidar ainda que esteja a amamentar.

9 A obstrução mamária e as gretas são algo frequente?
• Sentir o peito um pouco duro e dorido, especialmente nos primeiros dias, é natural. A produção de leite ainda precisa de se estabelecer e regular de acordo com as necessidades do bebé.
• No entanto, se o peito não se esvaziar totalmente durante a toma, podem formar-se obstruções. Neste caso, a mãe sente dor ao levantar o braço, o peito fica duro e a sua pele avermelhada. A melhor forma de aliviar o incómodo é deixar que o bebé mame, para que o peito se esvazie completamente, e tendo atenção para que a boca do bebé abarque toda a aréola.

As gretas surgem quando o bebé toma o peito de modo incorreto e, ao sugar, provoca lesões no mamilo. É necessário corrigir a sua posição durante a toma, pedindo conselho a uma parteira, assim como deixar o peito exposto ao ar o mais tempo possível, para que a pele seque. Para a higiene diária, só é preciso molhar o mamilo com umas gotas do próprio leite (que contém substâncias naturalmente desinfetantes) no fim de cada toma.

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XSAÚDEX

Intolerância e alergia alimentar

Saiba quais são os fatores que despoletam estes dois problemas.

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Trata-se de dois termos que, frequentemente, provocam confusão. A intolerância é uma situação na qual se produzem efeitos indesejados no organismo após ingerir um determinado alimento ou ingrediente. A alergia é uma das causas da intolerância.
• A resposta alérgica implica uma reação anormal perante uma substância que, em princípio, não é nociva para o organismo. A substância (alimento, neste caso) atua como antigénio, unindo-se a um anticorpo previamente fabricado pelo organismo numa primeira ingestão, e provocando uma reação do sistema imunitário que liberta histamina e outras substâncias responsáveis pela sintomatologia, através de células, especialmente dos mastócitos.
• Uma alergia é produzida quando o sistema imunitário não funciona de forma adequada, podendo responder de forma anómala não apenas a alimentos ou a ingredientes, mas também a antigénios com outra origem, como ácaros do pó, pelo de animais, pólen das plantas, etc.

DIVERSAS CAUSAS
• Ainda que a criança não sofra alergia a certos alimentos, alguns deles podem desencadear uma reação semelhante à da alergia, já que libertam a histamina naturalmente, como sucede com o marisco e os morangos.
• Os alimentos que contêm substâncias como cafeína, tiramina, triptamina, serotonina, entre outras, também podem provocar reações semelhantes às alergias. Algumas destas substâncias encontram-se em alimentos como o queijo, a banana, o abacate, o vinho, o extrato de levadura, etc.
• A intolerância alimentar também pode ser devida a um défice de enzimas necessárias à correta digestão dos alimentos, como sucede na intolerância à lactose (pelo défice da enzima lactase) ou na intolerância ao glúten (doença celíaca).

OS SINTOMAS MAIS CARACTERÍSTICOS 
A intolerância é manifestada de várias formas: pode afetar o aparelho respiratório (rinite e asma), a pele e o tecido subcutâneo (urticária e edema angioneurótico) ou o aparelho digestivo (vómitos e diarreia). No entanto, o pediatra também pode suspeitar da presença de uma intolerância (alérgica ou não) através de outros sintomas como dor abdominal, dor de cabeça, défice de crescimento, etc.

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XPARTOX

Se o parto se atrasa…

Por vezes, o bebé demora mais tempo a nascer e isso não deve ser tomado como uma preocupação: o atraso pode ser ultrapassado com serenidade e, geralmente, não implica riscos para a mãe ou para o bebé.

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As 40 semanas da gravidez chegaram ao fim e as contrações não aparecem. A que pode ser devido este atraso e que cuidados devem receber a mãe e o bebé que está quase a nascer?
Não se trata de algo invulgar. Algumas futuras mães ultrapassam a data prevista para o parto e têm de esperar mais uns dias para abraçar o seu filho. Isto ocorre a cerca de 30 mulheres em cada 100, e dado que as 40 semanas correspondentes à gravidez são calculadas com base naquilo que sucede na “maioria das vezes”, este cálculo não possui um valor absoluto. Por outras palavras, trata-se de um período de tempo orientativo. Na verdade, praticamente um terço das mulheres dá à luz espontaneamente entre o final da semana 40 e o início da semana 42, e sem qualquer tipo de complicações. Apenas deve permanecer calma, esperar pacientemente e estar sob controle.

PORQUE SE ALONGA A GRAVIDEZ
Os motivos que levam um bebé a nascer mais tarde do que a data prevista para o parto podem ser vários.

A PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
Se a avó ou uma irmã deram à luz depois da data prevista, a futura mãe tem mais probabilidades de passar pela mesma experiência. Está demonstrado que a predisposição genética tem um papel bastante exato na duração da gravidez. Trata-se do “destino biológico” que se transmite de mães a filhas, o mesmo que determina a irregularidade ou pontualidade da menstruação, assim como a presença ou ausência de dor durante os dias em que ocorre.

OS CICLOS MENSTRUAIS LONGOS
As mulheres que têm ciclos menstruais mais longos, em relação aos 28 dias de média, costumam dar à luz mais tarde que aquelas que têm ciclos mais curtos, ou seja; entre 25 e 27 dias. Mas também as mulheres com uma menstruação irregular (cujos intervalos de tempo da menstruação nunca são semelhantes), estatisticamente, têm mais probabilidade de dar à luz após a data estabelecida.

OS ERROS DE CÁLCULO
A data do parto é calculada com base na hipótese de a conceção se produzir 14 dias depois do início da última menstruação. Como tal, trata-se de um cálculo muito teórico, já que, inclusive as mulheres com menstruação regular podem ovular antes da metade exata do ciclo.

A PÍLULA
Foi observado que as mulheres que iniciam a gravidez nos primeiros três meses depois da suspensão da pílula anticoncecional, tendem a dar à luz depois da data prevista. O mesmo sucede quando a conceção se dá durante a lactância. Perante ambas as situações, as hormonas sofrem variações que podem atrasar a ovulação.

OS FÁRMACOS DE AÇÃO RETARDANTE
Todos os AINEs (fármacos anti-inflamatórios não esteróides), cujo porta-estandarte é a aspirina, podem atrasar a data do parto. Devido às suas características específicas, atenuam a dor e a inflamação, bloqueando a produção de prostaglandinas, ou seja; as substâncias que o organismo liberta para favorecer o aparecimento das contrações do útero e, como consequência,  para dar início aos sintomas típicos da dilatação. Portanto, é possível que o parto se atrase como consequência da administração ocasional de anti-inflamatórios não esteróides durante as últimas semanas de gestação.

SE FALHAM AS TENTATIVAS, OPTA-SE PELA CESARIANA
É necessário recorrer à cesariana quando falham todos os métodos para induzir a dilatação e, ao mesmo tempo, o bebé dá sinais de sofrimento, algo que se conhece graças ao controle constante realizado ao longo das diferentes intervenções. De qualquer modo, a possibilidade de que falhem todos os métodos para estimular o parto, é muito pouco frequente.

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Quando provocar O parto
• Se três dias depois do final da semana 41 ainda não sucedeu, o parto é provocado. Trata-se de uma prática que muitos hospitais adotam, ainda que todas as revisões de controle tenham excluído qualquer problema até à data.
• Para induzir o parto, em primeiro lugar, introduz-se um gel de prostaglandinas na vagina. Normalmente são efetuadas três aplicações. Se a dilatação não se inicia, recorre-se à rotura da bolsa amniótica (rotura das águas) e, como consequência, liberta-se uma grande quantidade de prostaglandinas, que estimulam as contrações. Se depois desta intervenção o bebé ainda não se decidir a nascer, administra-se oxitocina, uma hormona que atua diretamente no útero, induzindo as contrações regulares, até o bebé nascer.

OS EXAMES DE CONTROLE NECESSÁRIOS
A partir da semana 39 e cinco dias, a futura mãe deve submeter-se a um controle cuja finalidade é garantir o desenvolvimento correto da gravidez. Estes exames são repetidos na semana 40 e meia, na 41 e na 41 e dois dias. Normalmente não são feitas mais provas, já que após esta data, decide-se provocar o parto.

A MONITORIZAÇÃO
A partir de dois dias antes do início da semana 40 realiza-se a chamada monitorização cardiotocográfica. Este exame regista a frequência cardíaca do bebé e as contrações do útero, e é feito aplicando na barriga um sensor ligado a um computador. Tem uma duração de cerca de 20 minutos e repete-se a cada 48 horas entre as semanas 40 e 41, e a cada 24 horas entre as semanas 41 e 42.

A FLUXOMETRIA DOPPLER
Este termo refere-se a uma ecografia especial que analisa o cordão umbilical e a placenta, com o objetivo de comprovar que a criança recebe o oxigénio e a nutrição necessários através do fluxo sanguíneo materno. Este exame dura dez minutos e, normalmente, é feito durante a ecografia das 20 semanas e depois a cada três ou quatro dias a partir da semana 39 e três dias.

A ECOGRAFIA
Este é outro dos exames a que normalmente se recorre quando a data do parto se aproxima, para poder avaliar as condições da placenta e, especialmente, a quantidade de líquido amniótico. Se tudo se encontra dentro da normalidade, o líquido não deve diminuir mais além de um nível específico. Em caso contrário, significa que a placenta já não está a desempenhar corretamente a sua função.

A AMNIOSCOPIA
É um exame muito simples que permite avaliar a cor e a transparência do líquido amniótico. Se tudo está bem, o líquido é limpo e transparente como a água. Como se efetua? O amnioscópio (o instrumento) é introduzido na vagina para que o médico possa analisar o interior do colo do útero. No entanto, esta prática caiu em desuso devido ao seu nível de imprecisão.

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Diabetes: toda a informação

A diabetes gestacional é quase sempre solucionada após o parto. No entanto, se for subestimada pode deixar o bebé predisposto a sofrer de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta.

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Normalmente, os médicos detetam a sua presença quando há um aumento repentino de peso na futura mãe. A diabetes gestacional pode ser diagnosticada por volta da semana 20-22 da gravidez, e deve ser imediatamente controlada para evitar um excessivo aumento de peso do bebé que se está a desenvolver no útero. Trata-se de um problema que deriva da dificuldade de controlar o nível de açúcares no sangue, ou seja; a glicemia durante a gestação. Durante os nove meses em que o bebé cresce no ventre materno, a placenta segrega uma série de hormonas que podem provocar uma forma de resistência à insulina, o que faz aumentar a concentração de glicose no sangue. Normalmente é o pâncreas que se encarrega de controlar esta situação, incrementando a produção da hormona. Se isto não sucede porque o pâncreas materno não o consegue realizar, pode surgir esta forma de diabetes.

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COMO SE DESCOBRE?
• A forma mais simples e rápida de diagnosticar esta doença consiste em submeter a mãe à denominada curva de sobrecarga. No decorrer das revisões periódicas, entre as semanas 20 e 24, de manhã e em jejum, efetua-se uma extração de sangue à mãe, cujo resultado irá proporcionar os valores de referência. Depois, deve beber uma solução concentrada com 50 gramas de glicose e, ao fim de uma hora, é feita outra extração de sangue. Se a concentração de açúcar ultrapassa o valor de 140 mg/dl, a curva é considerada positiva. Neste caso, o protocolo recomenda a realização de uma curva de carga completa, com 100 gramas de glicose, e três horas de duração. Se o resultado for positivo, o médico deve ter em atenção o estado de saúde do bebé: se a mãe tem uma alimentação muito rica em glúcidos existe a possibilidade de passar demasiado açúcar ao bebé, o que iria alterar o seu crescimento.

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FETO “GORDINHO”, ADULTO DE RISCO
• Por si só, a diabetes gestacional poderia, inclusive, ser tolerada pela futura mãe, dado o carácter temporário deste problema, que quase sempre desaparece após o parto. No entanto, a ausência de uma intervenção correta no tempo adequado sempre se converte em fator de risco para o bebé.
• O feto em desenvolvimento absorve, da mãe, uma quantidade de açúcar mais elevada do que a necessária. Deste modo, produz-se um aumento de peso que, ao nascer, pode aproximar-se dos 500-700 gramas. O problema deriva do facto de o excesso de peso não se distribuir de forma homogénea, como no caso das crianças naturalmente grandes, filhas de dois progenitores de constituição robusta ou de estatura alta, mas sim acumular-se no tecido adiposo. Neste caso, forma-se a base da chamada síndrome metabólica, onde se põe em funcionamento o metabolismo alterado, típico das pessoas obesas.

Com o termo “síndrome metabólica”, os especialistas qualificam uma situação na qual se detetam pelo menos três dos seguintes sintomas: obesidade, diabetes, hipertensão e hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue). Se estão presentes durante a vida intrauterina, estes sintomas podem converter a criança num adulto com elevado risco de sofrer obesidade e, por consequência, doenças cardiovasculares. A excessiva presença de açúcar durante a gravidez actua sobre os genes da criança, ou seja; determina o modo  como será ativado um determinado perfil genético, predispondo-a a sofrer os problemas mencionados durante o seu crescimento, assim como outros riscos com importância como, por exemplo, dificuldade respiratória ao nascer e dificuldade para suportar o jejum antes da subida do leite.

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PERMITIDO E PROIBIDO
• No caso de diabetes gestacional, a mãe terá de seguir uma dieta controlada, que deverá ser hipocalórica e, especialmente, equilibrada.
• Fica proibido o consumo de doces e adoçantes. É preferível usar mel ou frutose e, de qualquer modo, reduzir o consumo de açúcar e de bebidas com gás.
• Sim, pelo contrário, à fibra natural derivada das verduras e da fruta, assim como às proteínas, especialmente se provêm de legumes e de peixe.
• Se a dieta não é suficiente para resolver o problema, e o bebé continua a crescer demasiado, o médico avalia a conveniência de iniciar um tratamento com insulina em doses baixas, que será interrompido após o nascimento.

Quem corre maior risco?
• Há mulheres com maior risco de sofrer diabetes gestacional do que outras. Por exemplo, se na família se manifestaram casos de diabetes senil, se a gravidez se deu em idade avançada, ou se a futura mãe pesou mais do que o normal ao nascer.
• Também devem ter cuidado as mulheres que já sofreram diabetes gestacional numa gravidez anterior, e aquelas que deram à luz um bebé com mais de 4,5Kg de peso. Não obstante, são situações que o ginecologista poderá ponderar com bastante antecedência.

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UMA PROVA EXTREMAMENTE IMPORTANTE: ECOGRAFIA 3D-4D
Existem outros modos de descobrir precocemente a diabetes gestacional? Hoje em dia há possibilidade de realizar ecografias de alta resolução, que determinam com precisão qual a quantidade de gordura subcutânea que se está a formar na criança, para além de revelar se o crescimento é demasiado acelerado, se o líquido amniótico é normal, e se a distribuição da gordura corporal é homogénea. Esta ferramenta permite obter imagens que não são apenas “desenhos” da criança no útero, também oferecem a possibilidade de ver os órgãos e os tecidos do feto com precisão. Claro que esta não é uma prova de rotina, mas sim um suporte ao diagnóstico a que apenas se recorre quando existe a suspeita de existência de algum problema, como no caso da diabetes gestacional.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

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na próxima semana

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