Outubro 2017-4 | Revista O Meu Bebé

Outubro 2017-4

Outubro 2017-4

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PRIMEIRO ANO
Ajudá-lo nas suas conquistas
No fim do primeiro ano de vida o bebé já anda, fala e a sua forma de ver o mundo modifica-se continuamente. Detrás de cada conquista há muitos progressos e algumas dificuldades. Vejamos quais são os períodos críticos e de que modo pode ajudar o seu filho.

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5 SEMANAS
Até este momento o recém-nascido vive aconchegado em si mesmo, praticamente sempre em posição fetal. O peito materno é mediador da maioria das sensações: tato, olfato e gosto, e funciona como uma espécie de nuvem que o envolve. Agora começa a adquirir a competência axial da cabeça: a sua cabecinha deixa de balançar. Do ponto de vista neurológico este é um passo muito importante. Pela primeira vez, o bebé pode entrar em contacto com o olhar e o rosto da mãe. O leque de possibilidades da sua relação aumenta e o seu mundo modifica-se. E, quando chora porque tem fome, porque a fralda o incomoda ou quer que a mãe lhe pegue ao colo e lhe dê miminhos, chegam as primeiras dúvidas. A mãe tenta perceber o que o incomoda, na maior parte das vezes, o bebé acalma nos seus braços, com o contacto da pele com a pele, com a sua voz e o seu ritmo cardíaco. O bebé não precisa de mais nada para se sentir seguro.

8 SEMANAS
Mexe as pernas quando está no berço e descobre com grande interesse as mãos e os pés, brincando com eles tempos e tempos. Sente atração pelas luzes e pelas sombras, parece que contempla o candeeiro, sobressalta-se com os ruídos repentinos e acalma-se com a voz da mamã a cantar. Sorri e chora. Por volta dos dois meses, em parte devido a questões fisiológicas como as cólicas, até a criança mais calma costuma chorar durante muito tempo. O que está a acontecer? Segundo alguns especialistas, o bebé necessita que o vigiem, quer brincar com a mãe e ouvi-la falar. Se está no colo e se apercebe de que a mãe o vai deixar no berço ou na mantinha dos brinquedos, agarra-se a ela com força. É preciso amor e paciência. Os bebés crescem a apuram os seus conhecimentos graças à “temperatura emocional” do ambiente que os rodeia, assim como à atenção e cuidados da mãe.

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12 SEMANAS
Com três meses, o bebé de ontem parece já mesmo uma “criança”. Move-se com mais coordenação, olha ao seu redor e consegue seguir com o olhar os movimentos das pessoas ou a proveniência de um som. Gosta muito de tocar no cabelo e na cara da mãe e pôr-lhe as mãos dentro da boca. E fala, ou seja, emite sons que cada vez mais parecem palavras: oooo, iiii, aaa. Muitas vezes faz bolas de saliva. Este é o momento para o incentivar a falar sem se preocupar com toda essa quantidade de saliva. Deste modo ele estará a treinar os músculos das cordas vocais, a língua, os lábios e o céu da boca. Mas o mais extraordinário desta evolução é que, inesperadamente, graças a um movimento, uma palavra ou um som engraçado, desata a rir.

19 SEMANAS
Quando está na mantinha, tenta mover-se em todas as direções, estica os braços e levanta o rabinho. O bebé procura a sua mãe com o olhar e com pequenos gritos porque não quer estar sozinho. Esta etapa pode chegar a ser um pouco difícil já que, em alguns casos, coincide com um desinteresse pelo peito ou pelo biberão. Terá chegado a hora de passar para as primeiras papas? A decisão deve ser tomada juntamente com o pediatra, tendo em conta que a passagem para a colher pode ser também um momento difícil. O sugar o peito ou o biberão é uma espécie de prazer contínuo, com a colher esse ritmo muda. Alguns bebés não querem saber nada deste novo mecanismo, que exige pausas e esperas entre colher e colher. E para além disto, a relação com a mãe é diferente, porque já não a sente como uma parte de si próprio.

26 SEMANAS
Está sentado e segura-se perfeitamente nessa posição, brinca tranquilamente e, no entanto, principalmente nas seguintes semanas vai parecer que está sempre de mau humor, inquieto e completamente hostil com todas as pessoas que não sejam a mãe. Começa a tornar-se birrento e chora mesmo no colo da tia preferida. Por volta dos sete meses começa a sentir angústia perante a ideia da separação da mãe. O facto de não a poder ver, ouvir a sua voz ou sentir o seu cheiro, representa para ele uma espécie de fim do mundo, já que ainda não é capaz de compreender o passar do tempo nem de prever o seu regresso, pelo que teme não voltar a vê-la. Aquilo que determina o comportamento da criança são as emoções, tal como, a final de contas, acontece com todos nós. É o mesmo que acontece que os apaixonados, que não se querem separar nunca. E se jovens e adultos se sentem infelizes nesses momentos, como é que um bebé não há de chorar e de se sentir desesperado.

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37 SEMANAS
Aí está ele, sério e concentrado num minúsculo pedaço de papel. Trabalha como um computador, assimilando e catalogando informação. Agora já sabe que alguns objetos são comestíveis e outros, pelo contrário, são bons para brincar. O mecanismo da criação da sua identidade e autonomia iniciou o seu funcionamento e a criança passa de uma quase total dependência da mãe a ser independente em muitos situações. A tarefa dos pais é a de educar para a liberdade, mas sempre protegendo a sua segurança. Isto significa que apenas pode ter ao seu alcance os objetos que pode manipular sem risco para a sua saúde e integridade física. Se for necessário não duvide em dizer “não”, é preciso mostrar-se coerente.

46 SEMANAS
Está quase a celebrar o seu primeiro ano de vida. Qual será a melhor prenda? Os cubos de cores, que agora já consegue empilhar. Até há poucas semanas, a criança divertia-se a espalhar tudo aquilo que chegava às suas mãos ou atirando o chocalho (e voltando a atirar) sentada na sua cadeirinha, mas ultimamente parece sentir-se mais atraída pela ordem e pela classificação dos objetos. Começa a chamar os objetos e os animais pelo nome. O seu mundo amplia-se enormemente e este grande espaço por vezes parece assustá-la. Procura a mãe, choraminga ou, então, quando ela volta, nem sequer lhe dirige um olhar. As emoções continuam a ser o seu guia: fica tão emocionada quando volta a ver a mãe que não é capaz de o demonstrar. A indiferença é apenas aparente, uma tensão interna que mostra quanto cresceu o nosso filho neste último ano.

É igualmente importante manter-lhe o narizinho bem limpo, utilizando uma solução fisiológica a fim de evitar a proliferação de bactérias.

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O colostro, o seu primeiro alimento

É através do colostro que a mãe transmite ao bebé as defesas imunitárias, que irão protegê-lo durante os primeiros meses de vida. Explicamos-lhe todos os seus benefícios.

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É o primeiro e o mais valioso alimento que a mãe pode oferecer ao recém-nascido. A sua composição não tem nada que invejar ao leite “verdadeiro” e a mãe natureza calculou-o perfeitamente para que o bebé possa enfrentar os seus primeiros dias de vida. É precisamente por tudo isto que o melhor que a mãe pode fazer é dar o peito ao seu filho desde que nasce, de modo a assegurar todos os seus benefícios.

UM EQUILÍBRIO PERFEITO
O colostro é mais espesso e amarelado do que o leite e possui uma composição perfeita: a sua densidade deve-se a um alto teor de proteínas, nutrientes que o recém-nascido necessita imediatamente após o nascimento, já que lhe permitem recuperar a ligeira perda de peso (a típica perda fisiológica) que ocorre durante a primeira semana de vida. Por outro lado, o colostro é pobre em gorduras, para que seja mais facilmente digerido: o estômago e o intestino do bebé devem efetuar uma espécie aprendizagem para se acostumarem à alimentação, pelo que devem ser evitadas sobrecargas inúteis. Para além do mais, o primeiro leite é um concentrado de vitaminas e sais minerais: é extremamente rico em betacarotenos, precursores da vitamina A e responsáveis pela sua cor amarelada. É também um concentrado de zinco, o oligoelemento que exerce uma ação fundamental, favorecendo e acelerando os processos de crescimento. Finalmente, contém mais de 45% de açúcares, nutrientes que fornecem energia e atuam como laxantes, facilitando a eliminação do mecónio.

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MUITOS E VALIOSOS ANTICORPOS
O colostro é também uma “defesa” natural, pois é um concentrado de anticorpos, substâncias com capacidade anti-infeciosa. Contém, por exemplo, grandes quantidades de imunoglobulinas secretórias A (IgA), que aderem às paredes do intestino do bebé e impedem a penetração de vírus e substâncias estranhas que poderiam despoletar alergias. E mais: o colostro também se caracteriza pela sua elevada concentração de leucócitos, os glóbulos brancos que combatem os vírus e as bactérias.
Por todos estes motivos, o primeiro leite da mãe é o melhor escudo de defesa para ajudar o bebé na passagem da vida protegida na barriga para os riscos do ambiente exterior. Também ajuda o bebé a formar o seu sistema imunológico e, como tal, a construir as suas defesas contra as infeções.

NÃO SE PREOCUPE SE FOR “POUCO”
Uma mãe recente chega a segregar entre 80 a 150ml de colostro por dia: esta quantidade, reduzida, é perfeitamente normal e também tem a sua explicação.
• O colostro é extremamente energético e satisfaz plenamente as necessidades nutricionais do bebé, logo, não é necessário ser abundante. Mais, o facto de ser produzido em pequenas quantidades e ser muito denso, obriga o bebé a sugar com mais energia para assegurar o alimento, o que, por sua vez, é o motor que provoca a subida do leite. Quando o bebé mama, produz um reflexo no organismo materno que estimula a produção de prolactina e oxitocina, duas hormonas que funcionam como “interruptores” da amamentação: a primeira induz à produção de leite e a segunda permite a sua saída

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9 truques anti-stress

Trazemos-lhe nove sugestões, uma para cada mês da gravidez, úteis para ultrapassar as dificuldades mais habituais e viver com serenidade esta fase tão especial da sua vida.

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1. ESTÁ GRÁVIDA! A QUEM VAI CONTAR?
O teste de gravidez deu positivo: está à espera de um bebé!! Sente-se tão contente que lhe apetece gritar a notícia ao mundo inteiro.
É bom que a mãe confie nos seus entes queridos. O mais importante é escolher cuidadosamente as pessoas a quem comunicar a notícia, para que estejam ao seu lado de modo adequado, sem invadir o espaço pessoal antes que a própria mãe se habitue à ideia das mudanças que a esperam. Conhecendo os seus amigos e familiares e imaginando as suas reações, cada mulher saberá escolher as pessoas com quem deseja partilhar a notícia. Os outros podem esperar um pouco mais para participar desta feliz notícia.

2. NÃO TENHA PRESSA EM FAZER A PRIMEIRA ECOGRAFIA
Para que o embrião complete a sua instalação no útero materno e seja bem visível devem passar cerca de três semanas desde a primeira ausência de menstruação, ou seja, a sétima semana de gravidez. O momento adequado para efetuar a primeira ecografia começa na 10ª semana de gestação, quando, para além de distinguir claramente o produto da conceção, é possível detetar o ritmo cardíaco. É preferível esperar por esta data antes de solicitar a ecografia ao seu ginecologista. Muitas vezes, os médicos não se sentem capazes de fazer esperar as futuras mães, mas a verdade é que existe o risco de que uma ecografia prematura não detete o batimento do embrião, um resultado que, inevitavelmente, gera alarme e preocupação nos pais. De facto, no acompanhamento efetuado pelo Serviço Nacional de Saúde, a primeira ecografia é realizada entre as 11 semanas e as 13 semanas e 6 dias.

3. ALIMENTAÇÃO: OUÇA O SEU MÉDICO
“Isto não se come”, “isso está proibidíssimo”, “aquilo é veneno puro”… Entre os mitos sem fundamento e os conselhos infundados dos amigos e familiares, a futura mãe corre o risco de seguir uma dieta restritiva. Uma mulher que espera um bebé não deve estar submetida a qualquer prescrição alimentar, nem respeitar proibições ou limitações. A única exceção diz respeito àquelas gestantes vulneráveis à toxoplasmose, que devem evitar alguns alimentos, e, mesmo neste caso, os alimentos proibidos são poucos. Quanto ao resto, a alimentação deve ser rica, variada e de qualidade. Perante qualquer dúvida, o melhor é pedir conselho ao ginecologista, para não ter de se atormentar por não conseguir pôr em prática as ditas restrições.

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4. ANÁLISES: CONSULTE O SEU GINECOLOGISTA
Tem os resultados das suas últimas análises, mas não está esclarecida? Pergunte ao seu ginecologista. Também neste caso, não deve pedir opinião a amigos sem preparação médica. Se possui uma relação médica de confiança com o seu especialista, não duvide em pedir-lhe explicações que esclareçam as suas dúvidas. É precisamente esse o trabalho do seu médico: acompanhá-la e controlá-la. Se confia pouco ou não confia no seu ginecologista, seja qual for a razão, mude de médico. Não há nada de errado nesta decisão; o importante é estabelecer uma boa relação com a pessoa que cuida da sua saúde e da saúde do seu futuro bebé.

5. PONTAPÉS: QUANTOS POR DIA?
Os movimentos do feto são um sinal muito útil para controlar o bem-estar da criança a partir dos cinco ou seis meses de gravidez, quando a mãe começa a notá-los claramente. Porém, quantos movimentos por dia devem ser notados para saber se o bebé está bem? Em outros tempos, dizia-se que, para ficar em tranquilidade, deveria poder contar um mínimo de dez movimentos fetais em 12 horas. No entanto, passar o dia a contar pontapés é uma tortura e uma fonte de ansiedade e receios injustificados. Alguns bebés são mais ativos do que outros. Para verificar se tudo está bem, basta prestar atenção durante cerca de dez minutos, três ou quatro vezes por dia e a horas diferentes. Sente-se, relaxe e não conte; fique apenas a sentir se o bebé se mexe. E se por uma ou duas vezes ele estiver quieto, não se preocupe: é muito provável que esteja a dormir!

6. NÃO FAÇA COMPARAÇÕES ENTRE BARRIGAS
Comparar o tamanho da barriga é uma das atividades preferidas das futuras mães nos cursos de preparação para o parto. Se for apenas por diversão, não há problema, mas não se preocupe se a sua barriga for mais pequena ou maior do que as outras. O tamanho e a forma da barriga não são diretamente proporcionais ao tamanho do bebé, mas dependem de vários fatores: a constituição física da mulher, a sua postura e até um possível inchaço abdominal. É certo que alguns médicos avaliam o crescimento fetal medindo o abdómen materno com uma fita métrica, mas a medição é efetuada com a mãe deitada sobre uma superfície rígida. Só assim se obtém um resultado fiável.

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7. E SE NÃO DÁ A VOLTA?
Já chegou ao sétimo mês e o bebé ainda não deu a volta? Calma, não é necessário alarmar-se. Muitas crianças adotam a posição cefálica durante o oitavo mês, precisamente quando a mãe reduz o seu ritmo de atividades e se concede a si própria maior descanso. Peça ao seu médico que lhe recomende alguns exercícios para relaxar e que ajudem o bebé a mover-se na direção adequada e espere calmamente.

8. HISTÓRIAS DE PARTOS: NÃO SE DEIXE INFLUENCIAR
Aproxima-se o parto e é natural que sinta curiosidade e precise de conhecer todos os pormenores da experiência que se avizinha. E, neste caso, que melhor fonte para pedir informação, memórias e impressões, do que uma amiga que já foi mãe? Contudo, deve saber que cada parto é diferente dos outros. Não se deixe impressionar nem se assuste se alguma amiga tiver tido um parto complicado, porque não significa que lhe vá suceder o mesmo. Concentre-se no aspeto emocional deste acontecimento e pergunte à sua amiga o que sentiu quando se tornou mãe. Se essa experiência não foi totalmente positiva, tente perceber quais os aspetos que a deixaram insatisfeita e de que modo as coisas poderiam ter sido diferentes. Resumindo, não sofra as experiências dos outros de forma passiva; tente reelaborá-las construtivamente.

9. A DATA DO PARTO? UI,UI…
Ninguém é capaz de prever com exatidão a chegada do bebé ao mundo. Por isso, não há nenhum problema se o seu filho nascer com uns dias de atraso em relação à data prevista pelo ginecologista. Os futuros pais são os primeiros que se devem convencer deste facto e não se deixarem contagiar pelas expetativas e ansiedade de amigos e família. Se lhe perguntarem pela data de previsão do parto, dê apenas informação geral. Diga que não é possível estabelecer datas rigorosas… o que é verdade! Como alternativa, comunique aos seus conhecidos uma data posterior àquela que foi calculada pelo ginecologista; assim, não terá de se defender da curiosidade e preocupação dos outros, no caso de o bebé decidir “vir com calma”.

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O que dizem os seus gestos?

As expressões do rosto, o tom de voz e os gestos… são uma forma de linguagem que possui uma qualidade extraordinária: nunca mentem. Faça o teste…

GESTOS

1. Encontra-se com uma pessoa extremamente importante para si e que não via há já algum tempo…
A > Cumprimenta-a com um grande sorriso – pergunta 2.
B > Dá-lhe um abraço – pergunta 3.

2. A sua mãe diz-lhe algo que não suporta. Enquanto a ouve…
A > Cruza os braços – pergunta 5.
B > Olha para o teto – pergunta 4.

3. Quando escreve uma mensagem sobre algo que não consegue dizer em voz alta…
A > Olha para a frente e coça a cabeça – pergunta 6.
B > Segura a folha e rói a esferográfica – pergunta 5.

4. Explica ao seu companheiro um estado de ânimo algo especial e nota que ele a olha perplexo…
A > Para de falar e franze o sobrolho – pergunta 8.
B > Continua a falar, mas eleva um pouco o tom de voz – pergunta 7.

5. Está sentada no sofá quando o seu filho lhe salta em cima e a magoa…
A > Grita e afasta-o instintivamente – pergunta 9.
B > Aguenta a dor e depois repreende-o em voz alta – pergunta 8.

6. O que é que a deixa mais atrapalhada?
A > Corar de vergonha – pergunta 9.
B > Corar de prazer – pergunta 7.

7. Uma amiga conta-lhe as “suas histórias” e a verdade é que a aborrece um pouco…
A > Mexe um pé, balançando-o – pergunta 10.
B > Rói uma unha – pergunta 11.

8. Quando passeia com um grupo de amigos, é mais fácil encontrá-la…
A > À frente do grupo – pergunta 10.
B > No final do grupo, com a última pessoa – pergunta 11.

9. Quando não sente vontade de fazer coisas com os outros, mas as faz na mesma, tem…
A > Dor de cabeça – pergunta 12.
B > Dor de barriga – pergunta 11.

10. Ele faz-lhe uma pergunta e já sabe que não vai gostar da sua resposta. Onde tem as suas mãos?
A > Uma escondida e a outra encostada à boca – PERFIL B
B >No colo, completamente entrelaçadas – PERFIL A

11. Está sentada, no seu escritório, e a colega com quem fala pousa os cotovelos na sua mesa…
A > Deixa-se cair contra as costas da cadeira – PERFIL A
B > Adota a mesma posição – PERFIL C

12. Preparou um jantar em sua casa, mas está morta de vontade de que os convidados se retirem…
A > Levanta-se e começa a levantar a mesa – PERFIL B
B > Boceja sem parar – PERFIL C

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A. O QUE NÃO GOSTARIA
É sensível, reservada e hábil para encaixar de forma elegante os sentimentos que certas pessoas e certas situações lhe provocam. No entanto, muitas vezes, esconde o seu desconforto e cala aquilo que gostaria e poderia dizer, que lhe fica entalado na garganta. Não suporta a curiosidade dos outros, que considera uma invasão do seu espaço privado, e evita cuidadosamente ter um envolvimento nos assuntos alheios. Porém, talvez não tenha percebido algo: se os outros não sabem como se sente realmente, como podem aceitá-la e amá-la por aquilo que é?
A sua frase: “Um sentimento limitado é um sentimento mutilado” (Paul Valéry)

B. MAIS DO QUE GOSTARIA
É uma pessoa disponível, generosa e sabe expressar-se positivamente, mesmo em relação aos sentimentos incómodos. No entanto, tem um grande receio do julgamento dos outros, e, muitas vezes, acaba por calar as suas emoções mais íntimas e delicadas. Se alguém nota que não se sente à vontade e lhe pede explicações, esconde-se atrás de um sorriso impenetrável que fecha a boca a qualquer um. Confie cegamente no seu coração e sinta-se livre para mostrar tudo aquilo que contém, incluídas as sombras.
A sua frase: “Aquilo que evita que digamos a verdade é o facto de se parecer demasiado com as mentiras dos outros” (Maurice Donnay).

C. MENOS DO QUE GOSTARIA
É valente, não tem papas na língua e está preparada para defender os seus pontos de vista até às últimas consequências. Porém, apesar de fazer todo o possível para não esconder os seus sentimentos, talvez as respostas dos outros a deixem perplexa e não seja capaz de o fazer. Talvez não se aperceba de que a paixão que põe em tudo o que faz também pode ser confundida com um ataque pessoal, provocando reações inesperadas. E se experimentar, de vez em quando, não ser tão explícita e deixar-se descobrir pouco a pouco?
A sua frase: “Uma palavra que começa a incomodar-me é uma palavra que começo a ouvir” (Lise Bourbeau).

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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