Novembro 2017-3 | Revista O Meu Bebé

Novembro 2017-3

Novembro 2017-3

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A sua imagem no espelho
Com a gravidez, a mulher não só muda exteriormente, mas também a imagem interior que tem de si mesma. E você, como vive as mudanças do seu corpo?

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1º TRIMESTRE

Como a veem os outros
O seu aspeto é o mesmo de sempre, apesar de os seus velhos jeans começarem a apertar um pouco. Pode ser que sinta o peito mais tenso e com mais volume, e, provavelmente, a sua mãe pense que está um pouco “apagada”, mais cansada que o normal. Mas, uma amiga especialmente intuitiva pode vislumbrar uma luz diferente no seu olhar.

Como se vê a si mesma
O melhor: Esplêndida e esplendorosa!
Que diferenças notam as mulheres que gostam mais do seu aspeto físico? Por exemplo, a pele mais luminosa. Já as mulheres demasiado magras ou com pouco peito, não acham nada mal a ideia de ganhar algumas curvas. Também estão neste grupo as mulheres que se alegram com sua barriga a partir das primeiras semanas de gravidez. Geralmente, estas mulheres acham-se mais bonitas e não ficam assustadas com as alterações físicas da gravidez.
Assim que descobrem que estão grávidas, algumas futuras mamãs começam a ver-se ao espelho. Procuram algo de diferente no seu aspeto de sempre, observam o rosto com minúcia, e também a barriga, as ancas, os seios…
• Porque acontece

As hormonas começam a atuar, é verdade, mas é a felicidade que a faz mais bonita e mais consciente da sua beleza. O mesmo acontece quando se apaixona: o seu aspeto é radiante, o seu olhar, sonhador, e não consegue parar de sorrir. A mulher gosta mais de si mesma quando a gravidez é desejada, esperada e, sobretudo, quando tem uma boa relação com a sua feminilidade e com a sua própria mãe.
Neste período, as alterações físicas externas são impercetíveis, mas o coração está em plena transformação. As emoções e os pensamentos relacionados com a gestação estão estreitamente ligados ao passado e, de um modo especial, com a sua própria história enquanto filha.

O pior: Mais inchada que o normal
As alterações hormonais podem provocar em algumas mães umas inestéticas borbulhitas, porque pode tornar-se mais gordurosa. No entanto, o que mais pesa é a sensação geral de mal-estar, os enjoos e a fadiga.
• Porque acontece

A culpa é das hormonas! Durante as primeiras 9-12 semanas, duas em cada três mães sentem-se mais desastradas, cansadas, com dificuldades para dormir bem durante a noite e com dificuldades para se concentrarem durante o dia. Gostar de se ver com olheiras e a pele apagada não é fácil, mas há mulheres que valorizam mais as sensações negativas da gravidez, que as positivas. Do ponto de vista psicológico, sentem-se “mais lentas” e veem o início da gravidez como uma doença que mina a sua independência.

Palavra chave
Deixe-se levar
É fundamental que viva o cansaço como um fenómeno natural, até mesmo desejável, porque vai fazer com que se habitue a abrandar o ritmo, a concentrar-se no seu corpo e na vida que cresce dentro de si, bem como a descansar antes do nascimento do seu filho.

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2º TRIMESTRE

Como a veem os outros
A partir dos quatro meses e meio as pessoas que a rodeiam já não têm dúvidas quanto ao seu estado. Os enjoos desapareceram, a sua cor melhora e todos em geral a acham mais bonita.

Como se vê a si mesma
O melhor: Menos cansada, mais grávida, ainda mais mulher!
Os incómodos do primeiro trimestre já foram ultrapassados e, se a gestação corre bem, a futura mamã sente-se fisicamente mais forte e, por isso, mais preparada para avançar nesta maravilhosa aventura. O tamanho da barriga ainda não é excessivo, a futura mamã pode mover-se com facilidade e basta-lhe usar roupa uns tamanhos acima. A vontade de ser atrativa e feminina apesar da gravidez é um fenómeno habitual nos nossos dias; mais, ainda, para algumas mulheres, a gravidez só vem aumentar o seu charme.
• Porque acontece

Tem menos receios quanto ao desenrolar da gravidez. Assim que desaparece o cansaço das primeiras semanas, tem todas as condições para se sentir no seu auge!

O pior: Acho-me feia!…
Quilos a mais, estrias e manchas na cara: são três inconvenientes possíveis nesta etapa, e pesam na imagem que a futura mamã tem de si mesma. Mas não são os únicos responsáveis pelo mal-estar sentido pela grávida que não lida bem com as mudanças do segundo trimestre. Algumas mulheres são incapazes de encontrar qualquer correspondência entre a sua imagem atual e a anterior. Isto cria uma sensação de mal-estar porque lhes custa adaptar-se à situação.
• Porque acontece

Esta sensação de mal-estar devido às transformações do corpo e da própria imagem representa, também, uma maneira de chamar a atenção para o verdadeiro problema que preocupa a futura mãe: a mudança.
Este é o período em que a mulher intui mais do que nunca que a tarefa para a qual se prepara não é apenas física, mas também psicológica e estas podem ser as razões ocultas para o seu mal-estar. Sem dúvida que, a nível inconsciente, a gravidez acarreta alguns medos, como o receio de que algo corra mal. São medos normais e frequentes, que não devem ser eliminados, mas, sim, assumidos e encarados. De que modo? É preciso deslocar a atenção do nosso corpo para o do bebé que cresce no útero. Assim, torna-se mais fácil reagir à sensação de passividade que a gravidez pode induzir, e sentir-se de novo dona de si mesma, além de guardiã de outra vida. Viver a gravidez na primeira pessoa é, igualmente, o primeiro passo para vir a ter uma boa relação com o seu filho. Imaginar que o seu corpo se transforma para criar outro ser humano vai ajudá-la a concentrar-se na obra extraordinária que é a maternidade.

Palavra chave
Criatividade
Se não gosta de si mesma, chegou o momento de refletir e mudar de perspetiva. Pensar na gravidez tendo por referência unicamente o aumento de peso, é demasiado básico e muito limitador. Lembre-se que está a levar a cabo um ato de criação, uma onda de energia, que mexe com todo o seu ser, tanto física como emocionalmente.

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3º TRIMESTRE

Como a veem os outros
Misteriosa e perfeita, como a Gioconda. Lindíssima e doce, como uma Nossa Senhora. Terna e indefesa, como uma menina. A perceção que os outros têm de si pode até incomodar, por vezes. Olham-na como se fosse de outro planeta, observam o seu corpo e a sensação de plenitude que emana, para tentarem entender o segredo da vida.

Como se vê a si mesma
O melhor:
Uma beleza intemporal!
Está ansiosa por voltar a dormir de barriga para baixo, apertar os sapatos sem ajuda e fazer alongamentos no ginásio. No entanto, ao mesmo tempo, já sente a nostalgia dessa grande barriga, porque nunca se sentiu tão menina e tão mulher ao mesmo tempo! Está tão inundada de vida que a sua beleza ultrapassa qualquer cânone estético e prevalece sobre qualquer sex-symbol.
• Porque acontece
Nos últimos três meses de gravidez, o bebé ocupa um lugar muito concreto nos pensamentos da mãe, que fala com ele, sente os seus movimentos, e já o imagina nos seus braços. Tudo isto a prepara para o seu papel de mãe e a distrai de eventuais incómodos, principalmente a limitação de movimentos e a necessidade de ajuda para se sentar e levantar, como se fosse uma criança. A identificação com o bebé que vai nascer costuma levar a mãe a aumentar os pedidos de ajuda e a infantilizar um pouco o seu comportamento. Mas tudo isto é normal e, em geral, é compreendido e aceite pelo seu companheiro e pelas pessoas que a rodeiam e cuidam.

O pior: Uma bola a rolar!
Mexer-se com dificuldade e depender dos outros é algo que a incomoda. O último trimestre é um período delicado, uma autêntica construção psicológica da gravidez e da maternidade. Isolar-se é normal, em parte, porque ajuda a que se concentre melhor em si mesma, nas sensações físicas e na relação com o seu bebé. Durante a gravidez, a mulher deve aceitar e compreender as mudanças no seu corpo e as transformações graduais, impercetíveis, porém substanciais, da sua identidade na passagem de filha a mãe. O medo de não estar à altura tem origem numa insegurança de fundo, mas também numa tendência alargada a considerar a gravidez e a maternidade como um acontecimento indolor, uma simples prestação que não deve transformar e, portanto, ter influência no corpo e na alma. Ser mãe é uma experiência que requer um pouco de tempo e paciência para ser compreendida e aceite, mas que, em troca, presenteia e enriquece a mulher com novas seguranças e emoções.

Palavra chave
Equilíbrio
A maternidade exige equilíbrio e o primeiro passo para o conquistar é a relação estabelecida com o próprio corpo. Estar consciente da maternidade significa desbloquear-se, ou seja, aperceber-se de todo o movimento da vida que está dentro de si sem se deixar invadir pela ansiedade, nem pelo falso mito da “super mamã”.

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XO PARTOX

Sem dor!

Existem técnicas naturais a que pode recorrer durante a dilatação e o parto, se quiser viver esse momento sem medicação.

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TRAINING AUTÓNOMO
É uma técnica de origem russa, ensinada durante anos nos cursos de preparação para o parto a fim de reduzir o stress e controlar a dor. Consiste em visualizar todos os músculos do corpo relaxando, um a um, os que estão contraídos pela tensão, com a ajuda de uma respiração lenta e profunda.

Pontos fortes
• Pode encurtar a fase de expulsão porque facilita o relaxamento muscular.
• Uma vez aprendido, pode ser usado para controlar a ansiedade e o stress em diferentes circunstâncias da vida. Não requer qualquer material nem a presença de um monitor.
Pontos fracos
• Não anula a dor, apenas suaviza o aspeto psicológico.
• Para dominar esta técnica é preciso treinar bastante.

DILATAÇÃO E PARTO NA ÁGUA
A possibilidade de relaxar com um duche quente ou de se submergir na água ajuda a dilatação.
Pontos fortes

• A água quente atenua a dor das contrações e ajuda a relaxar os músculos do solo pélvico, favorecendo a descida do bebé.
• A banheira de dilatação é grande e confortável e o nível da água é baixo, de modo que a futura mãe pode entrar e sair dela com facilidade, bem como escolher a posição que lhe for mais cómoda.
Pontos fracos

• Nem todos os hospitais dispõem de banheiras específicas ou de casas de banho privadas com duche, e, quando oferecem esta opção, o número de banheiras disponíveis costuma ser reduzido. Acresce ainda o facto de ser necessária a assistência de pessoal qualificado.
• Só se pode dar à luz na água se não houver complicações. A dilatação e o parto na água são incompatíveis com a epidural.
• Em Portugal, este tipo de parto está atualmente suspenso.

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ACUPUNCTURA
As agulhas esterilizadas, aplicadas por um terapeuta em pontos específicos do corpo, estimulam a produção de endorfinas, ajudando a controlar a sensação dolorosa da contração.
Pontos fortes

• A sua ação analgésica já foi por demais provada.
• O relaxar dos músculos permite acelerar a descida do bebé pelo canal de parto, não havendo qualquer contraindicação para o seu uso.
Pontos fracos

• São muito raros os hospitais que dispõem deste tipo de assistência.
• A presença das agulhas reduz a liberdade de movimentos da mulher durante a dilatação.
• O seu efeito é analgésico, e não anestésico: a dor não é eliminada, apenas atenuada.

HIPNOSE
O estado de transe hipnótico situa-se entre o sono e a vigília. A hipnose é induzida pelo psicoterapeuta, que fala com uma voz calma e monótona.
Pontos fortes

• Atenua a dor, ajuda a controlar a ansiedade e os pensamentos negativos e pode abreviar a fase de expulsão, beneficiando o relaxamento muscular.
• Não interfere com a consciência da parturiente, que permanece acordada e consciente durante o parto.
Pontos fracos

• Não elimina completamente a dor das contrações.
• 10-15% das pessoas não pode praticar hipnose nem auto-hipnose.
• O recurso a esta técnica pode falhar devido a elementos perturbadores do ambiente, como um clima demasiado tenso na sala de partos.

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XPÓS-PARTOX

Adeus aos quilos a mais…

Recuperar o peso ideal depois do parto pode ser muito fácil se seguir as sugestões dos nossos especialistas. Basta aliar uma dieta equilibrada a um programa de atividade física.

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O aumento de peso ao longo da gravidez é fisiológico, uma lei da natureza. Após o parto as mães ficam com um corpo cheio de curvas e com mais peso; trata-se de um momento delicado do ponto de vista psicológico, mas é desaconselhável optar pela dieta. O período da amamentação é muito especial no campo nutricional. A necessidade energética aumenta um pouco, uma média de 330 kcal diárias. No entanto, isto não significa que tenha de comer mais, apenas deve reorganizar a distribuição dos nutrientes, dando preferência aos alimentos ricos em proteínas e minerais, como o cálcio e o ferro. Vejamos alguns conselhos para começar a fazer as pazes com a balança e recuperar o seu peso.

5 quilos

À MESA
Um aumento de peso deste tipo é fisiológico. Neste caso, a amamentação contribui para a recuperação do peso ideal, uma vez que a produção de leite é uma atividade que implica um considerável consumo de energia. Por isso, a amamentação será a primeira arma para emagrecer, desde que não se coma muito para lá das 330 kcal exigidas pela produção de leite. Deste modo, não será necessário obedecer a restrições alimentares específicas. É muito fácil atingir esta pequena cota calórica: basta beber um copo de leite acompanhado de uma fatia de pão, uma boa combinação de proteínas e carboidratos completos, ou então um iogurte com fruta fresca. São duas alternativas saudáveis e apetitosas. No entanto, é preciso tomar algumas precauções. Um pequeno almoço equilibrado será um bom ponto de partida. É uma refeição muito importante, que determina o ritmo alimentar do resto do dia. As mães recentes podem aproveitar o momento que se segue a dar de mamar de manhã, quando o bebé está sossegado, para tomar o pequeno almoço com calma, dividindo os alimentos em pequenas porções. Um iogurte natural com flocos de aveia e amêndoas constitui uma combinação ideal, rica em proteínas e equilibrada em gorduras saturadas e insaturadas compatíveis com este tipo de peso a mais.
Continuando com a jornada alimentar, é importante considerar alguns aspetos: tente dar preferência ao consumo de frutas e verduras, mais importantes pelo seu teor em vitaminas e minerais (preciosos durante a fase de amamentação) do que pelos seus carboidratos. É certamente preferível comer uma salada a mais e um prato de massa a menos. Do mesmo modo, é preciso dar preferência às proteínas animais magras – peixes e aves – tomando a precaução dietética de optar por formas simples de cozinhar: no forno ou grelhados, sem temperos.
Outro truque consiste em substituir os snacks calóricos (bolos industriais, aperitivos ou bolachinhas) por fruta, tomates cherry e outras verduras que se possam trincar. Trata-se de alimentos frescos e leves.
Pelo contrário, deve reduzir drasticamente o consumo de enchidos quando se tem quilos a mais. Entre outras coisas, são muito saborosos e, quando se dá o peito, convém habituar o bebé a sabores mais naturais e menos salgados. Quanto aos lacticínios, no caso de um ligeiro peso extra, deve preferir o iogurte, o requeijão e os queijos de cabra, que têm menos gordura.

ATIVIDADE FÍSICA
Todos conhecemos a importância do exercício, mas, nos três ou quatro primeiros meses do bebé, é um pouco ambicioso pensar em frequentar o ginásio ou ir correr ao ar livre, porque não vai dispor de muito tempo livre. No mínimo, a mamã deve tentar caminhar sempre que possa. Mesmo os pequenos passeios serão suficientes, ou então ter o cuidado de subir as escadas em vez de usar o elevador, desde que o carrinho do bebé assim o permita.

TEMPO DE RECUPERAÇÃO
Com um aumento de peso tão reduzido, não vai precisar de muito tempo para recuperar a forma. É muito subjetivo, mas é possível perder alguns quilos nos primeiros seis meses sem fazer uma dieta que poderia ser prejudicial para a amamentação. Caso contrário, a mãe deverá preparar-se para um esforço maior, quando o bebé deixar a amamentação exclusiva. Após esse semestre, será mais fácil dispor de tempo para se dedicar à atividade física, de maneira a poder pensar também em diminuir um pouco as refeições, para perder os últimos gramas a mais que possam persistir.

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10 quilos

À MESA
Para ser considerado normal, o aumento de peso durante a gravidez não deve ultrapassar os 11-12 quilos. Quando, após o parto, a balança indica que engordou mais de dez quilos, pode ser difícil eliminar esse excesso. Nestes casos, o melhor é consultar um nutricionista. Se, por um lado, sabemos que não se deve reduzir o consumo de proteínas, necessárias para a produção de leite, por outro lado é possível, sim, atuar sobre as gorduras. As mães que amamentam não têm uma necessidade especial de consumir gorduras e aprender a reduzir o seu consumo é uma boa regra a aplicar logo a partir dos primeiros seis meses do bebé. Devemos reduzir o mais possível as gorduras usadas como tempero, bem como os molhos nas massas.

O caso dos Ómega 3 e 6 é diferente. Trata-se de ácidos gordos essenciais, de que o organismo humano não dispõe de forma natural e que sintetiza a partir dos alimentos. Os alimentos mais ricos em Ómega 3 são o peixe, principalmente o azul, bem como algumas fontes vegetais, como as nozes. Durante a gravidez e a amamentação, são extremamente importantes porque fazem parte da composição das membranas celulares, sendo um dos seus principais constituintes. Uma boa opção são os pratos frios, sobretudo no verão, já que permitem variar os ingredientes, apostando nos saborosos pratos únicos, em que se combinam cereais, proteínas e verduras. Pode-se alternar o arroz (que tem um índice glicémico bastante elevado) com o trigo-sarraceno, o farro, o kamut, a aveia, a cevada e o painço. Entre outras vantagens, são todos de preparação rápida, se usar uma panela de pressão, que reduz os tempos de cozedura a metade. Quanto aos doces, se não quer renunciar a eles deve, pelo menos, intervir na sua preparação: evite usar ovos, manteiga e açúcar. Na internet e em publicações de culinária especializadas pode encontrar receitas fantásticas em que estes ingredientes são substituídos por sumos de fruta e azeite virgem. Por exemplo, combinando cacau com peras, ou pêssegos, e sumo de maçã.

ATIVIDADE FÍSICA
Quando é preciso perder cerca de dez quilos, o exercício é mesmo fundamental. Ainda que não consiga praticar uma atividade física regular no início, aumentar o número de passeios a pé também pode ter um bom resultado. A longo prazo, do ponto de vista do desgaste energético, o fator mais importante é a continuidade. Para as pessoas que precisam emagrecer, caminhar cerca de meia hora todos os dias é mais útil que fazê-lo uma hora e meia apenas duas vezes por semana. Se não tiver um parque próximo, pode dar um passeio pelo seu bairro, em passo rápido; o importante é que se mantenha ativa. Como alternativa, pode adquirir bastões de caminhada e, levando o seu filho numa mochila porta-bebé, um passeio pela montanha não será cansativo, graças a esses instrumentos, e irá movimentar cerca de 90% dos músculos do corpo.

TEMPO DE RECUPERAÇÃO
Vai precisar de um pouco de paciência e de um longo caminho até recuperar a forma. Nos primeiros seis meses já seria uma vitória perder três ou quatro quilos. Mesmo neste caso, ao terminar a amamentação, pode controlar melhor os seus hábitos alimentares e intensificar a atividade física.

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XSAÚDEX

Os seus olhinhos: é verdade que…?

Explicamos tudo o que deve saber para controlar a visão do seu filho.

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O estrabismo pode ser diagnosticado antes do primeiro ano de vida?
Sim, existe mesmo um tipo de estrabismo que pode surgir por volta dos seis meses de vida. Regra geral, não há motivo para se preocupar se o bebé troca os olhos de vez em quando, antes desta idade; isto sucede porque os seus músculos oculares ainda não estão totalmente desenvolvidos.
– Pelo contrário, depois dos cinco meses, é preciso levar a criança ao oftalmologista se ela tiver um olhar estrábico. Principalmente se se trata sempre do mesmo olho e se dirige sempre para o nariz. Nestes casos, o problema pode ser resolvido com o uso de óculos, tapando um olho (o saudável) ou então recorrendo a uma operação cirúrgica, depois dos três anos de idade.

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As crianças devem usar óculos de sol desde pequeninas?
Antes de fazer um ano, basta que usem um boné com pala e colocar o guarda-sol no carro de passeio.
– Contudo, os óculos são indispensáveis quando a criança começa a brincar na areia ou na relva, uma vez que ajudam a prevenir lesões graves, como a conjuntivite.
– Um bom princípio é comprar óculos com filtros eficazes e com a marca CE. Para se certificar da sua escolha, dirija-se a uma ótica optometrista e evite produtos de má qualidade. As lentes escuras oferecem a melhor proteção, bem como as castanhas, cinza ou verdes.
– A criança pode escolher livremente a armação, desde que se trate de um material leve e resistente.

A hipermetropia pode resolver-se sozinha ou deve ser corrigida com óculos?
Depende da gravidade do problema e da existência, ou não, de estrabismo. A hipermetropia pode ser um fator desencadeante do estrabismo: quando a criança tenta focar as imagens, ativa o chamado mecanismo de acomodação, que a leva a convergir um olho.
Por isso se considera preferível corrigir a hipermetropia com o auxílio de óculos. Por exemplo, quando surge uma hipermetropia de grau 3 por volta dos dois ou três anos de idade, porque é uma altura em que o olho ainda está em fase de desenvolvimento.

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Com que idade se deve fazer o primeiro exame ocular?
– O primeiro exame à vista deve ser feito antes de completar os dois primeiros anos, como rotina. No entanto, se a criança tem antecedentes familiares de casos de refração, ambliopia e outras doenças da vista, é preferível antecipar a consulta para antes do primeiro ano de vida. A partir daí, mesmo que não haja problemas específicos, é aconselhável consultar o médico entre os três e os quatro anos, quando a criança começa a frequentar o infantário.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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