Julho 2017-4 | Revista O Meu Bebé

Julho 2017-4

Julho 2017-4

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  DESENVOLVIMENTO  

A agenda do primeiro anos

Nos primeiros 12 meses, a criança faz enormes progressos num curto espaço de tempo, de tal forma que cada dia é marcado por novas descobertas e conquistas. Oferecemos-lhe um calendário que a ajudará a conhecer as fases mais importantes do desenvolvimento do bebé.

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PESO
0-3 MESES
Normalmente a criança aumenta cerca de 25-30g por dia (aproximadamente 700-800g por mês), desde o momento da recuperação da perda fisiológica até ao terceiro mês. Os bebés alimentados exclusivamente com leite materno, contudo, podem ter um aumento mensal de até 500g.

4-6 MESES
Durante este período, o ganho ponderal da criança é de 20-25g por dia (550-700g ao mês). Durante o quarto mês aumenta apenas 10-15g por dia (300-400g por mês) e, ao terminar o quinto mês, o peso registado no nascimento já alcança o dobro.

7-9 MESES
O aumento de peso do bebé sofre uma redução significativa; não ultrapassa os 15-20g diários (400-500g por mês). Durante este período o crescimento não depende apenas da quantidade de alimento, mas também da atividade da criança: quanto maior é a sua atividade, maior é o seu gasto calórico.

10-12 MESES
Desde os dez meses até que a criança chega ao seu primeiro ano, o aumento de peso tende a atingir entre 700 e 800g por mês. Por volta dos 12 meses, os rapazes atingem uma média de 10,2Kg enquanto que as raparigas chegam aos 9,8Kg (com uma margem de aproximadamente 2Kg). A diferença de peso entre crianças da mesma idade pode ser realmente considerável, porque o aumento de peso não depende apenas da alimentação, mas também do nível de atividade física e ainda de fatores hereditários. Resumindo, não deve alarmar-se se a criança se afastar um pouco destes valores. O importante é que o seu crescimento seja regular e que a relação entre peso e tamanho seja equilibrada.

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TAMANHO
0-3 MESES
Durante o primeiro mês o tamanho costuma aumentar em cerca de cinco centímetros, dois ou três no segundo e outro tanto no terceiro mês. Como tal, o bebé cresce aproximadamente 9-10cm durante o primeiro trimestre. No entanto, enquanto que algumas crianças crescem de modo regular, outros sofrem “esticões” e interrupções.

4-6 MESES
No segundo trimestre, a criança deve aumentar no mínimo dois centímetros mensais, para que atinja uma média de 68cm, no caso de um rapaz, e 66cm nas raparigas. Se estas medidas não forem alcançadas não se deve preocupar, assim como no caso de serem mais elevadas: uma diferença de 3-4cm, seja acima ou abaixo dos valores médios, considera-se totalmente normal sempre que o seu desenvolvimento seja regular e constante.

7-9 MESES
No terceiro trimestre, o crescimento começa a ficar mais lento e mantém-se em 1-2cm por mês até ao primeiro ano. Os rapazes tendem a crescer mais do que as raparigas devido a uma presença mais elevada das hormonas masculinas no seu organismo (sobretudo a testosterona).

10-12 MESES
Para chegar à média, ao atingir o primeiro ano de vida, os rapazes devem medir cerca de 76cm e as raparigas 74cm. Como tal, independentemente do sexo, as crianças devem crescer uma média de 24-25cm nesses 12 meses, aproximadamente 50% da sua estatura quando nascem. A situação modifica-se nos bebés prematuros, já que muitas vezes necessitam alguns meses mais (por vezes mais do que um ano) para atingir a estatura das crianças nascidas com os 9 meses completos. Em relação ao perímetro cefálico, também se produz um desenvolvimento considerável: a medida dada como adequada para os recém-nascidos, rapazes e raparigas, é de 34-36cm, que chega a 46-48cm ao fazer o primeiro ano.

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PROGRESSOS
3 MESES

Através do choro o bebé manifesta as suas exigências: fome, sono, dor, necessidade de mimos, etc. O seu desejo é o de ser acariciado, embalado ou que lhe peguem ao colo para o consolar. À medida que as semanas vão passando, começa a olhar para a cara das pessoas, a agitar os braços e as pernas, e deixa de chorar quando ouve a voz de alguém conhecido (especialmente a da mãe). Depois começa o período das vocalizações, do balbuciar e dos sorrisos com os quais o bebé expressa as suas emoções. Aos três meses já atingiu algumas metas do ponto de vista motor; consegue segurar a cabeça, e, ao pôr-se de barriga para baixo, levanta-se sobre os braços. Também é capaz de segurar com a mão num objeto pequeno, como um chocalho, por exemplo, que primeiro tentará levar à boca e depois deixará cair. É também nesta fase que começa a descobrir-se a si próprio através do jogo: as mãos transformam-se num passatempo e a boca ajuda-o a conhecer o sabor e a forma das coisas.

4-6 MESES
A criança é capaz de permanecer sentada, embora necessite de um ponto de apoio. Além disso, sabe manter a cabeça erguida durante bastante tempo, bem como girá-la na direção de onde vem a voz. Habitualmente, por volta dos seis meses, consegue ficar sentada sem ajuda, ainda que seja normal cair, especialmente quando está cansada. No final do segundo trimestre, a criança consegue levar os pés à boca e identifica as suas extremidades corporais. Também é capaz de segurar objetos, passá-los de uma mão para a outra, e coordenar os movimentos dos braços para poder alcançar o objeto que viu. Algumas crianças conseguem, inclusive, deslocar-se para a frente, fazendo “alavanca” com os braços, para depois rodar.

7-9 MESES
Quando a criança está sentada, levanta-se para a frente e também de lado sem perder o equilíbrio, normalmente para alcançar algo que deseja. Também consegue apanhar um objeto pequeno com a mão e segurá-lo com os dedos índice e polegar. A coordenação olho-mão é cada vez mais exata, e a sua paixão é a de ver e pegar em coisas pequenas, mesmo minúsculas, como as migalhas de pão do chão. Também é capaz de levantar dois objetos ao mesmo tempo, bem como segurar o biberão e levá-lo à boca sozinha. Tendo um ponto de apoio, muitas crianças conseguem pôr-se de pé a partir dos oito meses. Aos nove, mais de metade dos casos, conseguem levantar-se sozinhos e mover-se, por exemplo, com a ajuda de uma cadeira. A maioria também já aprendeu a gatinhar ou a arrastar-se.

10-12 MESES
Os movimentos estão cada vez mais aperfeiçoados: a criança explora os objetos, sacudindo-os ou atirando-os ao chão, consegue guardá-los numa caixa e voltar a tirá-los, abre e fecha portas, gavetas, caixas… Também aprende a folhear as páginas de um livro e leva a colher à boca, deixando cair uma boa porção de comida. Algumas crianças já andam sozinhas, enquanto que outras dão alguns passos com a ajuda de um adulto.

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MENTE
0-3 MESES
As fibras motoras são as primeiras fibras nervosas a atingir a maturidade (ou seja, a serem cobertas por mielina). Este é um processo que se completa antes dos 24 meses, e que se produz de modo organizado, desde a cabeça até às extremidades do corpo. Por este motivo, o recém-nascido desenvolve, em primeiro lugar, as atividades relacionadas com os músculos da cabeça, como sugar, chorar e girar a cabeça (dos 0 aos 12 meses). Mais tarde, por volta dos três meses, ativam-se os músculos dos braços e das mãos, que lhe permitem tocar num objeto e agarrá-lo. Ao mesmo tempo desenvolvem-se as suas capacidades sensoriais: com um mês, o bebé observa com atenção o rosto da mãe, e, ao ser amamentado, segue com o olhar um objeto em movimento e, quando ouve um ruído, gira a cabeça na direção de onde vem.

4-6 MESES
À medida que o processo de mielinização das fibras nervosas desce, os movimentos do tronco, dos braços, das mãos e dos dedos, tornam-se cada vez mais precisos. A criança aprende a permanecer sentada e é capaz de se virar quando ouve a voz da mãe.

7-8 MESES
Os movimentos das pernas também se aperfeiçoam: a criança começa a gatinhar e a pôr-se de pé com a ajuda de um ponto de apoio. É capaz de distinguir claramente as cores, que antes apareciam um pouco desfocadas. Também já consegue ver objetos e pessoas à distância.

10-12 MESES
A mielinização dos músculos das pernas já está completa e a criança começa a andar. As fibras motoras são as primeiras em amadurecer, enquanto que as linguísticas e a cognitivas precisam de muito mais tempo. A criança é capaz de pronunciar as suas primeiras palavras por volta do primeiro ano e já elabora frases aos 21-24 meses.

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  GRAVIDEZ  

A antiginástica

A antiginástica não desenvolve os músculos, distende-os, e em vez de provocar cansaço, relaxa. Além do mais é ideal para as futuras mães, já que as prepara para a dilatação do parto.

Fazer exercício sem esforço e trabalhar os músculos sem movimento é a fórmula na qual se baseia a antiginástica. Os exercícios partem do seguinte conceito: a nossa musculatura trabalha demasiado como resposta ao stress e à rotina diária, pelo que se contrai. Quando se contraem, os músculos mais fortes (os das costas, por exemplo) impedem os mais fracos (os da parte da frente do corpo) de trabalhar corretamente. Nestas condições cria-se um desequilíbrio. Para ajudar o corpo a libertar-se das tensões acumuladas, é necessário contrai a musculatura ainda mais e, depois, relaxá-la durante uns minutos. Como não se trata de uma atividade que requeira esforço, é indicada para a gravidez. Para além do facto de que, no momento do parto, será mais fácil relaxar-se e as contrações serão mais fáceis de enfrentar.

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Pernas e nádegas
Ponha uma fita de tornozelo com peso (que deve ter entre meio quilo e um quilo) e apoie-se numa cadeira para não perder o equilíbrio.
– Mantenha as costas direitas, mas permanecendo relaxada. Junte os pés de modo a que fiquem paralelos.
– Deve fletir a perna para trás, aproximando-a das nádegas o mais que puder.
– Leve o joelho para baixo e apoie apenas a ponta no chão.
Repita o exercício 20 vezes, e depois mude de perna e faça-o de novo 20 vezes.

Estes exercícios endurecem as pernas e as nádegas, que podem perder um pouco de tonificação e ressentir-se pelo aumento de retenção de líquidos, típico durante a gravidez. Se mantiver o hábito de fazer exercício regularmente, inclusive na gravidez, recuperará a sua forma física muito mais rapidamente.

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Músculos lombares
Este exercício permite relaxar e distender os músculos lombares. Para o fazer necessita de uma cadeira de apoio.
Apoie-se na cadeira com o joelho direito e a mão direita. Deve fletir o cotovelo esquerdo e, com a mão do mesmo braço, segurar um haltere (fig.1).
Mantenha a perna esquerda paralela ao joelho direito e dobre ligeiramente o joelho.
Ritmicamente, faça oscilar o braço esquerdo em direção às costas e ponha o joelho esquerdo reto (fig.2).
Repita o exercício do outro lado.

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Passemos ao segundo exercício. Volte a apoiar uma mão na cadeira para evitar perder o equilíbrio.
De pé, com as pernas separadas e as pontas dos pés viradas para fora, curve-se lentamente, aproximando a pélvis do chão (fig. 3).
Levante-se lentamente, até recuperar a posição inicial (fig. 4).
Repita o exercício 20 vezes. Este exercício irá ajudá-la a manter a curvatura adequada da coluna (sem arquear as costas para trás) quando a barriga já estiver mais pesada.

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Peitorais, ombros e braços
Precisa de dois halteres de meio quilo ou de um quilo cada um.
Deite-se no chão de barriga para cima. Ponha algumas almofadas debaixo dos ombros para apoiar o pescoço e a cabeça.
Deitada de costas, dobre os joelhos e, com os dois halteres, levante os braços descrevendo um arco, até ficarem retos e perpendiculares ao peito (fig. 1).
Abra os braços, esticando-os lentamente e faça o movimento descrevendo um arco. Mantenha tenso este arco até sentir que os músculos das costas se esticam devido à tração que está a realizar (fig. 2). Repita o exercício ritmicamente 20 vezes.
Agora, coloque-se em posição sentada, aumente o peso dos halteres, dobre os cotovelos e aproxime-os do tórax (fig. 3) sem levantar os pés.
Levante os braços, mantendo os cotovelos fletidos (fig. 4). Repita o exercício 20 vezes.

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  BELEZA  

Apanhar sol

Os efeitos dos raios solares sobre a pele podem ser negativos se a exposição não for acompanhada das devidas precauções. No entanto, o sol também pode ser extremamente benéfico para melhorar alguns problemas de pele, especialmente a dermatite atópica.

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NEM PENSAR!

Eritemas e queimaduras
É necessário evitar a exposição intensa e prolongada aos raios ultravioleta quando a pele da criança já está irritada. O primeiro sinal é a vermelhidão persistente, também chamada eritema: os raios ultravioleta penetram nas camadas de pele mais profundas e sobreaquecem as células, que libertam substâncias inflamatórias (as citoquinas), dilatando os vasos capilares. A pele fica vermelha, inflama e torna-se mais fina e sensível. O eritema equivale a uma queimadura de primeiro grau, enquanto que a queimadura propriamente dita é considerada de segundo grau. Aparecem bolhas, mais ou menos grandes, na pele, que provocam grande mal-estar, pelo que a pele fica exposta a uma possível infeção. A queimadura solar modifica temporariamente a cor da pele, mas não deixa cicatrizes permanentes, ao contrário daquelas que são provocadas, por exemplo, por líquidos a ferver. Não obstante, se se produzir repetidamente, propicia um elevado risco de vir a desenvolver um melanoma na idade adulta, o cancro cutâneo mais maligno. Ao contrário de uma queimadura normal, aquela que é provocada pelos raios UV não “queima” apenas as células, também pode chegar a alterar o ADN.

PROTEÇÃO
É aconselhável não expor as crianças ao sol direto entre as 11h e as 16.30h, principalmente no caso dos mais pequenos, com menos de dois anos. Durante as outras horas, pode apanhar sol, mas sempre com protetor solar. Nos dias iniciais, é preciso utilizar um índice de proteção mais alto (50+), de preferência ecrã total, à base de óxido de zinco ou bióxido de titânio. A partir daí, o índice de proteção deve ser avaliado em função do fototipo de cada pessoa.

Herpes labial
Os raios ultravioleta também podem “acordar” o herpes, o vírus responsável pelo herpes labial. É habitual que apareça após a primeira exposição intensa à luz solar, depois do outono e do inverno, e em pessoas que já o tenham sofrido. Começa com umas bolhinhas minúsculas, que fazem comichão e se espalham em poucas horas, formando uma crosta bem característica. Este vírus nunca se elimina completamente do organismo, e a ação dos raios ultravioleta, que debilita o sistema imunitário, reativa o problema. O vírus volta a estabelecer-se na mesma zona, quase sempre nos lábios, uma zona do corpo onde as crianças têm problemas frequentemente.

PROTEÇÃO
O herpes cura-se por si só em cerca de dez dias, a menos que se intervenha nas primeiras 48h com o uso de um produto antivírico, que pode ser administrado por via oral ou tópica, Para evitar o reaparecimento basta utilizar um batom ecrã total durante os primeiros dias de exposição solar.

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Dermatite atópica
Juntamente com a água do mar, o sol pode ser uma excelente resposta ao problema da dermatite atópica (eczema infantil). Tanto é assim que os dermatologistas consideram que a combinação destes dois agentes constitui uma verdadeira forma de tratamento. Hoje em dia pensa-se que 10% das crianças sofre dermatite atópica, uma doença considerada de natureza alérgica, embora essa seja uma definição simplista. É, antes, um fator de constituição: a pele é mais porosa, perde hidratação com mais facilidade, seca e abre gretas. Como tal, também fica mais exposta aos diferentes fatores alérgenos, mas também a agentes infeciosos. Os raios ultravioleta desinfetam a pele e reduzem a sua carga bacteriana, para além de contribuírem para a redução do componente “alérgico”, já que eliminam, temporariamente, parte das células de Langerhans, que se encontram na linha da frente das defesas imunitárias. Assim, se a ação do sol for combinada com a da água salgada, os resultados são muito positivos. O sal também efetua uma importante ação antisséptica, pois penetra mais profundamente ainda, limpando os poros e os orifícios.

COMO TIRAR O MÁXIMO PARTIDO
A terapia do sol deve durar pelo menos 20 dias, o tempo que a pele necessita para se regenerar completamente. O ideal seria ir à praia nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, quando a radiação solar é menos agressiva. Os cremes ecrã total têm uma composição mais simples e garantem uma alta proteção, deixando passar a quantidade suficiente de raios ultravioleta, para que estes não percam a sua função terapêutica.

Psoríase
Esta doença tem na sua origem uma alteração genética que sempre se complica devido a um componente bacteriano e a um aumento da reação imunitária. O sol desempenha a função de antisséptico e, ao mesmo tempo, diminui o nível elevado das defesas imunitárias. A psoríase manifesta-se com pápulas vermelhas arredondadas, com limites definidos, e cobertas por escamas esbranquiçadas. É uma doença multifatorial, persistente e com tendência recidiva. Nas primeiras vezes o seu aparecimento pode ser subtil, semelhante a uma dermatite da fralda, mas mais resistente ou como uma espécie de caspa, para depois aparecer de forma mais evidente, após uma amigdalite estreptocócica, por exemplo.

COMO TIRAR O MÁXIMO PARTIDO
Para que os raios solares possam penetrar em profundidade e fornecer os seus benefícios, é necessário preparar a pele da criança utilizando cremes queratolíticos, ou seja, que possam desprender as escamas e facilitar a sua eliminação, como é o caso daqueles que contêm ácido salicílico.

Vitiligo
As crianças que sofrem de vitiligo apresentam zonas ou manchas brancas na pele, provocadas pela ausência de melanócitos (as células produtoras de melanina) mas podem apanhar sol sem preocupação. Mais, a ação dos raios ultravioleta é muito positiva, pois estimula a função dos melanócitos.

COMO TIRAR O MÁXIMO PARTIDO
É necessário proteger a criança com cremes solares de índice de proteção elevado, uma vez que, nessas zonas, a pele não se pode defender de modo natural.

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  PERGUNTA SOBRE…  

A cabeça do bebé

A cabeça do bebé é tão delicada como parece? Porque é tão importante controlar o seu crescimento correto? O que fazer se parece achatada? Conheça as respostas dos especialistas.

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1 Porque é que ao nascer a cabecinha do bebé parece tão delicada?
Ao nascer, os ossos do bebé são mais moles do que os de um adulto, e entre estes ossos podem notar-se alguns espaços vazios que pulsam levemente: são as chamadas fontanelas. A maior situa-se na parte superior da cabeça e tem forma de losango. Por trás, mesmo por cima da nuca, encontra-se outra, mais pequena e em forma de triângulo. A sua função é a de fazer com que a cabeça do bebé seja mais elástica e flexível, com o fim de facilitar a passagem do bebé pelo canal de parto e permitir um crescimento progressivo do crânio, à medida que o cérebro se desenvolve. Com o decorrer do tempo, os ossos do crânio vão-se soldando entre eles e as fontanelas vão fechando; algo que sucede durante os primeiros 18 meses de vida.

2 Porque é que o pediatra mede o perímetro craniano do bebé nas consultas de crescimento?
Juntamente com as medidas do peso e da altura, em cada consulta de rutina o pediatra regista também o perímetro craniano. Trata-se de um indicador importante no crescimento infantil e, entre outros, permite verificar o correto desenvolvimento do sistema nervoso central. Ao nascer, a circunferência da cabeça do bebé tem aproximadamente 35cm, com pouca diferença entre rapazes e raparigas. Ao ano o contorno craniano atinge já os 45cm.

3 Por vezes, a cabeça do bebé está mais achatada de um dos lados. A que se deve?
Ao nascer, algumas crianças têm a cabecinha mais achatada de um dos lados e mais volumosa do outro. O que, provavelmente se deve a uma má posição do bebé durante a vida intrauterina ou durante o trabalho de parto. Ainda que na maioria dos casos se trate de um problema com solução espontânea ao longo do tempo, alguns médicos recomendam consultar um osteopata, que, através de pressões suaves, restabelece o equilíbrio dos ossos cranianos.

 

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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