
GRAVIDEZ
Férias: 15 respostas às suas dúvidas
Da escolha do destino ao meio de transporte ou aos documentos a levar. Oferecemos-lhe as respostas às dúvidas mais frequentes, para que aproveite as férias ao máximo.

1 Qual é a fase da gravidez mais adequada para viajar?
Cada etapa oferece uma experiência única. Algumas futuras mamãs passam muito bem os primeiros meses da gravidez e estão mais cansadas no final. Pelo contrário, outras começam a gravidez com vários problemas e, mais adiante, sentem-se maravilhosamente. Em situações normais, pode viajar em qualquer altura, mas tendo em conta que o primeiro trimestre é o período mais delicado, já que o organismo materno tem de se adaptar à nova organização hormonal para acolher o embrião e, muitas vezes, sentem-se enjoos que poderão vir juntar-se aos que, por vezes, sentimos durante uma viagem. O segundo trimestre é a fase em que a mulher se sente melhor. O organismo materno já se adaptou à gravidez, os enjoos foram ultrapassados e o risco de aborto espontâneo já se reduziu. A futura mamã tem mais vontade de estar ativa e de viajar. Do mesmo modo, a ansiedade relacionada com um bom desenvolvimento da gravidez já diminuiu e o medo do parto ainda está distante. Pelo contrário, no terceiro trimestre o volume da barriga, juntamente com alguns incómodos típicos dos últimos meses de gestação, como as pernas inchadas, pode tornar as deslocações mais lentas e complicadas.
2 Mar ou montanha?
Se a gravidez está a correr bem, a mamã pode decidir livremente em função da sua preferência. Na praia, a exposição aos raios ultravioleta estimula a produção de vitamina D, fundamental para absorver o cálcio e o fósforo e fortalecer os ossos. Do mesmo modo, o mar atua como uma espécie de spray: sobretudo nas primeiras horas da manhã, liberta no ar uma grande quantidade de humidade e iodo, útil para limpar as vias respiratórias e estimular o funcionamento da tiroide. Fazer longos passeios à beira mar, com as pernas submersas até meio das coxas constitui uma massagem excecional para reativar a circulação das pernas, que costumam estar pesadas e inchadas.
Por outro lado, a montanha oferece paisagens inegavelmente relaxantes, além de ar puro e um clima fresco e nada sufocante. No entanto, é preciso ter cuidado: tanto no mar como na montanha deve evitar as exposições prolongadas ao sol, principalmente nas horas mais quentes do dia, e aplicar sempre um protetor solar de índice elevado contra os raios UV.
3 Qual é a altitude máxima permitida?
Quanto maior for a altitude, menor a concentração de oxigénio no ar. Se, além disso, se pratica atividade física, torna-se mais difícil respirar e pode sentir falta de ar. No caso de uma futura mamã, isto pode aumentar o risco de uma eventual hipoxia fetal, com os consequentes problemas para o bebé. No entanto, convém referir que a falta de ar só é percetível a grandes alturas, embora os médicos, por precaução, aconselhem a não ultrapassar os 1500 metros, 1700 no máximo, segundo o estado de saúde da mulher e a altitude em que vive habitualmente. Além disso, também devem ser evitadas as povoações demasiado isoladas de modo a que, em caso de necessidade, seja mais fácil e rápido chegar a um hospital.
4 Pode-se fazer trekking?
Durante a gravidez, passear, inclusive na montanha, é muito positivo, sempre e quando se façam percursos seguros, não acidentados, que não apresentem risco de quedas. É preferível caminhar com um passo leve e tranquilo, e parar para descansar sempre que sinta necessidade. Durante a caminhada, a futura mamã pode apoiar-se em dois bastões de trekking. Se forem utilizados corretamente, permitem descarregar no solo parte do peso que recai sobre as articulações da pélvis e das pernas, bem como tonificar a musculatura das pernas, das costas, do abdómen e do períneo, com os consequentes benefícios para o momento do parto.

5 Pode-se viajar de avião?
Sim, o avião é o meio de transporte mais seguro para enfrentar uma viagem longa porque, ao contrário do automóvel, não cria vibrações que poderiam estimular as contrações do útero. Se puder escolher o lugar, é preferível optar pelo corredor. Deste modo, terá uma maior liberdade de movimentos e a mamã pode-se levantar, pelo menos, de meia em meia hora, para esticar as pernas e caminhar um pouco. Também pode ativar a circulação sentada, através de simples exercícios de streching, esticando e girando os pés.
6 Até que altura da gravidez se pode viajar de avião?
Depende da companhia aérea, porque nem todas se regem pelas mesmas normas. A maioria deixa as grávidas embarcarem sem a necessidade de apresentar qualquer atestado médico até às 36 semanas, mas algumas companhias têm regras mais restritivas. Por isso, antes de fazer a reserva de voo, certifique-se no site respetivo sobre quais as condições de admissão. Para viajar nas últimas quatro semanas de gestação (ou no caso de gravidez de gémeos ou com complicações), é requerido um atestado médico que confirme o estado de boa saúde da gestante e a sua aptidão para viajar. Algumas companhias também exigem o documento internacional Medif, preenchido pelo ginecologista e válido por um período de sete dias a partir da data de emissão. Este documento pode ser obtido fazendo o seu download no site da companhia que o requer.
7 O detetor de metais é prejudicial para o bebé?
Os clássicos detetores de metais, utilizados nos controles de segurança dos aeroportos, geram um campo magnético que não é prejudicial para o feto.
Pelo contrário, se viaja para os Estados Unidos, encontrará os chamados body scanner, que utilizam raios X. É melhor evitá-los e solicitar um controle num detetor de metais normal.
8 Pode-se viajar de comboio?
Sim, claro, o comboio é um dos meios de transporte mais seguros durante a gravidez. A sua vantagem sobre os restantes é a excelente possibilidade de se levantar e passear pelo corredor sempre que lhe apeteça, caso o comboio não esteja cheio de gente. Dar uns passos de vez em quando, para esticar as pernas, é muito bom para reativar a circulação, principalmente se for um trajeto longo.
9 A quem nos devemos dirigir para obter ajuda com o transporte dos acessórios do bebé?
Nas principais estações de comboio e nos aeroportos há serviços de assistência aos passageiros. Basta dirigir-se ao balcão das informações com a devida antecedência para aceder a todos os detalhes deste serviço.

10 Pode-se viajar de barco?
Se falamos de travessias curtas, mesmo que sejam de algumas horas, para ir até uma ilha próxima, não há qualquer problema. Por outro lado, é preferível evitar os cruzeiros. Primeiro porque, devido ao movimento ondulatório, os enjoos podem manifestar-se com maior facilidade. Segundo porque, a bordo do navio, só viaja um médico de medicina geral, logo, em caso de emergência, pode não saber assistir um parto… em alto mar!
11 Como organizar a viagem de carro?
O carro é, sem dúvida, o meio mais confortável para se deslocar com autonomia, sem ficar dependente de prazos e horários. Também permite parar com frequência, para relaxar, caminhar ou ir à casa de banho.
É melhor viajar nas horas mais frescas do dia e ter sempre à mão algumas garrafas de água. Para fazer uma viagem inteligente, que permita evitar o risco de ficar preso no tráfego sob um sol ardente, antes de sair de casa, informe-se das condições do trânsito e, se possível, controle a situação a partir do automóvel, recorrendo ao telemóvel ou ao tablet. Também não deve esquecer-se de manter sempre o cinto apertado, com o cuidado de passar os cintos por cima e por baixo da barriga.
12 Como aliviar os enjoos, provavelmente agravados pelos movimentos do carro?
Para combater este problema, tenha sempre na carteira alguns rebuçados de gengibre ou um pacote de bolachas salgadas. Os enjoos também podem ser controlados se usar no pulso uma pulseira elástica anti-enjoo. Na sua parte interna há um botão que deve ser colocado sobre o ponto P6 (o centro da superfície interna do pulso, entre os dois tendões), reconhecido como o ponto de eleição para aliviar náuseas. Deitar num lenço uma gota de óleo essencial de menta e cheirá-lo também pode aliviar os sintomas.
13 Pode-se dar uma volta de mota?
Não, os veículos de duas rodas são desaconselhados ao longo dos nove meses de gravidez, não só porque as vibrações estimulam as contrações uterinas, mas, acima de tudo, porque em caso de acidente as consequências podem ser realmente graves.
14 Pode-se fazer uma hidromassagem na piscina do hotel?
Sim, em parte, porque a hidromassagem exerce vários efeitos positivos para a gravidez. Em primeiro lugar, oferece uma agradável sensação de relaxe, aliviando as pequenas tensões que, inevitavelmente, acompanham todas as gravidezes. Além disso, as borbulhas de água que “rebentam” sobre a pele estimulam localmente a circulação sanguínea e linfática, o que permite combater a retenção de líquidos e as pernas inchadas. A temperatura da água deve ser agradável, entre 32 e 37ºC. De outro modo, pode chegar a sentir uma forte inquietação ou uma descida brusca da tensão. Por este motivo, não deve ficar na banheira de hidromassagem mais de 20 minutos.
Pelo contrário, são desaconselhados os banhos turcos ou a sauna, porque as temperaturas elevadas alcançadas no interior das cabinas podem causar descidas de tensão.
15 Para terminar; o que não se deve esquecer?
Além do cartão de cidadão ou do passaporte em dia, é fundamental que leve toda a documentação relativa à gravidez, incluindo os exames e ecografias efetuados, bem como o contacto do ginecologista ou do obstetra que acompanham a sua gestação.
SAÚDE Um destino para cada problema O objetivo é passar umas férias tranquilas e, se possível, benéficas para a saúde das crianças. Eis um guia para escolher o destino, de acordo com o problema. Uma coisa é certa: ir de férias é sempre bom para toda a família, e não apenas do ponto de vista físico. Durante o ano não existem outras ocasiões para, pais e filhos, passarem tanto tempo juntos, para se conhecerem melhor e partilharem experiências positivas. Entretanto, se uma criança é alérgica a algo ou se teve algum problema de saúde recorrente ao longo do inverno, pode escolher um destino específico, que a ajude a melhorar. Contudo, as férias não devem ser “medicalizadas”, nem deixarem de ser dias de ócio para se transformarem numa espécie de “tratamento” obrigatório. Problemas de sono Asma alérgica (aos ácaros) Dermatite atópica Otites recorrentes

Infeções respiratórias
São um clássico que, regra geral, acompanha a criança assim que começa a fazer parte de uma comunidade.
• As crianças que tiveram constipações ao longo de todo o inverno, bem como amigdalites ou otites, na verdade, são quase sempre crianças saudáveis. Quando entram para o infantário, ficam em contacto com todos os micróbios presentes no ambiente. Deste modo, é frequente que, durante o primeiro e o segundo ano, sofram de rinites, faringites e bronquites. São, quase sempre, episódios virais, que não devem ser tratados com antibióticos.
• O que fazer durante as férias?
Não se deve preocupar demasiado, uma vez que o estado de saúde geral da criança é bom. Normalmente, durante o verão, a situação melhora, precisamente porque as crianças deixam de ir ao infantário.
OS DESTINOS IDEAIS
Tanto a praia, como a montanha são lugares adequados; o mais importante é que passem muito tempo ao ar livre. As infeções contínuas, mesmo sendo leves, podem ter danificado as mucosas das vias respiratórias altas. E a vida ao ar livre, num ambiente não contaminado e sem pó, contribui para as devolver ao seu estado normal.
Neste caso, há que desmistificar um ponto: o mar não deixa as crianças excitadas. O que as altera mais é, isso sim, o facto de passarem demasiadas horas seguidas debaixo do sol. No caso das crianças que não dormem bem, normalmente a insónia desaparece durante as férias. Em praticamente todos os casos, são episódios de origem psicológica; é suficiente estar com a mamã e o papá num ambiente mais relaxado para que tudo volte ao normal.
O DESTINO IDEAL
O importante não é tanto a escolha do destino, mas a organização do dia. Um erro que não deve cometer é saltar a sesta depois do almoço e submeter o seu filho a uma série de atividades intensas, pensando que isso o vai cansar e assim dormirá com facilidade. Nada mais distante da realidade!
É precisamente ao nervosismo e à excitação excessiva que se devem os problemas das crianças para dormir. Os melhores resultados conseguem-se organizando os dias de um modo descontraído, o que também será bom para os pais. Deste modo, a família vai redescobrir o prazer de estar junta sem ter nada de especial para fazer.
Os principais micro-organismos que causam os ataques de asma por ácaros precisam de humidade para sobreviver e, por isso, não são compatíveis com o clima seco do alto da montanha.
O DESTINO IDEAL
Não há qualquer dúvida: a montanha, a mais de 1500 metros de altitude. Não existe qualquer contraindicação para o que se pode fazer: os passeios e as caminhadas são perfeitos. As crianças com asma devem praticar atividades físicas, mas sempre de forma gradual e evitando esforços curtos e intensos. O mais importante é que continue a tomar a medicação, mesmo que pareça estar melhor e não tenha crises.
• Seja como for, as férias na praia não estão contraindicadas. Nadar é bom, quer pelo movimento que implica, quer pela ação de drenagem das vias respiratórias que exerce a água salgada. No entanto, nas localidades com praia os ácaros estão presentes tal como na cidade. Por isso é conveniente levar capas especiais para o colchão e para as almofadas, que os isolam da criança, bem como um acaricida. Também devem evitar os hotéis com alcatifas, onde proliferam estes micro-organismos.
Alergias respiratórias
As indicações variam em função dos agentes alérgicos aos quais a criança é sensível.
O DESTINO IDEAL
Se o seu filho for alérgico ao pólen, o local mais indicado é a praia. No entanto, deve ter em atenção quais são as plantas que lhe causam alergia, para que zona costeira vai viajar, em que locais crescem as plantas a que o seu filho é alérgico e em que época do ano se dá a polinização destas plantas.
• Do mesmo modo, é aconselhável escolher uma casa, ou quarto de hotel, que esteja na mesmo à beira mar, de modo a aproveitar ao máximo a ação de dispersão da brisa entre o mar e a terra.
• Se vai para a montanha, é importante recordar que o florescimento se atrasa devido ao clima mais rigoroso. Em altitudes elevadas é possível encontrar pólen nos meses de junho e julho, enquanto que, nas zonas de clima temperado, essa polinização já se deu no mês de maio.
• Se a criança é alérgica ao bolor, qualquer clima seco, seja mar ou montanha, é perfeito. No entanto deve evitar as zonas dos lagos.
Para este tipo de alergia cutânea, devem ser evitadas as localidades frias e húmidas, como as do Norte da Europa e, em geral, os climas que obriguem, mesmo no verão, a grandes agasalhos, como camisolas e impermeáveis, que não deixa a pele transpire bem.
O DESTINO IDEAL
O mar, sem dúvida. Graças ao sol e à vida ao ar livre, durante as férias na praia a criança costuma melhorar. Aconselha-se a vesti-la com roupas bastante leves, para que a pele respire. Como é óbvio, para obter todos os benefícios deste clima, é fundamental a exposição à luz solar de forma adequada, às horas recomendáveis, evitando os raios solares das horas centrais do dia, para prevenir queimaduras e golpes de calor.
• Também é excelente a combinação de praia com estações termais, desde que as águas sejam salso-bromo-iódicas. Os sais dissolvidos nestas águas têm uma ação anti-inflamatória e favorecem a regeneração cutânea.
É frequente que a otite seja recorrente porque não ficou bem curada, e não porque a criança tenha uma especial predisposição para sofrer deste tipo de problema. Por isso é fundamental que se dirija a um otorrinolaringologista para obter um diagnóstico e a orientação para o tratamento adequado.
O DESTINO IDEAL
• Se a otite se apresenta numa criança alérgica, bastará escolher o destino em função dos agentes alérgicos presentes, de modo a reduzir a coincidência das várias causas que a provocam.
• Por outro lado, se está relacionada com uma hipertrofia, quer dizer, com um desenvolvimento anormal das adenoides e das amígdalas, é aconselhável ir para a praia e fazer banhos de água salgada (se o ouvido não estiver inflamado), de propriedades ligeiramente antissépticas. Na piscina não, porque o cloro tem uma ação irritante.
• Se as otites forem provocadas por infeções frequentes das vias respiratórias altas (sobretudo as catarrais), qualquer destino pode ser bom, embora se deva dar preferência à praia, onde pode contar com uma maior estabilidade do clima.
SAÚDE Mais calor, menos apetite É um fenómeno que não a deve preocupar. O mais importante é escolher os alimentos adequados e certificar-se de que a criança bebe mais, para repor os líquidos perdidos. No verão, as crianças comem menos. Com o tempo quente, diminui a necessidade de calorias, uma vez que o organismo já não precisa de produzir calor para manter a temperatura corporal e “queima” menos quantidade do que quando está frio. Como consequência, a falta de apetite não deve causar preocupação; basta oferecer ao seu filho um tipo de alimentação que se adapte a esta estação. OS ALIMENTOS MAIS ADEQUADOS NÃO O OBRIGUE, HÁ DE ACABAR POR PASSAR AS FÉRIAS ABREM O APETITE MUITO EXERCÍCIO ENCORAJE-O A BEBER

• No verão a alimentação deve satisfazer duas necessidades: por um lado, não sobrecarregar o organismo com refeições demasiado elaboradas (principalmente no que se refere a gorduras), e, por outro lado, repor os líquidos perdidos ao longo do dia.
• As regras alimentares corretas, que devem ser seguidas por todas as crianças, aplicam-se tanto no inverno como no verão: a alimentação deve ser variada e composta por alimentos frescos.
• Não é preciso alterar os horários das refeições: ao almoço e ao jantar bastará dar preferência ao consumo de frutas e legumes, ricos em vitaminas e aos sais minerais que o organismo perde através da transpiração.
• Ao almoço pode oferecer à criança um prato único, mais rápido e menos complicado de preparar, seja uma massa fria com legumes ou a clássica salada russa. Ao jantar, queijos frescos e leves, carne magra, presunto e melão, peixe ou uma omelete.
Sempre que se proporcione, é conveniente que coma muita fruta fresca (que contém até cerca de 80% de água) e legumes amarelos e vermelhos (pimentos, tomates e cenouras), que são ricos em substâncias antioxidantes.
• No verão, as crianças têm tendência para ter falta de apetite. Esta mudança costuma assustar os pais, que perguntam ao pediatra se devem “reforçar” a alimentação do filho com vitaminas e sais minerais. Na verdade, não se trata de uma situação alarmante: quando a temperatura aumenta, a falta de apetite é um fenómeno natural e passageiro.
• Por conseguinte, não existe qualquer motivo para que a criança seja obrigada a comer contrariada. A criança tem mais autorregulação que o adulto: quando precisa de menos calorias, tende a consumir menos.
Durante as férias, como que por magia, a criança recupera o apetite, principalmente ao jantar, depois de ter passado toda a tarde na água ou a brincar na praia. O mesmo acontece no campo: aqui, o calor não é tão intenso e, além disso, faz exercício o que influencia o apetite. Só se a falta de apetite se prolongar por muitos meses, inclusive quando já não faz calor, é que se deve levar a criança ao pediatra, para que ele avalie a situação.
O melhor sistema para estimular o apetite é a atividade física, mesmo que não vá de férias,
• A atividade física deve ser sempre fomentada porque é muito benéfica para todas as idades. No verão é mais fácil incentivar a criança a mexer-se e a brincar ao ar livre, na companhia de outras crianças da sua idade.
• No entanto, é preciso tomar algumas precauções: nos grandes centros urbanos devem ser evitadas as áreas verdes nas horas mais quentes do dia, já que aí se registam níveis elevados de ozono. Pelo contrário, de manhã ou ao fim da tarde, tem carta branca para brincadeiras e passeios no parque, sempre com a precaução de levar uma garrafinha de água.
• No verão, as crianças correm o risco de desidratar. Por isso, têm de beber muita água ao longo do dia, desde que não esteja demasiado fria. Além disso, podem beber sumos naturais e batidos, a fim de aumentar a ingestão de líquidos.
• Não é preciso tomar suplementos de sais minerais: para as crianças saudáveis, basta estarem bem hidratadas e terem acesso a uma alimentação variada e equilibrada.
• Os primeiros sintomas de desidratação são o cansaço e a dor de cabeça. De modo a evitar estes problemas, a criança deve beber de vez em quando, mesmo quando não o peça. Os líquidos perdidos não se repõem imediatamente, uma vez que as crianças têm uma maior percentagem de água no organismo e este precisa de um pouco mais de tempo para restabelecer os níveis adequados.
ESCOLA DE PAIS 5 brincadeiras divertidas Veja como pode ajudar o seu filho a desenvolver as suas capacidades através de agradáveis passatempos. 1 Dançar agarradinhos 3 Mostre-lhe um espelho 5 Toca a levantar a cabeça! OBRIGADO POR LER

• Pegue no bebé ao colo, passe-lhe um braço por trás das costas e com a mão esquerda apoie delicadamente a sua cabeça no seu peito. A seguir, embale-o suavemente dando passinhos curtos, acompanhando o ritmo da música; primeiro, para a frente e para trás, a seguir, da direita para a esquerda e vice-versa. O seu cheiro, o bater do seu coração e os seus movimentos vão deixá-lo encantado.
2 Embale-o como se estivesse num baloiço
• Sente-se no chão com as pernas cruzadas. Coloque a criança sobre as suas pernas, segurando-lhe o pescoço com uma mão, e o rabinho com a outra. Baixe a perna direita e, depois, volte a subi-la. Repita o movimento com a outra perna, e assim sucessivamente. Vai ajudá-lo a desenvolver o equilíbrio.
• Ponha-se de costas para uma janela e sente-o sobre os seus joelhos, segurando-lhe a cabeça com o braço esquerdo. Mantendo-se de perfil para a janela, faça a luz incidir num espelho e dirija-a para a carinha do bebé. Se deslocar o reflexo de um lado para o outro, verá que ele segue os seus movimentos com o olhar. Este exercício é muito útil para fortalecer os músculos oculares da criança.
4 Faça-lhe caretas
• Deite-lhe a língua de fora, franza as sobrancelhas, sorria, abra e feche a boca… Verá que o seu filho vai tentar imitá-la. Deste modo, além de se divertir, o seu filho vai aprender a repetir a sua mímica facial. Esta capacidade vai servir para que comece, pouco a pouco, a interpretar as emoções dos adultos.
• Deite-o de barriga para baixo, enrole uma toalha e coloque-a sob as suas axilas, para servir de apoio. Agite-lhe sobre a cabeça um brinquedo sonoro ou luminoso. Verificará que ele mantém a cabeça e o busto erguidos. Este exercício ajuda-o a desenvolver os músculos do pescoço e a segurar bem a nuca.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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