
SAÚDE
10 conselhos para pequenos turistas
Um decálogo valioso com os conselhos dos pediatras para que passe umas férias à medida dos seus filhos

1 Como vestir a criança quando está calor, para evitar que transpire demasiado e que se queime com o sol?
As crianças devem vestir pouca roupa tal como nós, os adultos, fazemos no verão, com tecidos naturais como o algodão, que deixa transpirar a pele, e de cores claras, que refletem a luz do sol e, por isso, as deixam mais fresquinhas.
Braços e pernas devem estar a descoberto.
Para evitar queimaduras solares, aplique ao seu filho um protetor solar de índice elevado.
Também lhe pode colocar um boné com pala, para proteger a cabeça e os olhos do sol e que, se fizer muito calor, pode ser molhado com água fresca.
2 Que cuidados devemos ter quando levamos o nosso filho à praia?
Para evitar escaldões e golpes de calor, é preciso reduzir a exposição solar às horas mais frescas do dia. Se o bebé é muito pequeno, pode-se ficar na praia até às onze da manhã e, à tarde, a partir das quatro e meia ou cinco.
Durante as horas mais quentes, o melhor é regressar a casa pois não é suficiente proteger-se debaixo do guarda-sol, que não protege da reverberação solar na areia e na água do mar. Os protetores solares devem ser aplicados em toda a área exposta, incluindo o pescoço e as orelhas, antes de sair de casa. A sua aplicação deve ser renovada após cada banho.
3 O sol da montanha queima mais que o da praia? É preciso proteção extra?
Na montanha, o ar é mais escasso pelo que os raios de sol afetam a pele com mais intensidade. As precauções para proteger a criança são as mesmas: limitar a exposição às horas mais frescas, aplicar um bom protetor de índice elevado e renovar a sua aplicação de vez em quando, sem esquecer o pescoço e as orelhas, que são pontos frágeis a não descuidar, bem como pôr à criança um chapéu ou um boné com uma pala grande.
4 A partir de que idade a criança pode tomar banho no mar? É necessário um duche de água doce, após o banho?
Não há limite de idade para os banhos de mar, sempre e quando a água esteja limpa e não contaminada. Deve vigiar-se a criança enquanto nada ou brinca na água, mesmo que já saiba flutuar sozinha. Nos primeiros anos, os movimentos ainda são desastrados e facilmente acaba com a cabeça debaixo da água. Depois do banho, não é preciso lavar imediatamente o seu filho com água doce. Se a água do mar for limpa, a permanência do sal na pele, durante umas horas, tem um efeito benéfico.
5 O que fazer se a criança não gostar da comida local, durante as férias, e a rejeitar? Será melhor prevenir o problema, trazendo comida de casa?
A alimentação também é cultura. Provar a gastronomia de um local é uma forma de o conhecer melhor e de experimentar coisas novas. A menos que a criança tenha necessidades específicas, por questões de saúde, é preferível não levar comida de casa e deixar que ela prove tudo o que encontrar nas férias. Se, no início, se mostrar indecisa, não se preocupe: rapidamente se habituará. O importante é que toda a família viva o momento das refeições sem ansiedade, com alegria e despreocupação.

6 Até que altura da montanha se pode subir com uma criança? Deve-se subir pouco a pouco, de modo a que se habitue gradualmente?
Nos primeiros anos de vida, o sistema respiratório das crianças ainda está em desenvolvimento. Se for um bebé de cidade, habituado a viver ao nível do mar, o melhor é ficar-se por uma altitude máxima de 1200 metros, pelo menos nas primeiras vezes.
Não é preciso fazer a subida por etapas. Podem ser feitas breves excursões a altitudes mais elevadas desde que se tenha passado alguns dias a 1200 metros, antes de subir mais.
7 O que fazer se a criança engolir alguma água enquanto toma banho no mar ou se lhe entrar areia ou terra na boca enquanto brinca?
Não é preciso fazer nada, a menos que o elemento estranho lhe obstrua as vias respiratórias. Neste caso, é preciso fazer com que a criança tussa ou iniciar a manobra anti asfixia, que todos os pais deviam conhecer. Se as vias respiratórias estiverem livres não há nada a temer, ainda que o seu filho tenha engolido um pouco de água, terra ou areia. Nada lhe irá suceder.
8 Durante as férias, devemos manter o ritmo e os horários habituais da criança ou podemos deixá-la ficar acordada até mais tarde?
O mais importante é que descanse o suficiente, tendo em conta o facto de que, nas férias, a atividade física e a vida ao ar livre a cansam mais do que é costume. Por esse motivo, é provável que o seu filho queira dormir uma sesta depois de comer, mesmo que já tenha perdido esse hábito. Não faz mal que o deixe deitar-se um pouco mais tarde, mas não deve adquirir os hábitos dos adultos porque as necessidades de descanso de uma criança e de um adulto são diferentes.
9 Como conseguir que ele aguente melhor as viagens de carro?
No carro, o seu filho deve sempre viajar com um sistema de segurança infantil homologado e adequado ao seu peso, indispensável por razões óbvias para a sua proteção. Além disso, a cadeira infantil mantém a criança na melhor posição de modo a reduzir ao mínimo os sintomas de enjoo no carro. Pode dar-lhe a comer uma merenda ligeira antes de sair, evitando os alimentos indigestos, e programar várias paragens ao longo da viagem, para que se possa mexer um pouco e respirar ar fresco. O ideal é sair ao fim da tarde, quando está menos calor e a criança adormece mais facilmente.
10 Nas férias, que medicamentos e outros produtos devemos levar para pequenas indisposições?
Ao ir de férias com crianças, é conveniente escolher um destino onde haja assistência médica disponível para o que possa suceder. Na mala, pode levar paracetamol, para utilizar como analgésico e antipirético em caso de mal-estar. Também pode levar um desinfetante para pequenas feridas e um aplicador de amoníaco para tratar picadas de insetos ou alforrecas.
BELEZA Em passo rápido! Na gravidez, o aumento de volume do útero e as alterações hormonais tornam-se um obstáculo à circulação sanguínea, provocando inchaço e sensação de peso nas pernas. O que fazer? Hidratar, reafirmar e refrescar Mude o seu estilo de vida Métodos de depilação mais adequados As massagens que a ajudam
– A primeira coisa que é preciso fazer é nutrir a pele das pernas para melhorar a sua resistência e elasticidade. Aplique, duas vezes por dia, um creme hidratante, massajando com leves movimentos circulares. Este tratamento deve ser alternado com um produto reafirmante, que estimule o tónus dos tecidos e favoreça a microcirculação, prevenindo, deste modo, a dilatação dos capilares.
– Sempre que sentir as pernas pesadas, aplique também um creme ou gel com propriedades calmantes e refrescantes. O seu uso continuado proporciona alívio e assegura resultados duradouros.
– Beba, no mínimo, um litro e meio de água por dia. Tenha cuidado com o sal e as comidas gordurosas ou com muito condimentadas. Deve dar preferência a uma dieta rica em fruta e legumes, que ajudam a fluidificar o sangue.
– Utilize meias de descanso, que, ao aumentar a pressão, facilitam o retorno venoso, aliviando a sensação de inchaço e peso nas pernas.
– Caminhe em passo ligeiro, duas vezes por dia, um mínimo de meia hora e evite ficar demasiado tempo em pé. Quando estiver sentada, utilize um apoio de pés e mude de posição com frequência. Durma com as pernas ligeiramente elevadas.
– Máquinas de corte, manuais ou elétricos. Cortam os pelos da superfície e proporcionam uma depilação rápida e indolor. Na gravidez, não têm qualquer contraindicação.
– Cremes depilatórios. Destroem a queratina, a proteína que forma os pelos. Os seus componentes não são absorvidos pelo organismo, por isso podem ser utilizados na gravidez.
– Depiladores elétricos. Graças a um mecanismo em forma de espiral, pinças ou lâminas, arrancam os pelos de raiz.
– Cera a frio. Muito apropriada para pessoas com problemas de circulação sanguínea. Garante resultados duradouros.
– O palper rouler é uma massagem que ajuda a desinchar as pernas. Deite-se com as pernas ao alto e espalhe um óleo desde os tornozelos até às virilhas. Com o polegar e o índice, puxe levemente a pele das pernas, como se a estivesse a “despegar”. Termine passando as palmas das mãos abertas, de modo enérgico e circular. Permaneça com as pernas elevadas durante 15 minutos.
– Outra massagem muito útil é a drenagem linfática caseira. Apoie os dedos por trás dos joelhos e mova-os para trás e para a frente com movimentos rápidos, numa espécie de vibração. Repita o movimento nas virilhas e nas axilas. Esta massagem ajuda a eliminar os líquidos.
PARTO Reconhecer o início do parto Sente um esticão, depois outro… são parecidos com as cãibras e com as dores do período: serão as contrações do parto? Aprenda a interpretar os sinais do seu corpo. DE QUE FORMA COMEÇAM AS CONTRAÇÕES QUANDO IR AO HOSPITAL ¿VERDADEIRAS OU FALSAS? COMO DISTINGUIR AS CONTRAÇÕES Pelo contrario, no final da gravidez, as contrações estão mais organizadas: a princípio são leves e pouco regulares, e servem para preparar o colo do útero; depois aparecem com mais frequência e regularidade, ativando o trabalho de parto.

É importante que aprenda a reconhecer os sinais que indicam o início das contrações, e que ajudam a saber se o nascimento está próximo, e distingui-los das falsas contrações.
Deste modo, evitará preocupar-se antes de tempo.
• Um dos sinais que anunciam a iminência do parto é a perda do tampão mucoso: uma formação de consistência gelatinosa, com estrias cor-de-rosa ou vermelhas, que se devem à presença de gotas de sangue causadas pelo rompimento dos vasos capilares. Trata-se do muco que, até esse momento, fechava o colo do útero e que o isolava do mundo exterior. É preciso ter em conta que a saída do tampão mucoso não provoca dor, pelo que, por vezes, é impercetível. Também pode suceder que a perda do tampão aconteça uma semana a dez dias antes do verdadeiro início do parto; de qualquer modo, é melhor a futura mamã, no momento em que se aperceba disso, ir ao hospital para ser observada.
• Ao mesmo tempo, podem aparecer dores similares às do período, localizadas no fundo das costas.
• As verdadeiras contrações, que anunciam o parto com toda a certeza, reconhecem-se porque apresentam as seguintes características: têm um ritmo especial e sucedem-se a intervalos regulares, primeiro cada 15-30m; depois são mais seguidas e as pausas entre uma e outra contração são cada vez mais curtas.
• Uma vez iniciadas, estas contrações não param; a dor, causada por um contínuo “esticar” da musculatura do colo do útero, é de uma intensidade crescente e desaparece entre uma contração e outra.
As contrações podem surgir até uma ou duas semanas antes da eventual data do parto. Normalmente, a gravidez conclui-se no período entre as 38 e as 42 semanas.
• Para saber se é o momento exato para se dirigir ao hospital, é preciso medir a frequência e a duração das contrações.
• A frequência deve ser controlada medindo o intervalo entre uma contração e a seguinte, que normalmente, nas primeiras fases do trabalho de parto, se encontra entre os 15 e os 30m.
• Pelo contrário, a duração é calculada desde o início até ao final de cada contração, que, nas primeiras fases do processo, se estende por 15-20 segundos.
• O momento de ir para o hospital é quando as contrações se dão de dez em dez minutos e têm uma duração de 40-50 segundos.
Durante a gravidez, podem sentir-se contrações uterinas, frequentemente relacionadas com os movimentos do feto. Caracterizam-se por surgirem a intervalos irregulares; em geral não são dolorosas, mas parecem as cãibras do ciclo menstrual. Além disso, não são próximas umas das outras e podem parar de repente. É natural que este tipo de contrações alarme a futura mamã, mas, quando finalmente se torna claro que se trata de falsas contrações, o mais importante é não se alarmar e saber que estas também têm a sua função. Trata-se, na verdade, de momentos preparatórios, uma espécie de “ensaio geral” para habituar o útero às contrações, muito útil antes do trabalho de parto,
NUTRIÇÃO Sabores do mundo São pratos que costumamos chamar “étnicos”, mas cujos ingredientes encontramos, cada vez com mais frequência, nos supermercados. E, entre tantas especialidades novas para o nosso paladar, não faltam as que são particularmente indicadas para as futuras mamãs. GRÃO-DE-BICO…
…………………… CARIL…
…………………… ABACATE…
…………………… ANANÁS…
OBRIGADO POR LER

… À LIBANESA
Não que seja um alimento desconhecido, mas, com toda a certeza, é desvalorizado pela nossa cozinha, quando comparado com a importância que lhe é dada pelas gastronomias do Norte de África e do Médio Oriente. Nestes países, o grão-de-bico é oferecido às grávidas como complemento das proteínas animais, para suprir uma maior necessidade de aminoácidos necessários ao desenvolvimento do feto. Quando comparado com o feijão, têm a vantagem de causar menos problemas de inchaço intestinal, principalmente se são consumidos em puré, como é o caso do húmus, típico da cozinha libanesa.
HÚMUS
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… O SABOR DA ÍNDIA
No procedimento indiano de acompanhamento à gravidez, reserva-se uma atenção especial às recomendações higiénicas e ao uso das especiarias, de modo a garantir uma maior segurança dos alimentos. O pimentão, por exemplo, não é tido como um bom aliado da futura mamã; já o caril, na sua versão mais doce, pode ser bastante útil. Se consumido de forma moderada, possui uma ação estimulante das funções digestivas e proporciona substâncias protetoras importantes, como a curcuma, benéfica pelas suas qualidades anti-inflamatórias, antioxidantes e estimulantes do sistema imunitário.
Propomos-lhe uma receita para preparar com legumes.

LEGUMES MISTOS
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… DIRETO DO CARIBE
Durante a gravidez é fundamental consumir uma boa quantidade de gorduras, concretamente as “gorduras boas”, que também servem para a construção do tecido nervoso. Em Portugal, temos a sorte de consumir azeite virgem com normalidade, mas não há assim tantas zonas no mundo onde cresçam as oliveiras. Por isso, nos países caribenhos, além do peixe rico em Ómega 3, tornou-se popular o consumo do abacate, um fruto realmente especial uma vez que contém mais de 20% de gorduras, na sua maioria insaturadas, logo, “boas”.
Apresentamos-lhe uma sopa fria de abacate.

SOPA DE ABACATE
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UMA IDEIA DA TAILÂNDIA
A medicina tradicional tailandesa baseia-se no conceito oriental segundo o qual, para haver bem-estar, é preciso manter um equilíbrio adequado entre os opostos.
A gravidez, concretamente, é considerada como sendo um estado “quente”, que deve ser controlado dando preferência aos alimentos de natureza “refrescante”. Entre estes alimentos, o ananás merece uma atenção especial já que não só é rico em fatores vitamínicos e fibra, como também contém uma grande quantidade de uma enzima, a bromelina, capaz de favorecer a digestão das proteínas.
Da Tailândia, chega-nos um modo diferente de saborear o arroz, graças ao ananás.

KAS PAD SUPPAROT
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O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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