Dezembro 2017-3 | Revista O Meu Bebé

Dezembro 2017-3

Dezembro 2017-3

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XSAÚDEX

Conheça as doenças infecciosas
Febre e irritação cutânea são sinais que indicam a presença de possíveis doenças exantemáticas. Muito frequentes durante os primeiros anos de vida, várias delas podem ser prevenidas através das vacinas.

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São muito desagradáveis pois podem originar erupções cutâneas pruriginosas: pequenos pontos, manchas ou vermelhidões no corpo. Chamam-se doenças exantemáticas porque se manifestam com exantemas, quer dizer, erupções na pele. São típicas da infância e muito frequentes nos primeiros anos de vida. Tirando a escarlatina, são todas de origem viral pelo que não devem ser tratadas com antibióticos. Mas podem ser prevenidas com as vacinas indicadas.

RUBÉOLA
Trata-se de uma doença contagiosa desvalorizada durante muito tempo, uma vez que não origina complicações relevantes. No entanto, acarreta graves perigos quando o contágio se dá durante a gravidez e se transmite ao feto.
Como se manifesta
A maioria das vezes, começa com um leve estado febril e um mal-estar generalizado. Ao fim de dois ou três dias, aparecem pequenas pintas de cor rosa pálido em relevo, que alastram rapidamente ao rosto e ao tronco. Outro sinal é um visível inchaço dos gânglios do pescoço e da nuca.
Complicações

A rubéola é inofensiva para crianças e adultos, mas não para o feto.
Contágio

Pode acontecer a partir do momento em que surgem os sintomas e até que a erupção desapareça. O período de incubação dura 2-3 semanas a partir do momento em que se estabelece um contacto direto com o doente.
Prevenção
A vacina deve ser administrada aos 12-15 meses e aos 2-3 anos, junto com a vacina do sarampo e da parotidite, para evitar que as crianças, mais expostas ao contágio porque frequentam a creche, possam transmitir a doença às suas mães, caso estas estejam grávidas.
Tratamento
Não existe um tratamento especial. Basta combater os sintomas, a febre e o prurido, de acordo com as indicações do pediatra.

SARAMPO
É uma doença vírica muito contagiosa, que afeta as vias respiratórias e que pode apresentar complicações. Este facto justifica a vacinação, adotada já há algum tempo.
Como se manifesta
Costuma-se iniciar com os sintomas de um quadro de constipação: febre mediana, tosse seca, secreção fluida do nariz, inflamação da conjuntiva, e ardor e vermelhidão nos olhos. Nos dias seguintes estes sintomas vão piorando: a febre sobe, a tosse torna-se mais frequente e surgem manchas na boca. A partir do terceiro ou quarto dia surge o exantema, primeiro no rosto, formando uma espécie de “máscara” composta por manchas de cor rosa escuro, que se instalam atrás das orelhas, nas bochechas e à volta dos olhos, para, em seguida, se estenderem a todo o corpo, acompanhadas de garganta vermelha e dor ao engolir. Ao fim de três ou quatro dias, a erupção diminui e a tosse abranda e em oito a dez dias a doença cura-se.
Complicações
Podem ocorrer na fase final da doença e afetam um em cada seis doentes. As mais frequentes são:
Otite média, que se manifesta através de dor de ouvidos.
Broncopneumonia, que costuma afetar os mais pequenos.
Meningoencefalite, que afeta um em cada mil pacientes.
Contágio
Pode dar-se entre três dias antes do início da doença, até cinco dias depois de desaparecer a erupção.
Prevenção
A única prevenção válida é a vacinação, que deve ser feita aos 12-15 meses e aos 2-3 anos.
Tratamento
Não existe um tratamento específico, pelo que basta limitar-se a combater os sintomas, como a febre e os pruridos, seguindo as instruções do pediatra.

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VARICELA
Caracteriza-se pelas suas típicas vesículas. É provocada pelo mesmo vírus que o herpes.
Como se manifesta
É precedida por um pouco de febre e algumas vesículas muito pequenas, no centro das quais se forma uma bolha de líquido amarelado, que, depois, se transforma numa pequena crosta pruriginosa. À medida que secam as primeiras bolhas, aparecem outras dando à erupção um aspecto formado por pequenas manchas, vesículas e crostas. A erupção também afeta o couro cabeludo e as mucosas da boca, os olhos e os genitais. Se não houver complicações, a doença cura-se em 7-10 dias.
Complicações
Se a criança se coça muito, pode causar lesões graves e correr o risco de contrair infeções bacterianas. A varicela também pode dar lugar a outras complicações, ainda que mais raras, como a pneumonia, a miocardite (inflamação do músculo do coração), a miosite (inflamação dos músculos) e a encefalite.
Contágio
Pode ocorrer entre o dia em que surgem os sintomas e os 6-7 dias seguintes. O período de incubação é de duas a três semanas.
Prevenção
A melhor prevenção é a vacina. O Ministério da Saúde, de acordo com o que foi definido pelo Conselho Nacional de Pesquisa Médica e de Saúde (National Health and Medical Research Council) (NHMRC) recomenda que uma dose única da vacina contra a varicela seja dada a todas as crianças com 18 meses de idade. Crianças que tenham tido varicela são consideradas imunes e não precisam de ser vacinadas.
Tratamento
O Aciclovir, um medicamento anti-viral, demonstrou a sua eficácia quando administrado em doses elevadas durante as primeiras 24 horas em que aparecem as vesículas.

ESCARLATINA
É causada por uma bactéria, as estirpes eritrogénicas do estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que, além de provocar sintomas de amigdalite, produz uma toxina especial (a eritrotoxina) que origina as pintinhas vermelhas.
Como se manifesta
Febre, dor intensa de garganta e um mal-estar generalizado, são os primeiros sintomas. Durante os dias seguintes, também surge o exantema, com o aspeto áspero da pele e pintinhas vermelhas muito juntas. As zonas mais afetadas são as axilas, as pregas dos cotovelos e a pele em volta dos genitais. Também surge irritação na pele do rosto, exceto à volta da boca. O centro da língua fica branco e os lados vermelhos; depois fica avermelhada por completo e as papilas adquirem relevo.
Complicações
Mesmo que em casos muito raros, é possível que a infeção também provoque uma otite. Em casos ainda mais raros, pode surgir uma inflamação dos rins, que se manifesta, entre outros efeitos, pela cor vermelha que a urina apresenta.
Contágio
Pode acontecer desde o momento em que aparece a febre, até 24 horas após o início do tratamento com antibióticos.
Prevenção
Se a criança esteve em contacto direto com um doente, deve ser tratada como se já tivesse tido a doença.
Tratamento
Prescreve-se um antibiótico 24 horas após a manifestação dos sintomas. Se houver dúvidas a respeito do diagnóstico, convém fazer uma raspagem da faringe, para averiguar a presença do estreptococo.

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QUINTA DOENÇA
É conhecida como a “doença da chapada”, porque o primeiro sinal são as bochechas vermelhas, como se tivessem sido esbofeteadas. É mais frequente no verão e a sua causa é o Parvovirus B19.
Como se manifesta
As manchas surgem no rosto e no tronco, e, depois, nos braços e músculos. A quinta doença pode ser confundida com uma alergia porque o exantema pode reaparecer, inclusive depois de uma primeira fase de remissão. A exposição solar costuma agravar a erupção. Cura-se sozinha e proporciona imunidade.
Complicações
Nenhumas.
Contágio
Produz-se através da saliva durante a semana que precede a erupção. O risco desaparece quando surgem as vesículas. Esta fase dura 1-2 semanas.
Prevenção
Não existe vacina.
Tratamento
Basta combater a febre e o prurido.

SEXTA DOENÇA
Afeta as crianças com menos de dois anos, provocando febre superior a 39ºC.
Como se manifesta
Depois de três dias de febre, a temperatura baixa e aparece e erupção (pintinhas de cor clara no tórax e na cara), que desaparecem ao fim de um dia.
Complicações
Nenhumas.
Contágio
A causa é o vírus Herpes VI, que, muitas vezes, é transmitido por um adulto portador saudável. Nos primeiros seis meses de vida, o pequeno está protegido pelos anticorpos maternos.
Prevenção
Não existe qualquer método de prevenção.
Tratamento
Antipiréticos, para combater a febre.
O período de incubação e contágio
O período de incubação vai desde o momento de contágio até à manifestação dos primeiros sintomas. Quem já tenha contraído a doença pode contagiá-la um ou dois dias antes do surgir dos sintomas e da erupção na pele.

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Ioga: todas as suas vantagens

Esta disciplina milenar indiana ajuda-a em cada momento do caminho até à maternidade, desde a conceção até ao nascimento do bebé.

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EQUILÍBRIO SE QUER ENGRAVIDAR
O ioga incide no equilíbrio neurovegetativo, baseado na tensão entre o sistema ortossimpático que, com o stress, mobiliza a energia em caso de emergência ou de perigo, e o sistema parassimpático, que regula várias funções (nutrição, metabolismo, reprodução, resposta imunitária, motilidade intestinal e diurese), além de regular o relaxamento e o sono. Na prática, o ioga acaba com a produção de catecolaminas (as hormonas do stress) e ativa o sistema parassimpático, com efeitos relaxantes gerais, para benefício do sistema endócrino que controla as funções reprodutivas.

POSSIBILIDADES DE CONCEBER
Para favorecer a conceção é fundamental ter um estilo de vida adequado: desde uma alimentação saudável, com um maior contributo de ácido fólico, até à prática regular de exercício físico. Não podemos negar que, hoje em dia, as mulheres sofrem com mais frequência de irregularidades na menstruação e na ovulação. A culpa é do stress, que acarreta o estímulo contínuo do sistema ortossimpático. O ioga intervém sobre outro componente, o que regula as funções fisiológicas (ovulação incluída), restabelecendo o equilíbrio psicofísico. Para começar a notar os seus benefícios é preciso praticá-lo entre três a seis meses antes da conceção, com um bom instrutor, durante cerca de duas horas por semana. O ideal seria dedicar-lhe, no mínimo, meia-hora por dia.

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BEM-ESTAR DURANTE OS NOVE MESES
Quando praticado corretamente, o ioga não tem contraindicações para a gravidez, uma vez que os seus exercícios se baseiam na ausência de esforço e na busca do equilíbrio. Nos três primeiros meses, inspira-se em posições que favorecem o relaxamento, a capacidade de contenção do sistema genital e o equilíbrio do sistema renal, simbolicamente relacionados com o elemento “água” (crucial nesta primeira etapa precisamente pelo aumento de líquidos no organismo materno). Com a aproximação do nascimento, as posições favorecem a recuperação da contratura uterina face ao parto: neste momento, as posições passam a simbolizar o fogo, o elemento do poder criativo.

CONSCIÊNCIA NO PARTO
O hábito de se ouvir a si mesma valoriza o conhecimento inconsciente do corpo, que, mais adiante, se vai converter num guia instintivo para a dilatação e o parto. Algumas posições são favoráveis à descida do bebé, em função de diferentes fases. Quando a cabecinha do bebé começa a aflorar no canal do parto, as melhores posições são as que endireitam a coluna, atenuando a curva lombar e aumentando o diâmetro da zona superior da pélvis. Pelo contrário, durante a última fase da expulsão, a curva lombar deve ser acentuada, de modo a aumentar o diâmetro da zona inferior da pélvis. São ideais as posições agachadas ou de gatas, que, quando acompanhadas de uma respiração consciente, ajudam a reduzir a dor das contrações e a duração da dilatação.

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HARMONIA COM O BEBÉ
Os primeiros meses do pós-parto representam uma etapa muito delicada para a mamã, uma autêntica “reestruturação” da identidade psicofísica, pelo que o ioga pode ter resultados muito positivos. Neste período, reservar alguns momentos para a prática do ioga é fundamental para manter o equilíbrio interior e regenerar o organismo. Do mesmo modo, a massagem no bebé, algo cada vez mais generalizado, inspira-se na técnica do ioga de ativação de pontos energéticos específicos.
Hoje em dia, está demonstrado que a estimulação cutânea tem um efeito direto na maturação do sistema nervoso central e de todas as funções relacionadas, entre as quais a função intestinal, que, nos primeiros meses, ainda é muito imatura. Por este motivo, também pode aliviar as cólicas e a prisão de ventre, bem como proporcionar um sono tranquilo à mamã e ao bebé.

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Truques para ter + leite

A primeira regra é dar o peito ao bebé assim que ele nasce e estar perto dele para responder aos seus sinais de fome.

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PROCURA E OFERTA
Depois de garantir o bem estar do bebé durante nove meses, o organismo da sua mamã está naturalmente “predisposto” a continuar a alimentá-lo. Para estimular a produção de leite basta dar-lhe o peito nas primeiras horas do pós-parto e sempre que ele o pedir, quer dizer, cada vez que o bebé dê sinais de querer mamar: está inquieto, abre e fecha a boca, vira a cabeça como se estivesse à procura de algo, ou leva as mãozinhas à boca. A amamentação baseia-se num mecanismo de oferta e procura: quanto mais o bebé mama, mais leite é produzido. Para aumentar a sua produção, basta dar o peito com mais frequência. Nas primeiras semanas de vida, o bebé deve ser alimentado umas 8-10 vezes, ou mais, ao longo das 24 horas do dia, e não é preciso dar-lhe outros líquidos, para não interferir na fase de regulação. Por este motivo, não se aconselha o uso da chupeta no primeiro mês.

O CONTACTO PELE COM PELE
A lactância exclusiva a pedido garante à criança uma alimentação adequada. Mas, o que fazer se o bebé não procura o peito o suficiente ou se a mamã quer aumentar a produção de leite?
O contacto pele com pele é benéfico: encostado ao peito da mamã, o bebé sente-se atraído pelo seu odor e procura o peito mais vezes. Do mesmo modo, as tomas noturnas são também aliadas da lactância. O nível da prolactina (hormona que favorece a produção do leite) no organismo materno é mais elevado, e o bebé pode consumir até cerca de 25% da sua quantidade diária de alimento durante a noite.

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A MASSAGEM QUE AJUDA
A sua função é de estimular a produção de oxitocina, a hormona responsável pela secreção do leite. A mamã senta-se em frente a uma mesa deitando a cabeça sobre os braços, por sua vez apoiados na superfície da mesa, ou então senta-se “a cavalo” numa cadeira, com as pernas abertas e a cabeça apoiada nas costas da mesma. O papá massaja-lhe as costas, desenhando círculos nos lados da coluna. Os movimentos partem do pescoço e descem até à zona lombar, para voltar a subir.
Esta massagem induz um estado de relaxamento que favorece a subida do leite ou, em caso de obstrução mamária, facilita a sua descida antes da toma.

MEDICAMENTOS QUE PODEM AJUDAR
Se a produção de leite é escassa, pode-se recorrer a um medicamento cujo princípio ativo costuma ser utilizado para resolver alguns problemas gastro-intestinais, e cujo efeito secundário é o aumento da prolactina.
Uma vez que se trata de um fármaco destinado, principalmente, a outras finalidades, a sua administração deverá ser sempre prescrita pelo médico, e apenas em casos muito concretos. Pode, por exemplo, ser útil para as mamãs de crianças internadas nos cuidados intensivos neonatais, que se vêm obrigadas a utilizar a bomba de leite durante semanas, a fim de ativar a lactância e manter o ritmo de produção de leite, porém sempre por indicação e prescrição médica.

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UMA ALIMENTAÇÃO CORRETA
Os suplementos vitamínicos e as infusões podem ajudar a aumentar a produção de leite? Se a mamã pratica uma dieta equilibrada e variada, encontra nos alimentos todas as vitaminas e nutrientes necessários para o seu próprio bem-estar, sobretudo se escolher produtos saudáveis, da época e locais. Durante o aleitamento, a mamã precisa, em média, de cerca de 500-800 calorias extra por dia, o que pode obter comendo porções mais generosas ou petiscando entre refeições. Porém, como saber se o consumo de nutrientes essenciais é o adequado? Regra geral, basta adaptar-se ao seu apetite, se necessário, acrescentando pequenos lanches entre refeições, à base de fruta e verduras cruas. Deve evitar aperitivos e doces, já que têm um elevado grau energético, mas nulo do ponto de vista nutricional.

O SISTEMA DA ALTERNÂNCIA
Outra forma de aumentar a produção de leite baseia-se na lactância contínua alternada. A mamã dá de mamar ao bebé num peito, durante alguns minutos, e, quando o bebé o larga, dá-lhe o outro peito. A seguir, volta a dar-lhe o primeiro peito, para que continue a mamar, estimulando ainda mais o reflexo da oxitocina. Se repetir este processo várias vezes ao longo do dia, o nível de prolactina no organismo materno aumenta, com benefícios para a produção de leite.

Está constipada? Continue a amamentar, mas beba mais água!
Se a mamã se constipou, pode continuar a amamentar: mais, com o seu leite vai dar ao bebé os anticorpos específicos para combater os vírus. No entanto, há que ter cuidado com o risco de desidratar, o que poderia trazer consequências negativas para a produção de leite. O conselho é beber sempre que tiver sede, sem nunca deixar agudizar essa sensação. É preferível ter sempre uma garrafa de água à mão, ao lado do sofá de amamentação, e saciar a sede a cada toma.
E se a mamã precisa de tomar antibióticos? Este medicamento não é proibido durante a lactância (exceto a tetraciclina e as sulfamidas). O mesmo acontece com os analgésicos e os antipiréticos. De qualquer modo, antes de tomar um medicamento, convém sempre consultar o médico.

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XESCOLA DE PAISX

Está sempre doentinho…

Muco, febre, dores de ouvido… Durante o primeiro ano na creche, as crianças costumam adoecer com frequência para desespero dos pais. Vejamos algumas medidas de higiene que ajudarão a diminuir o contágio.

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 É que vai semana sim, semana não à creche!!!!…”, dizem, preocupadas, as mamãs. Isto é frequente no pré-escolar e no 1º ciclo.
O seu nível imunitário, sendo normal nestas idades, é ainda baixo em comparação com o das crianças mais crescidas e dos adultos. O nível ideal adquire-se por volta dos quatro anos e meio, cinco anos, a idade ideal, do ponto de vista pediátrico, para que a criança comece a frequentar a escola.
Não devemos dramatizar porque os nossos filhos sofrem tantas vezes de processos infecciosos, geralmente das vias respiratórias superiores, virais na maioria dos casos, e com poucas complicações. Na verdade, o problema que se coloca à família, mais que a gravidade do processo, é a questão de organização que pressupõe passar uma semana em casa: os avós, jovens, ainda trabalham, uma baby sitter é uma despesa incomportável, deixar a criança em casa de um familiar ou vizinho de confiança nem sempre é possível… Enfim, uma simples constipação pode transformar-se num verdadeiro problema socio-familiar.

COMO PREVENIR O CONTÁGIO
Os vírus respiratórios transmitem-se pela inalação de secreções respiratórias infetadas, mas, também, através das mãos e de objetos. Uma criança infetada, ao respirar, exala uma grande quantidade de vírus, contidos nas pequeníssimas gotas de saliva que expulsa. Se esta criança tocar no nariz e na boca, sabemos que estes mantêm os vírus vivos durante seis horas. Quando toca nas mãos de outra criança, transmite-os, e, se esta última também leva as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos, o contágio está em marcha. O mesmo sucede com os objetos, com a ressalva de que, nestes, os vírus não se mantêm vivos mais de uma hora. Daí a importância de lavar as mãos com frequência, tanto os portadores, como as potenciais vítimas de contágio.
A prática frequente de limpezas nasais com soro fisiológico ou um produto à base de água marinha pode ajudar a manter limpa e mais resistente uma das portas de entrada da infeção.

É melhor que a criança fique em casa?
A utilidade de afastar as crianças da escola ou da creche é, no mínimo, duvidosa e, muitas vezes, impraticável, já que estes vírus se transmitem dias antes de se manifestar o quadro clínico e até dias depois da sua cura clínica. No entanto, em plena doença, o estado geral da criança será o indicador de que pode ou não frequentar as aulas.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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