Agosto 2018-1 | Revista O Meu Bebé

Agosto 2018-1

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XDESENVOLVIMENTOX

Brincar na areia

O verão parece feito para brincar na praia. No meio do sol, do mar e da areia, o seu filho aprende muitas coisas novas. Enquanto brinca, treina a sua capacidade de manuseamento, relaxa, e estimula a sua criatividade.

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Manusear e amassar são atividades divertidas para qualquer criança. E a areia é um elemento magnífico para este fim. É um material que podemos definir como “simpático” e “generoso”: “simpático” porque é agradável ao tato e desliza entre os dedos; “generoso”, porque se transforma. Conforme esteja mais húmida ou seca, mais ou menos diluída, a areia permite desenvolver muitas atividades diferentes, adequadas às distintas fases de desenvolvimento e à evolução das competências da criança.

No entanto, até aos 12 meses, a criança ainda não pode aproveitar a areia como um verdadeiro instrumento de brincadeira. Há materiais mais adequados para antes desta idade. Por exemplo, o papel que se amassa, faz barulho e se rasga, mas que mantém sempre um aspecto compacto. Além disso, é preciso que o bebé tenha um mínimo de conhecimento e domínio dos movimentos do seu corpo, para conseguir manusear e controlar os grãozinhos de areia que caem e escapam por todos os lados.

Em seguida, vamos apresentar-lhe várias atividades que, em função da idade do seu filho, o ajudam a adquirir consciência das sua capacidades e a desenvolver a criatividade e a imaginação. E se a praia se pode transformar num verdadeiro laboratório didático (com toda a areia e água que se quiser, mas também conchas, pedras e pauzinhos em grande quantidade), isto não quer dizer que, se o pequeno fica em casa, tenha de se privar dessa oportunidade. Basta um pequeno espaço ao ar livre, um jardim ou uma varanda, um tapete de plástico no chão e um monte de areia.

SINTO, TOCO, DESCUBRO…

A partir dos 12 meses

MATERIAL: Areia e água.
PARTICIPANTES: A criança e o papá ou a mamã.
LOCAL: Ao ar livre (praia, um terraço, etc.)

Esta brincadeira baseia-se nas diferentes sensações transmitidas pela areia, seca e molhada: seca, ela desliza, escorrega e “foge” quando se fecha a mão. Pelo contrário, se estiver húmida, cola-se aos dedos. Depois, se se molha com mais água, fica mole e macia. Incentive o seu filho a experimentar para perceber as diferenças. Uma variante pode ser pintar uma pequena quantidade de areia (as tintas para pintar com os dedos são perfeitas): o pequeno vai-se divertir ainda mais.

OBJETIVO: Estimular a observação e o sentido do tato. Experimentar, a nível intuitivo, o conceito de consistência.

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ENTORNAR E MISTURAR…

Entre os 12 e os 18 meses

MATERIAL: Areia, água, pequenas formas de tamanhos diferentes, uma peneira, pás, ancinhos, etc.
PARTICIPANTES: A criança e o papá ou a mamã.
LOCAL: Ao ar livre (praia, um terraço, etc.)

Escolha recipientes com formatos, materiais e tamanhos variados, e convide o seu filho a experimentá-los: pode pôr a areia num baldinho e, depois, virá-lo (se a areia está seca, cai toda, mas se está molhada, não), ou então pode filtrá-la pela peneira. Também pode encher um balde com areia e outro com água e, depois, esvaziá-los para ver as diferenças, ou, até, misturar a areia com a água…

OBJETIVO: Apurar as capacidades de observação, desenvolver as competências manuais, estimular a percepção de matérias diferentes e experimentar o conceito de quantidade.

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SIGO AS MINHAS PEGADAS NA AREIA…

A partir dos 2 anos

MATERIAL: Areia.
PARTICIPANTES: Uma criança ou mais.
LOCAL: A orla do mar.

Brinque com o seu filho a deixar marcas na areia húmida: com os pés, as mãos, o rabinho, etc. Podem fazer marcas a dois (a sua mãozinha junto à da mamã, do papá ou do irmão mais velho), e também podem ir à procura de pegadas (por exemplo, de gaivotas ou de outros passarinhos). Para a criança, é muito importante observar as suas próprias marcas na areia e poder dizer: “Esta mão é minha” ou “este é o meu pezinho!”. Deixar a sua marca é ter uma prova concreta da sua existência.

OBJETIVO: Reforçar o sentido de identidade da criança. Experimentar, a nível intuitivo, o conceito de tamanho.

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SOU O REI DO CASTELO!

A partir dos 4 anos

MATERIAL: Formas de vários feitios, baldes variados, pás e ancinhos pequenos.
PARTICIPANTES: Um ou mais.
LOCAL: A praia.

Para construir um castelo, é preciso encher os baldes com areia molhada, na consistência adequada. Depois, há que prensá-la e nivelar a superfície, virar o balde rapidamente para não entornar parte do conteúdo e retirar o molde com cuidado. Cavar buracos para fazer “armadilhas” também é algo que diverte muito as crianças desta idade.

OBJETIVO: Pôr em prática uma estratégia para concretizar um projeto, conseguir um resultado graças à sua habilidade manual e descobrir a sua capacidade para dar forma a um material que não a tinha.

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XGRAVIDEZX

De carro, sem problemas

O uso de um dispositivo que garanta a posição correta do cinto de segurança, bem como o respeito por algumas regras simples, é fundamental para proteger o bem estar da futura mamã e do bebé. Estas são as recomendações do IMT.

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Na gravidez, o cinto de segurança é bom, ou perigoso, para o bebé?
Desde 2006, a grávida é obrigada por lei a usar o cinto de segurança sempre que viaja de carro, tal como qualquer outro passageiro. No entanto, há muitas futuras mamãs que questionam se não será prejudicial para o bebé. A dúvida coloca-se porque, em caso de acidente, o cinto exerce uma pressão repentina sobre o abdómen e o peito, o que poderia causar problemas sérios ao feto. Os especialistas recomendam o uso do cinto mas também assinalam a importância de o colocar de forma correta, entre os seios e sob o ventre, sobre as virilhas, evitando folgas. Há, no mercado, dispositivos que permitem manter o cinto nesta posição, sem diminuir a eficácia do mesmo. Deste modo, em caso de acidente, a pressão é feita diretamente sobre as ancas e não sobre a barriga e a placenta, evitando, assim, graves consequências. O uso destes dispositivos é aconselhado pelo IMT (Instituto da Mobilidade e Transportes) e é particularmente importante nos momentos chave da gestação: no primeiro trimestre, porque a quantidade de líquido amniótico ainda é escassa e um golpe frontal poderia causar hemorragias por desprendimento da placenta ou, mesmo, um aborto espontâneo se a futura mamã não tiver o cinto colocado corretamente; e também no terceiro trimestre, quando o grande tamanho da barriga torna mais incómodas as viagens de carro. Além disso, neste período, qualquer acidente ou travagem brusca pode causar lesões ao feto ou provocar um parto prematuro, devido à pressão que o cinto exerce sobre o abdómen.

As vibrações e os saltos do carro podem desencadear as contrações?
Normalmente não, se conduz numa estrada asfaltada. Ao contrário de alguns modelos antigos, os carros atuais contam com uma boa suspensão, o que minimiza as vibrações e evita os incómodos. Pelo contrário, a condução em estradas não asfaltadas, ou em más condições de piso, pode realmente causar problemas.

Os trajetos longos de carro são desaconselhados?
Não existe qualquer contraindicação para fazer uma viagem longa de carro, estando grávida, sempre e desde que se divida o percurso em várias etapas de duas horas, e aproveite para sair do carro e andar um pouco a pé. O risco dos percursos longos é o mesmo que o dos voos de longa duração: ficar muito tempo parada, com as pernas dobradas, torna a circulação sanguínea lenta e pode causar transtornos do retorno venoso, que, já de si, são mais frequentes durante a gravidez. Por isso, é necessário programar as paragens durante a viagem e esticar as pernas, mexendo-as e caminhando durante alguns minutos, para ativar a circulação sanguínea dos membros inferiores. Além disso, é conveniente que a futura mamã beba muita água ao longo da viagem, para fluidificar o sangue e combater os problemas circulatórios.


Como NÃO deve colocar o cinto de segurança se está grávida

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Assim, SIM

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A futura mamã pode conduzir durante toda a gravidez?
No primeiro trimestre, a sonolência, os enjoos e o cansaço fisiológicos, provocados pela ação das hormonas, podem ter influência na rapidez dos reflexos. Nesse período, a futura mamã pode conduzir mas é preferível que se limite a trajetos curtos e que evite as horas de ponta e os engarrafamentos. À medida que a gravidez avança, a condução é dificultada pelo tamanho da barriga. Aconselha-se que viaje acompanhada a partir da semana 30 da gravidez.

Qual é o lugar mais seguro para uma grávida?
Os assentos traseiros são o lugar mais seguro do carro. Em caso de uma colisão ou de uma travagem brusca, o condutor e o copiloto são as pessoas que correm mais riscos. Mas a escolha do lugar traseiro não exime de todo o perigo. Alguns dispositivos concebidos para colocar devidamente o cinto de segurança durante a gravidez incluem fixações Isofix, para que a futura mamã possa utilizá-los também nos assentos traseiros do veículo.

No caso de um acidente ligeiro, deve-se fazer uma ecografia de controle?
Com certeza. Independentemente da gravidade do acidente, a mulher deve ir às Urgências logo que possível para fazer uma ecografia e ser observada pelo médico, a fim de descartar lesões no feto, um eventual desprendimento da placenta, ou qualquer outra complicação.

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XRECEITASX

Deliciosas cerejas

Nos dias de calor, tudo custa mais a fazer, até mesmo dar de mamar ao bebé. Ajudamo-la a enfrentar este momento com serenidade.

GELADO DE CEREJAS

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INGREDIENTES – Para 4 pessoas –
– 700gr de cerejas
– 100gr de açúcar
– 150gr de manteiga
– 1-2 colheres de sumo de limão
– 3 claras de ovo

PREPARAÇÃO
1 Lavar as cerejas e reservar algumas para a decoração. Tirar os caroços e cortá-las em pedaços. Cozer por 10 minutos em fogo lento junto com o açúcar, o sumo de limão e cerca de 80ml de água. Coar as cerejas e passar no passe-vite. Reservar o sumo das cerejas num recipiente à parte e deixar arrefecer o puré obtido.
2 Bater as claras em castelo e juntar-lhes o sumo de cereja e o puré. Misturar bem e deitar a massa do gelado numa taça de metal. Cobrir com película transparente e deixar no congelador durante três horas, no mínimo. Mexer com um garfo a cada 30 minutos, para que não se formem cristais demasiado grandes.
3 Para servir, retire bolas de gelado e decore com as cerejas restantes.


GASPACHO DE CEREJAS E TOMATE

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INGREDIENTES – Para 4 pessoas –
– 300gr de cerejas
– 200gr de tomates (3 pequenos)
– 3 colheres de sopa de mel
– 1 colher de sopa de açúcar
– 1 colher de sobremesa de gengibre em pó
– 1 colher de café de canela
– hortelã-pimenta fresca

PREPARAÇÃO
1 Escaldar os tomates durante uns segundos em água a ferver, passá-los por água fria, pelar e retirar as sementes. Cortar em pedaços e colocar na batedeira.
2 Lavar as cerejas, tirar os raminhos e os caroços e juntá-las aos tomates.
3 Incorporar o açúcar, o mel, o gengibre e a canela. Triturar a velocidade alta e adicionar um pouco de água fria até obter a consistência de um gaspacho. Servir bem fresco, polvilhado com hortelã-pimenta fresca picada.


COOKIES DE CEREJA E CHOCOLATE

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INGREDIENTES – Para 25-30 bolachas –
– 100gr de cerejas secas
– 100gr de pepitas de chocolate preto
– 250gr de manteiga, à temperatura ambiente
– 200gr de açúcar mascavado
– 1 colher de sopa de açúcar baunilhado
– 2 ovos
– 300gr de farinha integral
– 100gr de farinha de aveia
– 1 colher de sopa de fermento
– 60-80ml de leite

PREPARAÇÃO
1 Bater bem a manteiga com o açúcar mascavado e o açúcar baunilhado. Juntar os ovos, um a um, sem parar de mexer.
2 Misturar as farinhas com o fermento e incorporar na massa. Misturar bem e acrescentar o leite necessário em colheres até obter uma massa homogénea e de consistência média. Juntar as cerejas secas e as pepitas de chocolate. Deixar numa taça coberta com um pano de cozinha limpo e deixar repousar por uma hora no frigorífico.
3 Pré-aquecer o forno a 200ºC. Forre um tabuleiro do forno (frio) com papel vegetal e reparta a massa em doses do tamanho aproximado de uma colher, deixando espaço suficiente entre elas. O mais certo é que tenha de fazer duas fornadas. Deixe cozer por 15-20 minutos. Quando estiverem douradas, ponha-as sobre uma grelha e deixe arrefecer. Guardadas numa caixa hermética, estas bolachas podem conservar-se por vários dias (8 a 10).


TARTE DE CEREJAS

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INGREDIENTES – Para 1 tarte –
– 200gr de farinha
– 80gr de manteiga
– 1 colher de café de sal
– 120gr de queijo-creme (tipo mascarpone)
– 2 colheres de sopa de amêndoas raladas
– 3 ovos
– 1/4L de natas líquidas
– 50gr de açúcar
– 1 colher de sobremesa de açúcar baunilhado
– 1 pitada de canela
– 1K de cerejas sem caroço
– 50gr de amêndoas raladas
– 30gr de manteiga
– 2 colheres de sopa de açúcar
– 200gr de natas para bater
– 1 colher de sobremesa de açúcar baunilhado

PREPARAÇÃO
1 Misturar a farinha e o sal. Juntar a manteiga fria em cubos. Misturar ligeiramente até obter uma massa arenosa. Adicionar o queijo e a água. Misturar bem. Fazer uma bola com a massa e envolver em película aderente. Deixar no frigorífico por 30 minutos.
2 Pré-aquecer o forno a 200ºC. Untar uma forma de fundo desmontável (com 28cm de diâmetro) e forrar com a massa. Picar a massa com um garfo, polvilhar com as amêndoas e reservar no frigorífico.
3 Misturar as natas líquidas com os ovos, o açúcar, o açúcar baunilhado e a canela. Dispor as cerejas no fundo da tarte e deitar por cima a preparação anterior. Levar ao forno por 40 minutos a 200ºC.
4 Aquecer a manteiga e o açúcar numa panela e retirar assim que o açúcar comece a caramelizar. Juntar as amêndoas, mexer bem e deitar sobre a tarte. Bater as natas com o açúcar baunilhado. Cortar a tarte em fatias e, sobre cada porção, colocar as natas batidas.

OBRIGADO POR LER
O MEU BEBÉ

Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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