

XDESENVOLVIMENTOX
Quando vai começar a…?
É muito bonito assistir aos progressos do bebé e vê-lo relacionar-se, pouco a pouco, com o mundo que o rodeia. Eis algumas das suas pequenas conquistas.

1. Chuchar no dedo
O bebé já o fazia dentro da barriga, inclusive desde o início do segundo trimestre da gravidez, por volta das 14-15 semanas. Mas então, porque é que, ao nascer, parece ter desaprendido a chuchar no dedo? Quando nasce, o bebé tem de readaptar todos os seus movimentos a um ambiente completamente diferente daquele a que estava habituado, no qual dispunha de um espaço reduzido, sem gravidade e numa posição contida. Por isso, vê-se obrigado a recalibrar os movimentos, quer dizer, a aprendê-los de novo. Por volta das oito semanas, é provável que o veja a levar a mãozinha à boca, apesar de haver crianças que o fazem logo a partir dos primeiros dias de vida, se forem colocadas em determinadas condições, ou seja, quando se pega nelas ao colo, de forma estável e protegidas como quando estavam no útero.
2. Olhar à sua volta
Assim que nasce, o bebé é capaz de focar o que está à sua frente, a uma distância de 20 a 40cm, o que, aliás, é o espaço que existe entre o seu rosto e o da mãe durante a amamentação. Tem uma grande atração pelos rostos humanos, pelos contrastes, as cores fortes e as figuras em movimento, que, quando estão a esta distância, consegue fixar e acompanhar com o olhar, mexendo os olhos ou a cabeça. Pouco a pouco, a sua capacidade de focar e identificar os detalhes vai aumentando e, por volta dos quatro meses, já é capaz de explorar o ambiente que o rodeia.

3. Mudar de posição enquanto dorme
Em geral, o bebé consegue mudar de posição sozinho, girando sobre si mesmo, por volta dos cinco meses. A partir de agora, há que ter cuidados especiais enquanto ele dorme, já que se pode virar e ficar com o rosto para baixo, aumentando o risco de morte súbita. Para garantir a segurança do seu filho durante o sono deve retirar do berço todos os brinquedos e peluches, evitar o uso de almofadas protetoras, e utilizar um colchão firme.
4. Abanar o chocalho
Brincar com o chocalho significa que já existe uma competência complexa. Requer um certo domínio da coordenação visual e motora, para além da motricidade fina adquirida. O bebé deve olhar para o chocalho, dirigir a mão na sua direção, apanhá-lo e sacudi-lo, para ouvir os sons que faz. Isto costuma acontecer por volta dos quatro meses, aproximadamente. O chocalho também ensina ao bebé a relação causa/efeito, ou seja, que cada ação tem uma resposta: ao agitar o chocalho , produz-se um som.

5. Sorrir intencionalmente
É possível ver o recém-nascido sorrir logo a partir dos primeiros dias, mas devemos saber que não o faz com intenção. O sorriso intencional surge entre o primeiro e o segundo mês de vida. Primeiro, o bebé sorri de volta a quem lhe sorri, e, mais adiante, já o faz para cativar a atenção, quando, por exemplo, vê a mamã aproximar-se. O riso, propriamente dito, não aparece antes dos três meses.
6. Segurar a cabeça
Esta capacidade varia muito de bebé para bebé. Digamos que se desenvolve pouco a pouco durante o primeiro mês (a posição em que a maioria dos bebés consegue levantar a cabeça é quando estão de barriga para baixo) e vai-se aperfeiçoando entre os quatro e os seis meses. Até aos seis, o pequeno já deverá ser capaz de ficar sentado de forma autónoma, sem precisar de qualquer apoio.

7. Dizer a primeira palavra com sentido completo
Por volta dos três ou quatro meses, o bebé costuma repetir os sons emitidos pela mamã ou pelo papá. Algum tempo depois, por volta dos seis meses, começa a primeira produção autónoma de sílabas, a chamada “lalação”. No fundo, é um treino para a função da linguagem, que irá resultar na primeira palavra com sentido (“mamã”, “papá” ou “titi” são as mais frequentes), por volta do primeiro ano de vida.
XPERGUNTA SOBRE…X Ictericia no bebé Tem só alguns dias de vida e a sua pele adquiriu uma tonalidade amarelada. Trata-se da icterícia neonatal, um fenómeno fisiológico que, regra geral, se resolve em pouco tempo. 1 Porque é que este fenómeno acontece? 2 Como tratá-la? 3 O que fazer se a icterícia aparece quando o bebé já foi para casa?

A icterícia fisiológica manifesta-se entre os primeiros 2-5 dias depois do nascimento do bebé. Acontece porque o organismo do recém-nascido está a destruir os glóbulos vermelhos fetais, para os substituir por novas células adequadas à vida fora do útero, o que causa uma abundante produção de bilirrubina. O fígado, que ainda não funciona em pleno, é o órgão encarregado da eliminação desta substância. Por consequência, a bilirrubina acumula-se no sangue, conferindo à pele e às escleróticas um característico tom amarelado. Em ocasiões raras a icterícia também se pode dever a uma incompatibilidade entre o sangue da mamã e o do bebé, ou a uma hormona presente no leite materno que interfere com a eliminação da bilirrubina.
Se o nível da bilirrubina não ultrapassa certos valores, não é preciso fazer nada porque, normalmente, a icterícia resolve-se durante as primeiras semanas de vida. Pelo contrário, se o nível for suficientemente alto para se tornar perigoso para o organismo do bebé, a bilirrubina deve ser desativada através da fototerapia. Trata-se de “banhos de luz” específicos, efetuados em berços especiais equipados com lâmpadas que ajudam a transformar a bilirrubina em substâncias inócuas e facilmente elimináveis pela urina.
Às vezes, este problema surge quando o recém-nascido já teve alta hospitalar. Neste caso, deve verificar a parte branca dos olhos do seu filho (escleróticas), e certificar-se de que a pele e as mucosas da boca têm uma cor rosada. Pressione também a sua pele para ver se permanece branca. Faça estes exames sempre à luz natural do dia. Se suspeitar que o seu filho tem icterícia dirija-se às Urgências: ali serão medidos os níveis de bilirrubina e tomadas as medidas oportunas.
XGRAVIDEZX Desperte os seus chakras Oferecemos-lhe uma sequência de sete posturas fáceis que ativam os nossos centros energéticos, favorecendo um bem-estar físico e psicológico imediato. Ioga significa união: a prática desta disciplina milenar indiana permite uma maior consciência do modo como a mente e o corpo constituem uma unidade. Todas as emoções e pensamentos influenciam o nosso organismo e o nosso estilo de vida. E vice-versa: todos os comportamentos físicos atuam na nossa mente. A futura mamã encontra-se, de modo espontâneo, num estado semelhante ao que pode ser alcançado praticando esta disciplina. Isto acontece porque, graças à criança que carrega no seu ventre, ela é naturalmente levada a uma maior introspeção e perceção do seu próprio corpo. EFICÁCIA NO CORPO E NA MENTE A MONTANHA Como se faz A GRINALDA Como se faz CONTRAINDICAÇÕES: se o seu filho, a partir da semana 34, ainda não deu a volta, pare de se agachar, para evitar que ele se coloque com o rabinho na direção do canal de parto. Também não deve adotar esta posição se teve de usar um colar cervical ou se sofre de hemorróides, varizes pélvicas, ou veias varicosas dolorosas. POSIÇÃO DO MACACO Como se faz A ÁRVORE Como se faz
Tudo o que sucede fora de si perde importância face à grandeza da viagem interior em que embarcou.
Não há no mundo inteiro união mais intensa que a que se cria entre uma futura mãe e o seu filho. Sendo um momento especial na vida, a gravidez faz emergir do mais profundo do ser uma fonte de energia capaz de libertar um sentimento único, o amor materno.
Nos cursos de preparação para o parto, através de diferentes posições (asana, em sânscrito) e de uma respiração consciente, as futuras mamãs entram rapidamente em contacto com a sua energia vital e com a do bebé, mesmo aquelas que nunca praticaram ioga antes. Apercebem-se de que a energia flui com mais ou menos força e aprendem a equilibrá-la e a ativá-la.
De acordo com a filosofia do ioga, ao longo da coluna vertebral existem sete centros de energia, os chamados chakras, situados à altura das sete glândulas endócrinas: as suprarrenais, as gónadas, o pâncreas, o timo, a tiróide, a hipófise e a glândula pineal. Ao alongar e abrir os chakras está a reforçar as glândulas correspondentes e a harmonizar a sua sinergia, determinando o bem-estar físico e psicológico. Seja como for, qualquer foco de energia possui a sua própria esfera de influência, que se estende na mesma medida ao corpo e à mente. Numa mulher grávida este facto assume contornos bem definidos. Vamos descobrir os sete núcleos da nossa força vital para os ativar com posições simples, que oferecem um benefício imediato e que podem ser praticadas a qualquer momento da gravidez.
O primeiro centro energético, chamado chakra da raiz, situa-se no períneo, a zona entre o ânus e os genitais. É ativado tanto no momento da conceção, como no do parto, dando à gestação e ao parto uma sensação de gravidade e conexão com a Terra. A sua energia atua, a nível físico, na saúde dos órgãos sexuais, da coluna vertebral e do sistema nervoso central. A nível mental, tem influência na força interior da futura mamã, bem como na sua capacidade de aceitar e adaptar-se às mudanças.
A posição da montanha é útil para reativar este chakra, uma vez que revitaliza a zona do períneo e favorece o desenvolvimento de uma grande força interior. Ajuda-a a não se dar por vencida nos momentos de depressão e descrença.
De pé, com os pés juntos, dirija a cabeça para o céu. Os braços, esticados, ficam ligeiramente afastados do tronco. Tome consciência do centro do seu corpo, distribua o seu peso por ambos os pés e certifique-se de que não há tensão nos ombros, no pescoço ou no rosto. Visualize a sua coluna vertebral reta e forte como uma montanha, cujo topo é a sua cabeça. Depois, imagine que os seus braços se esticam a cada respiração, até tocar com os dedos no chão. Durante o exercício, deve sentir que é uma montanha, com toda a sua estabilidade, potência e força – que vão crescendo em si a cada respiração. Esta posição não tem contraindicações.
O segundo centro energético chama-se chakra sacro e fica situado na zona pélvica, onde cresce, protegido na barriga da mãe, o bebé. A nível físico, a sua atividade influencia a pressão sanguínea, o equilíbrio dos fluidos e a sexualidade. Do ponto de vista psicológico, a energia deste chakra determina o nosso sentido de dedicação, preocupação e confiança nos outros e na vida em geral. Para reforçar este centro de energia, que acolhe e dá vida, pode fazer a posição da grinalda, agachada.
De pé, com as pernas ligeiramente afastadas, inspire profundamente e, ao expirar, agache-se e coloque os braços entre os joelhos. Mantenha os pés bem apoiados no chão e aguente essa posição durante algumas respirações. Em seguida, lentamente, esticando primeiro as pernas, volte à posição em pé. Esta asana abre a pélvis ao máximo e facilita a progressão do bebé durante as fases da dilatação e da expulsão no parto.
Esta é a posição que a maioria das mulheres no mundo escolhem espontaneamente para parir. Agachar-se com frequência durante a gravidez aumenta a mobilidade das articulações pélvicas e faz com que a pélvis tenha uma boa relação com a coluna vertebral, em termos de postura. O pavimento pélvico relaxa e o fluxo sanguíneo aumenta em toda a zona, tonificando-a. Se esta posição lhe requer esforço, não desanime. Apoie os glúteos num banquinho e desfrutará igualmente de todos os benefícios desta posição.
O terceiro ponto energético, o chakra do umbigo ou do plexo solar, fica situado à altura do pâncreas. A sua atividade influi fisicamente na digestão e, a nível mental, na autoestima e na determinação. Considerado o centro de gravidade do nosso corpo, o seu equilíbrio permite-nos expressar os nossos desejos e propensões. Recorda-nos a nossa personalidade, o facto de que, além de mães, somos também mulheres com necessidades a satisfazer, para lá da relação com os nossos filhos. A asana que reforça este centro é a postura inicial do macaco.
Sentada sobre os calcanhares, com o tronco reto e as mãos apoiadas nos joelhos, faça algumas respirações lentas e profundas. Depois, inspirando, erga-se sobre os joelhos e, expirando, leve a perna esquerda para a frente. Inspire e, depois, expirando coloque o peso do corpo para a frente, flexionando um pouco as pernas. O tronco está reto e as mãos diante do peito. Mantenha a posição enquanto faz algumas respirações e volte a sentar-se sobre os calcanhares. Continue a escutar a sua respiração e, quando a sentir calma e regular, repita a posição com a perna direita. Não existem contraindicações para esta posição.
O quarto centro energético situa-se à altura do esterno; é o chakra do coração. A sua energia gere a atividade cardíaca e a circulação sanguínea. A nível psicológico, influencia o altruísmo, o calor humano, a compreensão e o amor incondicional. A gravidez e a maternidade, por si mesmas, reforçam este chakra. A posição da árvore potencia-o.
De pé, com os braços ao longo do corpo, leve as mãos juntas à altura do coração. Depois, erga o pé esquerdo apoiando-o na perna direita, na zona do joelho. Todo o peso deve recair sobre a perna direita. Estenda os braços para cima, unindo as mãos por cima da cabeça. Mantenha esta posição, fazendo algumas respirações lentas e profundas. Visualize o pé que tem apoiado no chão como um tronco profundamente enraizado na terra. Você é uma árvore. Em seguida, volte à posição inicial e repita o exercício com a outra perna, levando o pé direito ao joelho esquerdo. Quando a gravidez já vai num estado avançado, pode fazer este exercício encostada a uma parede; deste modo pode-se segurar com as mãos. Não existem contraindicações para esta posição.
XTESTX É uma mamã diplomada?… x1x Como se vê como pessoa? x2x Quando brinca, com o seu filho, com plasticina, faz… x3x Os seus filhos perguntam-lhe “Que prenda queres para os teus anos?…” x4x Espera-a uma semana cheia de compromissos. Como se organiza? x5x O que pensa do futuro? x6x Aborrece-a mais que o seu filho: x7x Imagine que está perdida numa ilha e encontra um indígena cuja língua não percebe. Como faz para comunicar com ele? x8x Que livro gostaria que os seus filhos lessem? x9x O conselho mais sincero que gostaria de dar aos seus filhos sobre a vida é… PERFIL A: É NOTÁVEL PERFIL B: SOBRESSAI PERFIL C: QUADRO DE HONRA OBRIGADO POR LER
Claro que a perfeição não existe, no entanto a tentação de verificar até que ponto se aproxima do “seu” ideal materno é, no fundo, uma atitude lógica. Faça este teste e descubra se, nesta coisa de ser mamã, é de facto “a melhor da turma”.

A > Uma lutadora – vá para a questão 2
B > Uma mediadora – vá para a questão 3
A > Muitas bolinhas – vá para o nº 4
B > Uma pequena flor – vá para o nº 5
A > Uma caixa de lápis de cor – vá para o nº 5
B > Um jogo de vídeo – vá para o nº 6
A > Programa bem as tarefas – vá para o nº 8
B > Faz uma coisa por dia – vá para o nº 7
A > “Deixem o futuro dormir como merece. Se o acordarem antes de tempo, terão um presente ensonado” (Franz Kafka) – vá para o nº7
B > “O futuro pertence aos que acreditam na beleza dos seus sonhos” (Eleanor Roosevelt) – vá para o nº 9
A > Obedeça a uma ordem errada – vá para o nº8
B > Desobedeça a uma ordem correta – vá para o nº 9
A > Aprende a língua dele e ensina-lhe a sua – Perfil B
B > Inventa uma nova língua comum – Perfil A
A > Alice no País das Maravilhas – Perfil A
B > O Principezinho – Perfil C
A > Aprende a rir – Perfil B
B > Aprende a raciocinar – Perfil C
Sim, é verdade que não é perfeita… além disso perde a paciência de vez em quando e é a primeira a quebrar as regras impostas por si mesma, cedendo, por cansaço, às birras intermináveis dos seus filhos. Chega a sentir-se culpada quando acha que as outras mães são melhores. E, no entanto, prefere estar em paz consigo mesma e sente-se orgulhosa por ter inventado um modo de criar os seus filhos, talvez pouco ortodoxo, mas que vos permite viver bem uns com os outros. De qualquer maneira, nem sequer está muito interessada em tirar as melhores notas…
Que sorte ter senso comum e não se angustiar quando é impossível conciliar as suas obrigações de mãe com as suas necessidades de mulher! É raro que imponha uma regra às crianças antes de a ter explicado e sem ter escutado com atenção o ponto de vista dos seus filhos. A sua forma de ser mamã está em constante evolução. No entanto, tem de ter cuidado para não esperar demasiado deles. Também deve “perder” um pouco mais de tempo, brincando com eles. No fundo, tem toda a vida para lhes transmitir os sábios princípios que guarda dentro de si.
Parabéns pelo 1º lugar! De certeza que, quanto algo se lhe mete na cabeça, vai até ao fim e não apenas no seu papel de mamã. E, se tem de se comprometer a fundo, certamente dá o melhor de si mesma. É uma mamã que, quando decide instaurar uma regra, o faz rigorosamente, mas que nunca nega amor e cumplicidade aos seus filhos, na condição de se portarem bem. No entanto deve lembrar-se que uma mamã feliz, e de vez em quando um pouco distraída, erra menos que uma que quer sempre dar o máximo de si mesma, em qualquer circunstância.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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