4 meses | Revista O Meu Bebé

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X NUTRIÇÃO X

10 segredos sobre o desmane

A primeira papinha: um momento importante para o bebé e para a mamã. É o inicio de um percurso que, em poucos meses, conduzirá a criança a uma verdadeira autonomia.

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1  Quando devemos introduzir outros alimentos, para além do leite?
> Se o bebé for alimentado com leite materno,
vai estar preparado para a primera papinha por volta dos 6 meses.

Se, por outro lado, se alimenta de leite de fórmula, pode começar logo a partir de dois meses meses. O aparelho digestivo do bebé não está preparado, antes do dois meses, para receber outros alimentos além do leite.

A introdução de alimentos demasiado complexos antes do tempo pode favorecer o aparecimento de alergias.

Outro motivo para não antecipar demasiado o desmame é que, em geral, o bebé com menos de quatro meses ainda não consegue coordenar bem os movimentos da boca e da língua, e poderia ter dificuldades em deglutir os alimentos rapidamente.

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2  Que alimentos se devem introduzir primeiro?
> Costuma-se começar pela fruta (pera, maçã, banana e laranja)
simplesmente porque, graças ao seu sabor doce, são mais fáceis de aceitar pela criança. Mas, na verdade, nada impede que se comece pelos legumos, também digestivos e leves, começando pelos de sabor mais doce, como a cenoura, a batata e a abóbora.

A primeira papinha pode ser um puré de cenoura e batata, muito fino e diluído. Os legumes podem ser cozidos ou cozinhados a vapor e temperados com um fiozinho de azeite virgem. Depois, o puré pode ir sendo enriquecido com outros legumes e verduras, como abóbora ou feijão verde. Se não se detetarem sinais de alergias e o bebé aceitar bem o que lhe damos, pode chegar-se a compor um puré de legumes e verduras completas em duas ou três semanas.

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3  Quais os cereais que se devem dar em primeiro lugar?
> Os cereais são um dos primeiros alimentos
a dar ao bebé, juntamente com a fruta, a partir dos dois – seis meses. Deve começar-se pelos cereais que não contêm glúten, como o arroz, o milho, o painço e o sorgo. A princípio pode adicionar umas colheres de leite. Depois das primeiras experiências, vá aumentando a quantidade de forma gradual, introduzindo a sêmola e as massas pequenas, como as de letrinhas.

> Os cereais que contêm glúten (principalmente o trigo) não se oferecem antes dos seis meses. Só a partir dessa idade é que se pode dar ao bebé cereais como a espelta, a cevada ou a aveia.

4 Quando é que se dá a segunda papinha?
> Geralmente, a primeira papinha que se dá é a do almoço,
tanto por motivos práticos, como pelo facto de o ritual de dar mama antes de dormir ter um valor psicológico e acalmar bastante o bebé.

Um mês depois de começar com a alimentação complementar, os purés diários passam para dois e também se introduz uma papinha à noite.

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5 A carne é indispensável?
> A carne, que se começa a dar depois dos seis meses,
é um excelente alimento para o crescimento, mas não é indispensável. Trata-se de uma magnífica fonte de proteínas ditas “nobres” (ricas em aminoácidos essenciais, que o organismo não consegue produzir por si só), e fornece uma quantidade considerável de ferro.

No entanto, se o bebé não gostar, não há motivos para dramas: uma dieta composta por vegetais, cereais e legumes (sem pele e triturados), completada com laticíneos e, mais adiante, com ovos e peixe, garante de forma total e equilibrada todos os nutrientes de que o bebé precisa.

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6 Quais são as vantagens dos boiões?
> Por serem homogeneizados, são muito digestivos;
são totalmente seguros do ponto de vista higiénico (as matérias primas são muito controladas e a esterilização e conservação no vácuo asseguram a ausência completa de gérmes nocivos); são muito práticos e conservam-se facilmente durante muito tempo.

7 Quando introduzir o leite de vaca?
> A partir de dos três anos:
antes desta idade o intestino da criança ainda não consegue assimilar corretamente os nutrientes do leite de vaca.
Os peritos recomendam dar leite de crescimento às crianças com 1-3 anos,
já que tem mais ferro e vitaminas que o leite de vaca, mas é menos proteico, o que é uma vantagem: vários estudos vieram demostrar que um exceso de proteínas pode favorecer o desenvolvimento da obesidade infantil.

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8 E se o bebé tem sede?
> Durante o período de introdução de novos alimentos, o bebé deve beber muito.
De facto, os purés fazem com que aumente a quantidade de resíduos que têm de eliminar, e a água ajuda nesse trabalho. É preferível que lhe água oligomineral, devido ao baixo teor de sal.

9 Quando começo a dar-lhe peixe?
>
O peixe é um alimento excelente, mas também é um dos que mais causam alergias às crianças. Assim sendo, a sua introdução na dieta diária faz-se entre os 8 e 9 meses. Para começar, pode optar pelos boiões homogeneizados, ou então pelos peixes mais fáceis de limpar, como o linguado, a pescada, ou o badejo, a fim de evitar esse problema.

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10 E os ovos?
> Os ovos são outro alimento com elevado risco de causar alergia.
O que causa más problemas é a clara, razão porque se começa por dar só a gema, em pequenas quantidades (uma colherzinha), adicionada ao puré, e a partir de 9-10 meses de vida. A partir daí, vai-se aumentando, pouco a pouco, a quantidade, e serve-se ao bebé umas duas vezes por semana. Com um ano de idade, já lhe pode dar também a clara, bem cozinhada, pois o calor atenua os elementos alérgicos e facilita a sua digestão.

X NUTRIÇÃO X

Que cereais dar ao bebé

Provavelmente nesta idade o seu bebé poderá começar a comer os seus primeiros cereais. Mas por quais deve começar?

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CEREAIS SEM GLÚTEN

ARROZ
> O arroz é o cereal que fornece mais amido e na forma mais fácil de digerir.
É, também, uma importante fonte de energia e de proteínas, apesar de estas últimas não terem um alto valor nutritivo. Para compensar este defeito, basta enriquecer as proteínas do arroz com alguns legumes, ou então acompanhá-lo de carne, peixe ou queijo. O arroz fornece também muito fósforo e potássio, extremamente úteis para contrariar o cansaço, e exerce uma ação adstringente, pelo que se usa para o tratamento dietético da diarreia.

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> Quando começar? Pode dar-se arroz ao bebé logo no início do desmame, em papas, boiões ou até leite de arroz, já que não costuma provocar reações alérgicas ou intolerância. Mais adiante, pode ser dado em forma de grão, como acompanhamento de carne ou peixe, saladas ou sobremesas

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PAINÇO
> O painço é um cereal de grão muito pequeno e sabor suave e neutro,
o que faz com que seja bem aceite pelas crianças. É um dos cereais com mais ferro e magnésio, pelo que é particularmente indicado para casos de anemia, cibras musculares, fraqueza e cansaço. Tem também um elevado teor de vitaminas do grupo B (em especial a B1, B2 e B9, que chegam a ser o triplo de outros cereais), e em silício, o que o transforma num alimento ideal para fortalecer a pele, o cabelo, as unhas e os dentes.

> Quando deve ser introduzido? Pode começar-se pelas primeiras papinhas infantis, já que não contém glúten. Também se pode usar no pão e na prepação de certas massas especiais.

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MILHO
> O milho é outro dos cereais que não contêm glúten,  pelo que, junto com o arroz, é perfeito para as primeiras papinhas do bebé.  A sua composição química não é muito diferente da do trigo, mas o seu valor nutritivo é menor,  tanto na quantidade, como na qualidade das proteínas que contém. Apesar disso, constitui uma excelente fonte de carboidratos, e fornece vitaminas do grupo B e carotenos, pelo que é perfeito para o verão. O milho tem propriedades diuréticas importantes; é um laxante natural e ajuda a combater o nervosismo e as tensões.

> Quando pode começar a dá-lo ao seu filho? Pode começar a partir de dos 4-6 meses  em forma de papas de farinha, sêmolas ou em boiões. As papas de milho têm uma textura suave e um sabor doce, pelo que costumam ser muito bem recebidas pelos mais novos. O milho é também indicado para crianças celíacas, já que não contém glúten.

 

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CEREAIS COM GLÚTEN

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ESPELTA
> A espelta é a origem de todas as variedades de trigo atuais.
É cultivada há mais 7000 anos e foi, durante séculos, a base da alimentação humana. Os nutrientes deste cereal são muito fáceis de assimilar por parte do organismo. Por este motivo, é muito fácil de digerir mas cria um risco maior de alergias. A espelta é um cereal que se destaca pelo seu elevado teor em proteínas de gran valor biológico: ao contrário de outros cereais, contém os oito aminoácidos essenciais, como a lisina, necessários para o funcionamento correto do organismo. Também é uma excelente fonte de energia: graças à sua riqueza em carboidratos fornece muitos minerais, como o magnésio, o ferro, e o fósforo, e contém vitaminas importantes, sobretudo as do grupo B.
> Quando pode começar a dá-la ao seu filho? Ainda que em menor quantidade que o trigo, a espelta contém glúten, por isso o seu consumo só é aconselhado a partir dos seis meses. Pode começar pelas papinhas, muito bem toleradas pelos bebés devido ao seu sabor agradável e ligeiramente adocicado.

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AVEIA
> A aveia é o cereal mais calórico e energético,
o que a torna ideal para os meses mais frios e também para as crianças mais ativas: os seus hidratos de carbono são facilmente assimilados e de absorção lenta, proporcionando energia muitas horas depois de ser consumida. A aveia fornece uma grande quantidade de vitamina B e de minerais, como o magnésio, o fósforo e o cálcio, e rica em fibra, o que tem um importante efeito laxante. Também contribui para regular os níveis de colesterol e de açúcar no sangue, tendo ainda qualidades depurativas e tonificantes.

> Quando pode começar a dá-la ao seu filho? A aveia é um cereal que contém glúten, por isso o seu consumo só é aconselhado a partir dos seis meses. Pode começar pelas papinhas, geralmente combinada com outros cereais. Também se consome em forma de sopas ou purés, em boiões, e como leite de aveia, muito nutritivo e saboroso para os más pequenos.

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TRIGO
> O trigo é um dos cereais mais cultivados e consumidos do mundo,
e é o ingrediente de base para os produtos de panificação e doçaria (pão, bolachas, etc.). É um cereal muito proteico e fornece muita energia de longa duração. A parte de fora do grão de trigo, o farelo, é rico em fibra não digerível que, exactamente por isso, proporciona um bom funcionamento dos intestinos, evitando a prisão de ventre. ALém disso, é rico em minerais e vitaminas do grupo B.
> Quando pode começar a dá-lo ao seu filho? Pode dar-lho em forma de papas, farinhas, bolachas ou pão a partir de seis meses, tal como os outros cereais que contêm glúten.


X PSICOLOGIA X

A adaptação à creche

Se o seu filho começou a ir à creche, oferecemos-lhe alguns conselhos para ajudar à sua adaptação nos primeiros dias.

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O QUE DEVE FAZER
> O momento da entrada na creche é importantíssimo. Deve ser feito de forma muito gradual
e de modo a que sejam os pais a facilitar a aproximação do pequeno à sua educadora, como se se tratasse de uma amiga querida que ele vai conhecer. Este procedimento ajuda a criança a perceber, observando a atitude tranquila dos pais, a natureza destacada da relação, de modo a poder confiar nessa pessoa que  vai cuidar dela quando a mamã não estiver lá.

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> Na primeira conversa de contacto, antes da entrada propriamente dita, há que explicar à creche a história do seu filho, as suas experiências de separações anteriores, o seu ambiente e os seus hábitos de vida. Em termos práticos, deve falar da sua alimentação, do sono, da brincadeira (as suas atividades preferidas), etc.

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> Explicar à criança o que irá acontecer no dia seguinte é uma boa maneira de a preparar para a separação, por exemplo, antes de adormecer, como se se tratasse de uma história. Isto vai criar no pequeno a segurança de que a sua mamã irá voltar para o ir buscar. Deste modo, quando estiverem juntos de novo, poderão fazer muitas coisas interessantes.

> Existem algumas etapas fundamentais do crescimento da criança nas quais tudo se torna mais simples se os pais e a educadora colaborarem para a apoiar. A introdução de novos alimentos é um destes momentos, bem como a educação para o controlo dos esfíncteres ou o facto de não adormecer ao colo, e sim no berço.

> Nos primeiros três anos, as crianças precisam de pontos de referência sólidos para se sentirem seguras. Há hábitos (ou rotinas), que dividem o seu dia e que devem ser respeitados, já que é a partir destas pequenas certezas quotidianas que as crianças conseguem sentir-se seguras. É fundamental que as educadoras e a família mantenham intercâmbio de toda a informação possível, para recriar estes hábitos.

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O QUE NÃO DEVE FAZER 
> A separação que ocorre de manhã deve ser tranquila,
para criar uma sensação de continuidade entre a casa e a creche. Por vezes, para não termos de enfrentar a tristeza da separação, afastamo-nos do nosso filho depressa, quase às escondidas. No entanto, isto causa muita insegurança ao pequeno. Se ele não se quer separar da mamã de forma alguma, uma atitude tranquila, porém firme, vai convencê-lo a aceitar a situação com melhor disposição.

> Quando for buscar o seu filho, não se limite a perguntar às educadoras se comeu e dormiu. Deve também informar-se sobre as atividades desenvolvidas, o que é que ele achou mais divertido e com que amiguinhos brincou. Esta informação permite à mamã sintonizar-se com as emoções do seu filho.

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> Desde os primeiros meses, as crianças já se apercebem de que a mamã e o papá estão, ou não, convictos das decisões que tomam. Se se derem conta de que a relação deles com a educadora está em boa sintonia, se não pressentirem desconfiança ou ciúmes, conseguirão encarar a nova situação sem problemas e com serenidade. Uma das atitudes que os pais devem evitar é a de estar um pouco à defesa, com medo de serem julgados. Na verdade, trata-se de um receio partilhado, porque as educadoras estão conscientes de que o seu profissionalismo vai ser julgado constantemente. O melhor é superar estas reticências e colaborar para construírem juntos uma autêntica aliança educativa.

XSAÚDEX

Conheça as doenças infeciosas

Febre e erupção cutânea são os sinais que revelam a existência de doenças exantemáticas, mais frequentes quando o pequeno começa a ter contacto com outras crianças.

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> São muito incómodas porque causam erupções cutâneas pruriginosas: pontinhos, manchas ou vermelhidão na cara e no resto do corpo. Chamam-se doenças exantemáticas porque se manifestam por meio de exantemas, ou seja, erupções na pele.

> Tirando a escarlatina, têm todas origem em vírus, pelo que não devem ser tratadas com antibióticos. Mas podem ser prevenidas através da vacinação.

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SARAMPO
> Em que consiste.
Trata-se de uma doença vírica altamente contagiosa, que afeta as vias respiratórias e que pode apresentar complicações. Isto justifica a vacinação, o que já foi adotado há algum tempo.

> Sintomas. A princípio surgem os sintomas de um quadro catarral: febre mediana, tosse seca, secreção nasal fluida, inflamação da conjuntiva e comichão, e olhos vermelhos. Ao longo dos dias seguintes, estes sintomas vão-se agravando: a febre sobe, a tosse é mais frequente e aparecem manchas na boca. A partir do terceiro ou quarto dia, surge o exantema, primeiro no rosto, formando uma espécie de “máscara” constituída por manchas de cor rosa escuro e que aparecem atrás das orelhas, nas bochechas e à volta dos olhos para, depois, alastrarem a todo o corpo, acompanhadas pela vermelhidão da garganta e dificuldade em engolir. Ao fim de mais três ou quatro dias, a erupção diminui e a tosse enfraquece; em oito a dez dias a doença cura-se.

> Contágio. Pode dar-se entre três dias antes do início da doença até cinco dias depois de a erupção desaparecer.

> Tratamento. Não existe tratamento específico, pelo que só pode limitar-se a combater os sintomas, como a febre e o prurido, seguindo as indicações do pediatra.

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RUBÉOLA
> Em que consiste.
É uma doença infeciosa que foi desvalorizada durante muito tempo porque não provoca grandes complicações. No entanto, acarreta sérios riscos quando o contágio se dá durante a gravidez e é transmitida ao feto.

> Sintomas. A maior parte das vezes, começa com um leve estado febril e um mal-estar generalizado. Ao segundo ou terceiro dia aparecem umas manchinhas rosadas, em relevo, que cobrem rapidamente o rosto e o tronco. Outro sinal é o inchar visível dos gânglios do pescoço e da nuca.

> Contágio. Pode dar-se desde o momento em que os sintomas aparecem até ao desaparecer da erupção. O período de incubação dura entre duas a três semanas a partir do momento em que se estabelece o contacto direto com a pessoa doente.

> Tratamento. Basta combater os sintomas, a febre e o prurido, seguindo as indicações do pediatra.

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VARICELA
> Em que consiste.
Caracteriza-se pelas típicas borbulhas. É provocada pelo mesmo vírus que causa o herpes.

> Sintomas. É precedida de febre e algumas bolhinhas muito pequenas, em cujo núcleo se forma uma ampola de líquido amarelado, que depois se vai converter numa pequena crosta pruriginosa. À medida que secam as primeiras borbulhas, surgem outras, dando à erupção um aspeto formado por pequenas manchas, bolhas e crostas. A erupção também afeta o couro cabeludo e as mucosas da boca, dos olhos e dos genitais. Se não surgirem complicações, a doença cura-se em 7-10 dias.

> Contágio. Pode dar-se desde o momento em que os sintomas aparecem até aos 6-7 dias seguintes. O período de incubação dura entre duas a três semanas.

> Tratamento. O Aciclovir, um antiviral, demonstrou a sua eficácia quando administrado em doses elevadas nas primeiras 24 horas em que aparecem as borbulhas.

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ESCARLATINA
> Em que consiste.
É causada por uma bactéria, o Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, que, além de provocar os sintomas da amigdalite, produz uma toxina especial (eritrotoxina) que origina os pontinhos vermelhos.

> Sintomas. Febre, dores fortes de garganta e um mal-estar generalizado, são os primeiros sintomas. Durante os dias seguintes aparece também o exantema, com um aspeto áspero da pele e pontinhos vermelhos muito juntos. As zonas mais afetadas são as axilas, as dobras dos cotovelos e a pele à volta dos genitais. O rosto também fica irritado, exceto a zona à volta da boca. O centro da língua fica branco e os lados vermelhos; depois, fica completamente vermelha e as papilas ganham relevo. Se não for tratada imediatamente, a erupção estende-se ao tronco e às extremidades.

> Contágio. Pode ocorrer desde o momento em que aparece a febre, até às 24 horas depois de iniciar o tratamento com antibióticos. A incubação dura dois a quatro dias após o contágio.

> Tratamento. Vinte e quatro horas depois da manifestação dos sintomas, é prescrito um antibiótico. Quando há dúvidas sobre o diagnóstico, convém fazer uma raspagem da faringe para ter a certeza da presença do Streptococcus beta-hemolítico do grupo A.

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QUINTA DOENÇA
> Em que consiste.
Também é conhecida por doença da “bofeteada” porque o rosto apresenta um ar pálido e tumefacto. É mais frequente no verão e é provocada pelo Parvovírus B19.

> Sintomas. A erupção aparece no rosto e no tronco e depois nos braços e músculos. Uma vez que o exantema pode reaparecer, mesmo depois de uma primeira fase de remissão, esta doença é facilmente confundida com uma alergia. A exposição ao sol aumenta a erupção. Cura-se por si mesma e proporciona imunidade.

> Contágio. Dá-se pela saliva durante a semana que precede a erupção, e o risco desaparece quando aparecem as borbulhas. Dura entre uma a duas semanas.

> Tratamento. Basta combater a febre e o prurido.

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SEXTA DOENÇA (exantema súbito)
> Em que consiste.
Afeta as crianças com menos de dois anos, provocando febre acima dos 39ºC.

> Sintomas. Depois de três dias de febre, a temperatura baixa e aparece a erupção (pontinhos de tonalidade clara no tórax e na cara), que desaparece num dia.

> Contágio. A causa é o vírus Herpes VI, que, muitas vezes, é transmitido por um adulto portador saudável. Nos primeiros seis meses de vida, o bebé está protegido pelos anticorpos maternos.

> Tratamento. Apenas um antipirético, para baixar a febre.

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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista em duas semanas

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