13 meses

ALGUMAS REGRAS DE ALIMENTAÇÃO
> > As quatro refeições do bebé devem ter horários fixos. É importante que esta fragmentação da alimentação seja feita progressivamente para que o seu filho se comece a habituar ao ritmo das refeições em família.

> O almoço e o jantar são compostos por vários sabores, o que permite que a criança se adapte ao tipo de alimentação de toda a família e não se sinta diferente no momento de se sentar à mesa. As sobremesas também desempenham um papel importante para introduzir a fruta e os laticíneos na sua dieta.

> Os pratos devem fornecer amido, sais minerais e vitaminas. As massas e o arroz com verduras são duas opções ideais neste sentido. As verduras em pedacinhos também podem acompanhar a carne, o peixe ou outros alimentos proteicos.

> De vez em quando, pode oferecer-lhe um prato à base de cereais e legumes, útil se o seu filho não demonstra muito apetite, ou para as épocas do ano em que faz calor e não se necessitam tantas calorias. O mais importante é que seja um prato completo, com todos os nutrientes de que a criança precisa.

> Deve dar-lhe peixe cerca de 4 ou 5 vezes por semana, e em relação aos ovos, duas ou três vezes por semana é o suficiente.

> A fruta e a verdura, assim como o leite e os seus derivados, devem estar sempre presentes na alimentação do bebé.

> Regra geral, deve evitar os pratos muito elaborados e muito condimentados. Este tipo de pratos pode não ter um sabor agradável para a criança, causar-lhe irritações alimentares e ser difícil de digerir.

> Recorde que uma dieta saudável e equilibrada fornece todos os nutrientes de que a criança necessita.

É UM TERRAMOTO À MESA?
> Ainda que seja cedo para lhe ensinar “boas maneiras” pode, sim, limitar determinados comportamentos quando almoça ou janta. Quer pegar sozinho na colher da papa e, de repente, atira tudo sobre a mesa… Esta é uma situação muito comum, que submete a paciência dos pais a uma dura prova, mas é também a melhor ocasião para que a mãe e o pai estabeleçam algumas regras.

> Como? Sem gritos nem castigos, evidentemente, mas com o firme propósito de que se mantenha na sua cadeira até terminar a papa.

> Tenha em conta que cantar-lhe canções enquanto lhe dá de comer não anula o resultado que pretende conseguir: o jogo é um ótimo meio para impor regras às crianças.

NÃO QUER IR PARA A CAMA?
> O mais importante é garantir que o seu filho tenha umas horas de sono, e que a transgressão de um horário não se converta num hábito.

> Os pequenos rituais como o banho, contar-lhe uma história, dar-lhe um beijo ou acender-lhe uma luz, ajudam a adormecer. Mas se nem sequer estes mimos o conseguem convencer, é necessário apagar a luz sem duvidar e ter uma postura determinada e inflexível.

COMO AGIR
> Os pais não devem tratar esta atitude de um modo superficial e devem corrigir a criança para que aprenda onde estão os limites. No entanto, também é importante não atribuir mais importância do que aquela que tem realmente este gesto.

> Se mordeu outra criança, o melhor é distrair os dois pequenos “litigantes”, oferecendo-lhes uma boa alternativa na qual se possam concentrar.

> Depois, deve explicar-lhe que esse comportamento não é correto. Para isto, é importante repreender a criança com um “não” firme e decidido, sem risos ou piadas sobre este comportamento.

> É preciso ter sempre presente que a esta idade a capacidade de compreensão da criança é limitada.

> Nesta idade, não existe a intenção de magoar: por um lado a criança não é consciente do que está a fazer e ainda não é capaz de regular a intensidade das suas reações. Por outro lado, não se pode deixar que tenha este tipo de atitude, já que pode magoar as outras crianças.

QUAIS OS TIPOS EXISTENTES
> Criptorquidia verdadeira: é produzida quando o testículo não se encontra no escroto, pode ser apalpado no canal inguinal, mas não é possível fazê-lo descer.

> Anorquia ou testículos ausentes: neste caso, o testículo não se encontra no escroto, nem no canal inguinal ou no abdómen. Para obter um diagnóstico é necessária uma ecografia ou um exame cirúrgico.

> Testículo ectópico: quando o testículo está situado fora do percurso do canal inguinal, como numa localização subcutânea.

> Testículos não descidos: inicialmente, não estavam no escroto, desceram durante o primeiro ano mas voltaram a subir. Nestes casos, é necessário efetuar um acompanhamento até aos 5-10 anos.

> Testículo retráctil: quando o testículo não se encontra no escroto mas pode ser descido manualmente. É necessário efetuar um acompanhamento a longo prazo.

TRATAMENTOS
> Geralmente, o testículo desce durante o primeiro ano da criança, sem necessidade de qualquer tratamento, e será o pediatra quem efetuará os exames necessários nas diferentes consultas de rotina. Perante qualquer dúvida, pode solicitar uma ecografia para confirmar a presença, ou não, do testículo.

> Se passado o ano de idade a criptorquidia se mantém, existem dois tipos de tratamento. O mais utilizado é o cirúrgico, chamado orquidopexia, com alta probabilidade de êxito e complicações mínimas. O outro tratamento é hormonal, porém, menos efetivo e cada vez menos utilizado.

> Os riscos relacionados com a criptorquidia, como a infertilidade, o risco de cancro no testículo, a torção testicular, e a hérnia inguinal, podem ser prevenidos com o tratamento cirúrgico desta patologia.