12 meses | Revista O Meu Bebé

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X DESENVOLVIMENTO X

Primeiros passos: como o pode ajudar

Talvez com esta idade o seu filho já demonstre interesse em dar os seus primeiros passos. Como o pode acompanhar para que se sinta seguro?

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Por volta do ano de idade a criança começa a andar, e os seus passos, ainda inseguros, indicam um distanciamento dos pais, o que tem um valor real, mas também simbólico. É a primeira experiência na conquista da independentência, que deve ser incentivada e apoiada sem demonstrar uma ansiedade excesiva, mas, ao mesmo tempo, o pequeno explorador também precisa de saber que estamos preparados para voltar a agarrá-lo nos nossos braços. Explicamos-lhe como pode acompanhar as primeiras tentativas do seu filho, ajudando-o a diminuir a sua insegurança e a ansiedade da mãe.

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O QUE FAZER
> Inclusive antes de fazer um ano a criança já se pode pôr de pé
servindo-se de tudo o que encontra no seu caminho: sofás, cadeiras, camas … Uma vez que a posição erguida for conquistada, ela começa a deslocar-se de modo lateral e apoiando as mãos em algum elemento e, assim, cada vez adquire mais coordenação e equilíbrio. É o momento de o deixar experimentar, incentivando-o e demostrando orgulho nos seus progressos. A criança deve poder pôr em ação a sua curiosidade natural e caminhar até àquilo que a atrai sem muita inibição ou ansiedade.

> Quando a criança já se põe em pé sozinha, por vezes, tem dificuldade em voltar a sentar-se. Pode ensinar-lhe como o fazer, por exemplo: fletindo os joelhos para que entenda que essa é uma posição de “aterragem” mais suave.

> Agora que já se pode mover com mais liberdade, é preciso eliminar todos os perigos que estão ao seu alcance. Deve ser criado um ambiente que a estimule sem deixar de a proteger dos possíveis perigos. Como tal, observe a sua casa com olhos atentos e críticos, imaginando, como faria uma criança, que cada objeto se pode utilizar para subir ou segurar-se.

> Ainda que seja importante criar um espaço seguro para suas primeiras explorações, como por exemplo proteger adequadamente as peças salientes dos móveis, não é recomendável evitar todos os obstáculos. Pelo contrário, é bom que a criança aprenda a enfrentar e a ultrapassar as suas primeiras dificuldades. Aprender a andar não é só um ato motor, representa também uma etapa de amadurecimento psicológico que se reflete numa maior autonomia e segurança em si própria.

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O QUE NÃO FAZER
> É importante que o bebé se mova com alguma liberdade desde o início.
O instinto de exploração do ambiente é algo comum a todas as crianças. Ao ser excesivamente travado, pode induzir a criança a um comportamento passivo, inseguro, e de muito pouca confiança no mundo exterior, como se este fosse apenas uma fonte de perigos.

> As quedas fazem parte das suas vitórias. Quando isto acontece, em vez de correr a perguntar se se magoou, diga-lhe que o volte a tentar: este é um reforço que o faz ganhar segurança em si próprio e enfrentar os medos.

> Não permita que ansiedade seja a protagonista. Se não a consegue controlar, peça ajuda a outras pessoas. O seu papel é, especificamente, o de favorecer o distanciamento do seu filho para que ele possa explorar o mundo exterior quase sozinho. Se a mãe ou o pai tendem a inibir estes movimentos (como descer do sofá ou descer as escadas), uma segunda pessoa pode explicar ao filho como fazê-lo com segurança.

X DIVERSÃO X

Brincadeiras para bebés de um ano

Com um ano, os bebés já aperfeiçoaram a sua visão tridimensional e podem ver tão nitidamente como um adulto! Trazemos-lhe uma série de brincadeiras e jogos para quem tem um ano de vida!

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O bebé continua a progredir, tanto a nível da fala como dos seus passos, de modo que os pais terão de preparar toda a energia possível para aguentar o ritmo. Divirta-se, dê-lhe o seu amor e eduque-o. Nós ajudámos com propostas de jogos.

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OS SEUS PROGRESSOS
> Com um ano, os bebés podem observar as cores
e gostam da diversidade, tanto em casa como na rua, no parque ou no jardim de infância.

> Os bebés de um ano já podem agarrar objetos com o movimento de pinça (com os dedos índice e polegar). Os seus dedos ainda são algo rígidos, como tal, apenas conseguem segurar os objetos como principiantes que são.

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A torre vai cair!!!
> É muito fácil, divertido, e um dos jogos preferidos dos bebés.
Toda a família pode jogar, apenas têm de empilhar blocos ou cubos até conseguir uma torre e… ao ataque!! Permitir que o mais pequeno tenha o prazer de derrubar a torre depois de todo o esforço para a construir. É um jogo que os mais pequenos adoram repetir várias vezes.

O túnel de almofadas
> Este jogo é ainda melhor no inverno,
já que no calor do verão é menos provável ter tapetes em casa. Trata-se de construir um percurso em forma de túnel con almofadas e a ajuda do sofá (pode aproveitar a parte frontal para uma das paredes do túnel). A mãe ou o pai ficam na saída do túnel para incentivar a criança durante o caminho e recebê-la com um abraço à chegada.

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Bolas de sabão
> Pode fazer-se tanto no verão como no inverno,
mas o ideal é que seja no exterior, porque quando faz bom tempo é mais agradável. Só precisa de comprar o conhecido tubo das bolinhas de sabão em qualquer loja. Não se esqueça que o tubo deve ficar na sua mão, já que o bebé poderia engolir o líquido e sofrer uma intoxicação.

Bolas
> Jogar à bola está entre as brincadeiras dos bebés de um ano mais divertidas
e não pode ser esquecida. Como a criança ainda é pequena, é aconselhável brincar com ela no chão, frente a frente e com como pernas abertas en forma de “V”. Nesta posição, podem passar a bola um ao outro, atirando-a ou deixando-a rodar pelo chão (assim não sairá disparada para muito longe …).


X NUTRIÇÃO X

Já come tudo!

Por volta do primeiro ano, a criança já pode comer quase tudo. Deixamos-lhe alguns conselhos para garantir uma alimentação correta e equilibrada.

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> Uma vez finalizado o período da alimentação complementar, perto do ano de idade pode dizer-se que o seu filho já come de tudo e que pode começar a fazer parte do mundo da alimentação dos mais crescidos, ainda que se deva prestar atenção às necesidades nutricionais que correspondem à sua idade.

> A sua alimentação deve ser completa para garantir que recebe um fornecimento adequado de vitaminas, sais minerais, hidratos de carbono complexos, proteínas e gorduras. Como se consegue?

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CONSELHOS IMPORTANTES
> As verduras e a fruta fresca nunca devem faltar
na alimentação da criança.

> Deve dar-se preferência aos hidratos de carbono complexos: pão, arroz, massas, flocos de aveia e batatas.

> A criança deve consumir proteínas pelo menos uma vez ao dia: carne, peixe e ovos (não mais de duas vezes por semana), queijo e legumes.

> Os açúcares e as gorduras animais devem ser limitados.

> A partir de um ano, o leite de continuação dá lugar ao leite específico para crianças entre um e três anos.

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AS REFEIÇÕES PRINCIPAIS
Um dos requisitos que garantem à criança um correto equilíbrio alimentar é a regularidade dos horários e uma divisão adequada dos momentos que devem ser dedicados à sua nutrição.

> O almoço e o jantar continuam a ser as suas refeições principais. O pequeno-almoço não deve ser subestimado, pois tem uma grande importância energética, e o lanche deve ser algo rápido e simples.

> Também é importante manter uma certa regularidade dos horários. Os problemas como o nervosismo, cansaço e irritabilidade costumam estar relacionados com irregularidades dos tempos da alimentação

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E SE NÃO QUER COMER?
Quando uma criança rejeita a comida, aquilo que mais preocupa os pais são os aspetos relacionados com a sua saúde. Na verdade, é preciso distinguir entre uma falta de apetite real e as simples e normais situações passageiras.

É necessário ter em conta que:

> É normal que a criança, com um ano e meio de idade, tenha uma diminuição do apetite, pois o seu crescimento tende a estabilizar-se.

> Entre os 12 e os 18 meses, a dentição pode provocar incómodos. Por essa razão é natural que o seu filho coma menos.

> Durante a refeição deve evitar-se qualquer tipo de distração (por exemplo, que veja televisão).

> A criança deve “viver” o momento da refeição num ambiente sereno e sem ser forçada. No caso de rejeitar um determinado alimento, é preciso ter paciência e alternar este alimento com outros pratos, voltando a propô-lo depois de alguns dias e cozinhado de modo diferente, já que o paladar das crianças se modifica facilmente.

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Segunda gravidez: o que se modifica?

Agora que o seu filho já tem um aninho, talvez esteja a pensar numa segunda gravidez. Será diferente em relação à primeira? Respondemos às suas dúvidas!

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> Quando se pensa numa segunda gravidez é normal que surjam muitas perguntas. Será igual à gravidez do meu primeiro filho? Notarei os seus movimentos como antes? A dilatação dura menos? Respondemos às suas dúvidas!

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A BARRIGA CRESCE MAIS CEDO?
> >Sim. Os músculos do abdómen encontram-se um pouco mais relaxados,
logo, adaptam-se mais rapidamente às alterações da gravidez. Na primeira gestação, a barriga não é evidente senão ao quinto ou sexto mês; na segunda, é possível que a barriga se note por volta do terceiro mês ou no início do quarto.

O ÚTERO É MAIOR?
> Não. O útero não aumenta de tamanho após a primeira gravidez.
Com o segundo filho, irá aumentando, gradualmente e em cada mês, exatamente como da primeira vez.

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TEREI OS MESMOS PROBLEMAS?
> Sim e não. Os enjoos e a dor de costas irão provavelmente repetir-se
na segunda gravidez, já que se trata de questões derivadas das alterações produzidas no organismo feminino durante a gestação. Pelo contrário, se na primeira vez teve problemas sérios como a gestose, estes não têm necessariamente de se repetir.

NOTAREI OS MOVIMENTOS DO FETO MAIS CEDO?
> Sim. Na segunda gravidez os movimentos do feto notam-se mais cedo,
a partir da semana 14 da gestação, enquanto que a mãe pela primeira vez os nota por volta das 20-22 semanas. Na segunda gravidez, a mãe já experimentou esta sensação, por isso reconhece-a imediatamente.

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A DILATAÇÃO DURA MENOS?
> No segundo parto, o nascimento do bebé também implica esforço. No entanto será mais curto tal como a fase de expulsão, ou seja, o parto propriamente dito dura menos. Geralmente, com o primeiro filho podem passar, inclusive, 24 horas desde o início do trabalho de parto, com o segundo o tempo necessário diminui para metade.

AS ÁGUAS ROMPEM ESPONTANEAMENTE?
> A rotura de águas espontânea é algo completamente acidental,
se o trabalho de parto se iniciou deste modo na sua primeira vez, não tem porque se repetir com o segundo filho.

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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista no próximo mês

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